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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

OS POUCOS

O motivo pelo qual você quer Jesus é importante

JESUS É UM EGOCÊNTRICO?

ABANDONADO POR DEUS

SALVOS SOMENTE PELA FÉ

segunda-feira, 11 de julho de 2011

MEDITAÇÕES SOBRE O EVANGELHO SEGUNDO MATEUS - XXII

O SERMÃO DO MONTE – VI
ONDE ESTÁ O SEU CORAÇÃO – PARTE 2 (Mt 6.22-24)




Por Alessandro Costa Vieira

Seu olho é bom ou mau?: Os judeus usavam o olho figurativamente num sentido moral; ter "olho mau" significava ter uma visão distorcida das coisas. O indivíduo que pode focalizar ambos os olhos claramente num determinado objeto, vê-o sem distorção; mas o que não tem capacidade de focalizar ambos os olhos tem visão distorcida. O problema físico da visão distorcida ensinava aos judeus uma verdade espiritual profunda: o homem pode ter uma visão pervertida das coisas e não entender sua verdadeira natureza, seus verdadeiros valores, ou sua verdadeira dignidade. Assim, ter uma visão clara, não distorcida ― ou, como diz nosso texto, "boa" ― significava uma perspectiva adequada. O contrário disto era visão dupla, ou ponto de vista distorcido. Este conceito judaico provinha de diversas passagens do Antigo Testamento. Nas leis que regem as condutas sociais dadas por Moisés aos filhos de Israel constam vários exemplos do que é ter um olho mau (Dt 1 5.7-9). Moisés ensinou aos filhos de Israel que tinham responsabilidade para com o irmão necessitado. Se a necessidade de um irmão chamasse a atenção de alguém e este lhe fechasse o coração e se recusasse a dar-lhe o de que necessitava, tal pessoa tinha um coração perverso. Esse indivíduo estava cego, e sua visão distorcida pela ganância. Admitia a necessidade, mas amava suas posses ao ponto de recusar contribuir para a necessidade do irmão. Moisés disse que tal atitude era prova de coração mau. O olho mau, da mesma maneira, revelava visão distorcida das coisas e refletia perversão moral.
A mesma verdade é apresentada em Provérbios 23.6-7, neste texto Salomão falava do banquete de um homem rico. Se ele tiver olhos malignos, ressentir-se-á do alimento que você come e o coração dele será controlado pela amargura. Ele pode ter abundância, mas chora o que você come. A mesma verdade se encontra, também, em Provérbios 28.22. Vale frisar: o homem que se curva a qualquer esforço para acumular bens materiais tem olho mau, visão distorcida do valor e permanência da riqueza. Ele acha que reterá a riqueza para sempre e não percebe. Como diz Paulo, que nada trouxe para este mundo, nem poderá levar dele coisa alguma (1Tm 6.7). Quem tem o olho mal toma o que é passageiro e lhe atribui valor eterno. Essa visão distorcida, disse Salomão, revela "olho mau". Desses textos do Antigo Testamento vemos que embora as palavras do Senhor nos pareçam estranhas porque não usamos as mesmas expressões idiomáticas, na mente dos seus ouvintes elas continham um conceito bem firmado. Nosso Senhor disse: "São os olhos a lâmpada do teu corpo." É o olho que traz luz de modo que o homem possa ver. É axiomático que onde não há luz não se pode ver. Nosso Senhor ensinou a lição moral e ética de que, se não houver luz vinda de Deus, não pode haver interpretação adequada do que tem verdadeiro valor. Até que a luz de Deus brilhe sobre algo, não conhecemos seu verdadeiro caráter.
Ora, visto que esses judeus tinham uma opinião distorcida do valor dos bens materiais, nosso Senhor teve de dizer: "Se, porém, os teus olhos forem maus [como são, se tiverem uma opinião distorcida do valor dos bens materiais], todo o teu corpo estará em trevas" (6.23). Aquilo que os judeus julgavam ser bênção de Deus, Jesus disse que era prova de uma visão distorcida das trevas interiores. Então a visão errada do que de fato é valioso demonstra que todos os conceitos da pessoa estão errados.
Ser avarento era distorcer a visão. Se alguém era avarento, o olho da alma estaria cego. Porém os fariseus ignoravam tais ensinamentos, e nosso Senhor disse que eles estavam em cegueira ou em trevas.
Se a pessoa não tiver visão correta das coisas materiais, terá visão distorcida da vida como um todo. Se ela tem visão dupla concernente às coisas materiais, adotará um conjunto de alvos inteiramente falsos para a vida. Mais cedo ou mais tarde a pessoa se sujeitará às coisas materiais, e elas a escravizarão. A ganância pelas coisas ou pelo dinheiro é um senhor muitíssimo implacável. Os desejos dos entes queridos; as necessidades dos parentes e amigos; as exigências do país, da honra, do conforto e até da própria saúde podem ser menosprezadas; o homem abandona tudo quando a aquisição de dinheiro se torna a obsessão da vida. A avareza é o senhor mais impiedoso do mundo. Jesus encareceu este ponto ao dizer que ninguém pode ser fiel a dois senhores ao mesmo tempo (Mt 6.24).
"Riquezas" ou "Mamom" é uma personalização do principal rival de Deus ― dinheiro ou bens materiais. Nosso Senhor considerava a aquisição de riquezas como um alvo que leva o homem à escravidão, que o impede de desincumbir-se de sua responsabilidade de servo de Jesus Cristo. Pelo contrário, ele se escraviza ao dinheiro e não pode servir a ninguém mais, muito menos a Deus. Quando o homem é consumido pela paixão do acúmulo de bens materiais, não há lugar para outro amor. O Senhor não condenou a posse de riquezas. Ele condenou ser possuído por elas. Ele considerava o amor do dinheiro como brutal idolatria.
Paulo considera da mesma forma (Cl 3.5). Avareza é idolatria. Paulo disse que quando o homem ama ao dinheiro, igualmente rejeita o direito do Deus que o redimiu de governar sobre ele, e se submete a outro deus. Assim como Israel caiu em toda sorte de práticas abomináveis por seguir após de falsos deuses, assim, disse Paulo, o homem que faz do amor ao dinheiro a finalidade de sua vida encontrar-se-á cedendo a práticas abomináveis (1Tm 6.10).
A riqueza é vista, na Bíblia, como algo dado em confiança. Nunca é considerada como um fim, mas como um meio de atingir um fim. É vista como uma bênção de Deus, que, como tal, traz consigo responsabilidade. O que Deus confia ao homem não deve ser usado para desfrute egoísta, mas para benefício e bênção de outros. O homem não pode ser justo e avarento ao mesmo tempo, assim como não pode ser piedoso e ganancioso. O homem não pode, concomitantemente, amar a Deus e às coisas materiais. Não pode, ao mesmo tempo, ser servo fiel de Jesus Cristo e vender-se como escravo ao dinheiro.
Nosso Senhor lidava não apenas com ações mas também com atitudes básicas para com a vida. Em realidade, ele formulava uma pergunta: "Para você, qual é o mais alto bem na vida?" Em nossa época, multidões teriam de confessar que medem a virtude pelas posses materiais acumuladas. Essa é uma revelação da visão distorcida que nosso Senhor disse mergulhar a alma toda em trevas morais. Essa passagem convida-nos a examinar bem as coisas às quais damos valor, e perguntar: "Se esses bens me fossem tomados repentinamente, qual seria minha riqueza?" Ouça de novo a Palavra do Senhor em Mt 6.24. Não podemos servir a Deus e ao principal rival de Deus, as coisas materiais.
Para você o que é, realmente, importante na vida?

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

DIVULGAÇÃO DO RESULTADO DO SORTEIO DO DIA 31/01/2011

Graça e paz queridos leitores.

Dia 31/01/2011 foi realizado o sorteio do livro "Fundamentos da Teologia Histórica."

O sorteio foi realizado pelo sistema Randon, onde cada participante recebeu um numero para participar do sorteio, o numero foi dado conforme a ordem dos comentários, que eram necessários para participar do sorteio. O numero sorteado foi o 14. E a ganhadora foi a irmã Michelle Paiva, e-mail: michelle.paiva@hotmail.com

Quero agradecer a todos que participaram do sorteio e divulguem o Blog pois quando chegarmos a marca de 30.000 visitas estaremos sorteando outro livro.

E parabéns à ganhadora.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

MEDITAÇÕES SOBRE O EVANGELHO SEGUNDO MATEUS - XXI

O SERMÃO DO MONTE – XV

ONDE ESTÁ SEU CORAÇÃO? (Mt 6.19-21)

Por Alessandro Costa Vieira



O tesouro terreno (Mt 6.19-21): O Senhor Jesus Cristo continua o seu sermão, e devemos lembrar que rejeitou a justiça dos fariseus. Disse ele: " Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus." (Mt 5.20). E nos estudos anteriores, no inicio do capítulo 6, vimos que o Senhor mostrou que era errônea não somente a interpretação que davam à lei como também a sua prática. Agora o Senhor Jesus demonstra que a ideia de riqueza dos fariseus não era correta também. Os fariseus caracterizavam-se não só pela hipocrisia, mas também pela ganância, ou cobiça. As duas andam lado a lado, em outro ponto do nosso estudo já vimos como o Senhor Jesus condenou a forma como os fariseus tentavam burlar a lei de Deus. Em Marcos 7 observamos como é condenável a atitude dos fariseus com relação à Lei de Deus, e nos versos de numero 9 à 13 vemos a ganância e avareza deles demonstrada. E no texto de Lc 16.14 fica mais claro ainda essa característica.
Sabemos também que acreditavam também que as bênçãos de Deus sobre a vida de um homem era medida pela quantidade de bens que eles possuíam. E isso vinha de uma interpretação errônea do texto de Dt 28. Já no A.T. Salomão alerta sobre colocar como alvo principal o acumulo de riquezas (Pv 23.4; Pv 28.20-22), sabendo que aquele que coloca como alvo principal o acumulo de riquezas se venderá facilmente para alcançar seus objetivos. É aquela velha máxima em ação “todo homem tem seu preço”.

Aí vem o Nosso Senhor contra tudo aquilo que os homens achavam ser correto. Eles colocavam a confiança em sua riqueza, que era transitória. E Nosso Senhor empregou três figuras vividas em no texto para demonstrar a transitoriedade das coisas materiais. Primeiro falou da traça, depois da ferrugem que consomem. A seguir referiu-se aos ladrões que roubam. Aquilo pelo que os homens dão a vida, sua riqueza, pode ser destruído ou corroído, e afinal perdido para sempre. Pois toda a criação está debaixo da maldição do pecado, e um dia será destruída. O ouro, a prata, o diamante, enfim toda a riqueza que o homem possa adquirir nesta terra aqui ficará e por fim será destruída (2Pe 3.7-12). Aqui tudo é transitório. Ao contrário disso, nosso Senhor falou que nosso tesouro deve está no céu (Mt 6.20). Embora a terra esteja sob juízo divino, nenhum pecado chega à presença de Deus, nem há contaminação nem destruição. Nenhum adversário pode causar a separação da verdadeira riqueza. Por isso ele convidou os homens, como evidência da verdadeira justiça, a buscar a verdadeira riqueza, a acumular tesouros permanentes no céu. O Senhor Jesus reconheceu que os objetivos do homem determinam por onde ele andará, e o fim para o qual os homens se encaminham determina o caráter da sua vida. Por isso disse Jesus que "Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração." (Mt 6.21). O homem busca aquilo que ele ama, e o seu amor determina-lhe o curso da vida. Se, em cobiça e ganância perseguimos o que é terreno, corrupto e transitório, nossa conduta na vida nunca manifestará a justiça que agrada a Deus. Só quando tivermos um novo alvo e uma nova atitude para com as coisas materiais é que nossa vida se conformará aos padrões de santidade dados na Palavra de Deus.
Nosso Senhor não condenou o fato de alguém ser rico, mas advertiu contra o amor ao que possui. Ele não estava preocupado com o que o homem tem, mas com sua atitude para com o que possui (1Tm 6.10). Mas é certo que quando Deus enriquece a alguém, ele o torna responsável como mordomo (1Tm 6.17-19; Tg 4.17 – 5.6).

Que é tesouro no céu? Qual é a verdadeira riqueza? A Palavra de Deus deixa bem claro, Paulo declarou em 1Tm 6.6-8 o que constitui a verdadeira riqueza, o exercício da piedade com contentamento. Na carta aos Efésios Paulo nos traz à memórias dos crentes diversos exemplos de verdadeiras riquezas (Ef 1.18). Vamos ver alguns desses exemplos: Somos filhos de Deus (Ef 1.5); Remissão dos pecados (Ef 1.7); Revelou-nos o mistério da sua vontade (Ef 1.9-12); Temos o Espírito Santo (Ef 1.13-14); Fomos vivificados (Ef 2.1); Somos alvos do amor de Deus (Ef 2.4-5); Estamos assentados nos lugares celestiais (Ef 2.6); Fomos salvos graciosamente (Ef 2.8-9); Somos integrantes da família de Deus (Ef 2.19); etc . Em Hb 11.26 vemos que o que Cristo passou, por nossos pecados, é o que é valioso para nós. Quando lemos esses textos vemos quão enganosa é a “pregação” dos pregadores da teologia da prosperidade. Nossa verdadeira riqueza é celestial e não terrena. Essas são coisas que Deus considera tesouros celestiais, coisas que não deixamos para trás quando formos à presença do Pai. Nosso Senhor chamou de tesouros no céu e advertiu de amar o que é terreno e ignorar o que é celestial.
Quão pouco os Faraós do Egito conheciam deste princípio! No Museu, do Cairo pode-se ver tesouros de valor quase incalculável tirados dos túmulos dos reis. Esta vasta riqueza estava sepultada com os Faraós, pois esperavam levar consigo para uma vida futura aquilo que haviam desfrutado na terra. Mas os Faraós passaram, e deixaram para trás suas riquezas. Nossos museus estão enriquecidos porque aqueles reis procuraram levá-las consigo, e não o puderam. O princípio bíblico é: " Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele."
Paulo, também, falou dos perigos da riqueza. "Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína." (1Tm 6.9). Ele não disse "os que são ricos", mas os que querem ficar ricos são os que caem em tentação e em muitos desejos loucos que os afogarão na destruição. "Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males" (1Tm 6.10). Paulo não disse que o dinheiro é a raiz de todos os males, mas o amor a ele. Alguns podem possuir riquezas, podem cercar-se de bens materiais, sem fazer deles o alvo de sua vida. Mas não se pode amar essas coisas sem que elas lhe controlem a vida. Portanto, Paulo advertiu do desejo de tornar-se rico e do amor àquilo que já foi acumulado. Nosso Senhor chamou de tesouros no céu e advertiu de amar o que é terreno e ignorar o que é celestial.
Nossas próprias afeições podem enganar-nos. Podemos cobiçar as coisas matérias enquanto alegamos ter inclinação espiritual. Que Deus nos ajude a nos lembrar sempre que o tesouro terreno não é a riqueza verdadeira.

domingo, 9 de janeiro de 2011

As 21 Regras desta Casa

As 21 Regras desta Casa


por
Greg Harris

Instruindo os filhos

As 21 Regras desta Casa, listadas abaixo, cobrem praticamente todas as situações comuns às crianças e adolescentes. Elas foram criadas há mais de 30 anos para ajudar a mim e a minha esposa a sermos mais consistentes naquilo que cobrávamos de nossos filhos como membros da nossa família. É tão fácil permitir que nossos humores mudem os limites do que nós toleramos de um dia para o outro. Em muitas casas a única verdadeira regra é ficar fora do caminho do papai e da mamãe quando eles estiverem de mau humor. Caso contrário, quando eles estão de bom humor, as crianças podem ficar impunes com quase qualquer coisa. A meta no uso das 21 Regras é esclarecer o que é agradável e desagradável aos pais, independentemente dos seus humores, e administrar disciplina sem ira, e apenas em resposta ao desafio voluntário da criança àquilo que ela sabe ser certo.
Meu filho mais velho, Joshua Harris, atualmente um pastor e autor respeitado, ilustrou cada regra de casa para um livro para colorir quando ele tinha apenas 14 anos. Nós o publicamos com sucesso por muitos anos. Cópias usadas ainda podem ser encontradas ocasionalmente disponíveis através do site Amazon.com. Eu publico-as aqui em resposta a muitos pedidos de famílias com filhos mais jovens.

As 21 Regras desta Casa

por Gregg Harris

1.     Nós obedecemos a Deus.
2.   Nós amamos e honramos uns aos outros e oramos uns pelos outros.
3.   Nós contamos a verdade.
4.   Nós colocamos os interesses da família à frente dos nossos.
5.    Nós falamos serena e respeitosamente uns com os outros.
6.   Nós não magoamos uns aos outros com palavras ou ações indelicadas.
7.    Quando alguém precisa de correção, nós o corrigimos em amor.
8.   Quando alguém se arrepende, nós perdoamos.
9.   Quando alguém está triste, nós o confortamos.
10.                     Quando alguém está contente, nós nos alegramos com ele.
11.Quando temos alguma coisa agradável para compartilhar, nós compartilhamos.
12.                      Quando temos trabalho para fazer, nós o fazemos sem reclamar.
13.                      Nós cuidamos bem de tudo aquilo que Deus nos deu.
14.                      Nós não geramos trabalho desnecessário para outros.
15.                      Quando abrimos alguma coisa, nós a fechamos.
16.                      Quando tiramos alguma coisa do lugar, nós guardamos de volta.
17.                      Quando ligamos alguma coisa, nós desligamos.
18.                     Quando fazemos sujeira ou bagunça, nós limpamos ou arrumamos.
19.                      Quando não sabemos o que fazer, nós perguntamos.
20.                    Quando estamos fora de casa, nós agimos da mesma maneira como se estivéssemos em casa.
21.                      Quando desobedecemos ou esquecemos quaisquer das 21 Regras desta Casa, nós aceitamos a disciplina e admoestação do Senhor.
Instruções: Publique a lista na porta do refrigerador ou em outro local proeminente em sua casa. Quando um mau comportamento ocorrer, chame atenção para qual Regra da Casa foi quebrada e repita a regra algumas vezes e explique o que ela significa. Quando o significado ficar claro, discipline seu filho diante de qualquer expressão de desafio deliberado. Com o tempo, as regras serão internalizadas por cada filho como uma declaração geral dos limites do comportamento. Lembre-se que estas regras seguem o seu filho onde quer que ele vá. A disciplina só deve ser administrada em particular, em amor à criança, nunca com raiva ou de qualquer forma que venha a trazer dano. O desafio é ser consistente de forma que tal disciplina, por fim, já não seja mais necessária.

Como Aproveitar ao Máximo a sua Leitura da Bíblia

Como Aproveitar ao Máximo a sua Leitura da Bíblia

 

Por

Thomas Watson

bibliaGenebra1560.jpg (26K) - Bíblia de Genebra 1560
1. Remova obstáculos. (a) remova o amor por todo e qualquer pecado (b) remova as distrativas preocupações deste mundo, especialmente a cobiça [Mt 13:22] (c) não faça piadas com a Bíblia e a partir da Bíblia.

2. Prepare seu coração. [1 Sm 7:3] Assim: (a) recolhendo seus pensamentos (b) eliminando sentimentos e desejos impuros (c) não vindo à Palavra apressada ou negligentemente.

3. Leia com reverência, considerando que cada linha é Deus que fala diretamente com você (2 Tm 3:16-17; Sl 19:7-11).

4. Leia os livros da Bíblia em ordem.

5. Obtenha uma verdadeira compreensão da Escritura. [Sl 119:73] isto é melhor alcançado comparando partes correlatas da Bíblia entre si.

6. Leia com seriedade. [Dt 32:47] A vida cristã deve ser encarada com seriedade já que requer esforço [Lc 13:24] e não falhar [Hb 4:1].

7. Persevere em lembrar-se do que você lê. [Sl 119:52] Não deixe que seja roubado de você [Mt 13:4 ,19]. Se o que você lê não fica na sua memória é improvável que seja de muito benefício para você.

8. Medite no que lê. [Sl 119:15] A palavra hebraica para "meditar" significa "estar intensamente na mente". Meditação sem leitura é errada e tendente a equívocos; leitura sem meditação é estéril e infrutífera. Significa incitar os afetos, ser aquecido pelo fogo da meditação [Sl 39:3].

9. Leia com um coração humilde. Reconheça que você é indigno da revelação de Deus a você [Tg 4:6]

10. Acredite que tudo é a Santa Palavra de Deus. [2 Tm 3:16] Nós sabemos que nenhum pecador poderia tê-la escrito devido ao modo com ela descreve o pecado. Nenhum santo poderia blasfemar contra Deus fingindo que sua própria Palavra seria a de Deus. Nenhum anjo poderia tê-la escrito pela mesma razão. [Heb 4:2]

11. Valorize a Bíblia grandemente. [Sl 119:72] Ela é a sua tábua de salvação; você nasceu por meio dela [Tg 1:18]. Você precisa crescer por meio dela [1 Pd 2:2] [cf. Jó 23:12].

12. Ame a Bíblia ardentemente [Sl 119:159].

13. Leia-a com um coração honesto. [Lc 8:15] (a) Disposto a conhecer toda a vontade de Deus (b) lendo para ser transformado e melhorado por ela [Jo 17:17].

14. Aplique a você mesmo tudo o que lê, tome cada palavra como dita para você. Sua condenação de pecados como a condenação ao seu próprio pecado; a obrigação que ela requer como o dever que Deus requerer de você [2 Rs 22:11].

15. Preste muita atenção aos mandamentos da Palavra tanto quanto às promessas.Pense em como você precisa de direção tanto quanto precisa de conforto (Sl 119:9-11).

16. Não se deixe levar pelos detalhes secundários, antes tenha certeza de prestar atenção mais às grandes coisas [Os 8:12].

17. Compare-se com a Palavra. Como fica essa comparação? Seu coração é parecido com uma transcrição dela, ou não? (Tg 1:21-25)

18. Preste atenção especial àquelas passagens que falam à sua situação individual, particular e presente. Por exemplo: (a) Aflição - [Hb 12:7, Is 27:9, Jo 16:20, 2 Co 4:17]. (b) Senso da presença e do sorriso de Cristo retirado -[Is 54:8, Is 57:16, Sl 97:11] (c) Pecado - [Gl 5:24, Tg 1:15, 1 Pe 2:11, Pv 7:10;22-23, Pv 22:14] (d) Incredulidade -[Is 26:3, 2 Sm 22:31, Jo 3:15, 1 Jo 5:10, Jo 3:36]

19. Preste especial atenção aos exemplos e vidas das pessoas na Bíblia como sermões vivos. (a) Castigos [Nabucodonosor, Herodes, Nm 25:3-4;9, 1 Rs 14:9-10, At 5:5,10, 1 Co 10:11, Jd 7] (b) Misericórdias e libertações [Daniel, Jeremias, os 3 jovens no forno flamejante]

20. Não pare de ler a Bíblia até que você tenha seu coração aquecido. [Sl 119:93] Não deixe que ela apenas te informe, mas também que ela te inflame [Jr 23:29, Lc 24:32].

21. Ponha em prática o que você lê [Ps 119:66, Ps 119:105, Deut 17:19].

22. Cristo é, para nós, Profeta, Sacerdote e Rei. Utilize o ofício dEle como Profeta [Ap 5:5, Jo 8:12, Sl 119:102-103]. Faça com que Cristo abra não só a Bíblia para você, mas também a sua mente e entendimento [Lc 24:45]

23. Assegure-se de estar sob um verdadeiro ministério da Palavra, que expõe a Palavra fiel e plenamente [Pv 8:34] seja sério e ávido em esperar por isso.

24. Ore para que você tire proveito da leitura [Is 48:17, Sl 119:18, Ne 9:20].

 

Obstáculos naturais

Você ainda pode poderá beneficiar-se da leitura apesar deles:

1. Você não parece beneficiar-se tanto quanto outros. Lembre-se dos rendimentos diferentes [Mt 13:8] Apesar do rendimento não ser tão expressivo quanto o de outros ainda é um verdadeiro e frutífero rendimento.

2. Você pode sentir-se lento em compreender [Lc 9:45, Hb 5:11].

3. Sua memória é ruim (a) Lembre-se que você ainda pode ter um bom coração apesar disso (b) Você ainda pode lembrar-se das coisas mais importantes mesmo que você não se lembre de tudo, seja encorajado por João 14:26.

FONTE: BOM CAMINHO

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Regeneração e Verdadeiro Livre Arbítrio

Regeneração e Verdadeiro Livre Arbítrio
                                                            C.H. Spurgeon

spurgeon_oil.jpg (10K) - Spurgeon

O homem tornou-se tão decaído que ele não é capaz de cumprir a lei. É mais fácil o etíope mudar a sua pele ou o leopardo as suas manchas, do que aquele que está acostumado a fazer o mal aprender a fazer o bem (Jeremias 13:23); mas o que o homem não é capaz de fazer, por causa da perversidade da carne, Deus executa dentro dele, efetuando nele o querer e o realizar segundo a Sua boa vontade. Oh, que graça sublime é esta, que, enquanto perdoa nossa falta de vontade, também remove nossa carência de poder!
E, queridos amigos, não é uma maravilhosa prova da graça que Deus faz isto sem destruir o homem em absolutamente qualquer grau? O homem é uma criatura com uma vontade (um arbítrio), um "livre arbítrio" como eles às vezes é chamado, uma criatura que é responsável pelas suas ações; assim Deus não vem e muda nossos corações por um processo físico, como alguns parecem imaginar, mas por um processo espiritual no qual ele nunca arruína nossa natureza, mas torna a nossa natureza correta.
Se um homem se torna um filho de Deus, ele ainda tem uma vontade (um arbítrio). Deus não destrói o delicado mecanismo da nossa natureza, mas ele o coloca na marcha adequada. Nós nos tornamos cristãos com a nossa própria total aprovação e consentimento; e nós não guardamos a lei de Deus por qualquer compulsão a não ser a doce compulsão do amor. Nós não a obedecemos porque nós não poderíamos fazer o contrário, mas nós obedecemos porque nós não queremos fazer diferente, porque nós passamos a nos deleitar nela, e isto me parece a maior maravilha da graça divina.
Vejam, queridos amigos, como são diferentes o modo de agir de Deus e o nosso. Se você derruba um homem que está vivendo uma vida má, e o põe em cadeias, você pode torná-lo honesto pela força; ou se você o deixa livre, e restringe-o por meio de leis do parlamento, você pode mantê-lo sóbrio se ele não puder adquirir nada para beber, você pode fazer com que ele fique maravilhosamente quieto se você puser uma mordaça na boca dele; mas esse não é o modo de Deus agir.
Ele que pôs o homem no Jardim de Éden e nunca pôs qualquer paliçada ao redor da árvore do conhecimento do bem e do mal, mas permitiu que o homem fosse um agente livre, faz exatamente o mesmo nas operações da Sua graça. Ele deixa o seu povo entregue às influências que estão dentro de cada um, e ainda assim eles andam corretamente, porque eles são tão transformados e renovados pela Sua graça que eles se deleitam em fazer aquilo que antes eles detestavam fazer.
Eu admiro a graça de Deus agindo assim. Nós teríamos feito o relógio em pedaços, quebrado metade das rodas e feito novas ou algo assim. Mas Deus sabe como deixar o homem tão homem quanto ele era antes da sua conversão, e ainda assim fazê-lo tão completamente um novo homem que as coisas antigas já passaram e tudo se fez novo.
E isto é muito bonito também: que quando Deus escreve a Sua lei nos corações do Seu povo, Ele faz com que este seja o modo de preservação deles. Quando a lei de Deus é escrita no coração de um homem, aquele coração divinamente torna-se propriedade real, porque o nome do Rei está lá, e o coração no qual Deus escreveu o Seu nome jamais pode perecer.

FONTE: BOM CAMINHO

O caráter de um velho puritano ou não-conformista inglês

O caráter de um velho puritano ou não-conformista inglês

John Geree
Publicado pela primeira vez em 1646
puritanscholar.jpg (16K) - teólogo puritano
O Velho Puritano inglês era alguém que honrava a Deus acima de tudo, e sob Deus dava a cada um o que lhe era devido. Seu primeiro cuidado era servir a Deus e nisso ele não fazia o que lhe parecia bom aos seus próprios olhos, mas o que é bom do ponto de vista de Deus, fazendo da Palavra de Deus a regra da sua adoração. Ele tinha em alta conta a ordem na Casa de Deus, mas não se submetia, por causa disso, a ritos supersticiosos que são supérfluos e morrem pelo uso. Ele reverenciava a autoridade mantida em sua esfera, mas não se atrevia, sob pretexto de sujeição aos poderes mais altos, a adorar a Deus segundo as tradições dos homens. Ele observava todos os mandamentos de Deus, mas alguns ele estimava como de maior conseqüência.
Ele passava muito tempo em oração; com ela ele iniciava e terminava o dia. Nela ele era muito exercitado em seu quarto, com sua família e na assembléia pública. Ele valorizava mais aquela forma de oração em que, pela graça de Deus, as expressões variavam de acordo com as necessidades e ocasiões presentes; entretanto não considerava erradas as formas fixas. Portanto naquela situação da igreja ele não rejeitava completamente a liturgia, mas a corrupção dela. Ele considerava a leitura da palavra uma ordenança de Deus tanto em particular como em público, mas não julgava que a leitura era pregação. A palavra lida ele considerava ter mais autoridade, mas a palavra pregada maior eficiência.
Ele considerava a pregação tão necessária agora quanto na Igreja Primitiva, estando ainda o prazer de Deus na loucura da pregação a fim de salvar aqueles que crêem. Ele considerava superior aquela pregação em que havia mais de Deus, menos do homem, quando eram recusados adornos vãos de inteligência e palavras, e a demonstração do Espírito de Deus e de poder era enfatizada. Entretanto ele era capaz de distinguir entre simplicidade instruída e rudeza negligente. Ele considerava a clareza a melhor graça de um pregador; e o melhor método aquele que era mais útil à compreensão, afeições e memória. Para isso ele considerava ordinariamente que nenhum era mais adequado do que doutrina, ponderação e uso. Os melhores sermões eram aqueles que chegavam mais perto da consciência, todavia de forma a ter as consciências dos homens despertadas, e não desanimadas.
"Ele passava muito tempo em oração; com ela ele iniciava e terminava o dia."
Ele era um homem de bom apetite espiritual e não se contentava com uma refeição por dia. Um sermão à tarde era apreciado por ele tão bem como um pela manhã. Ele não ficava satisfeito com orações sem pregação; de forma que se esta estivesse faltando em casa, ele a buscaria em outro lugar, ainda que ele tomasse o cuidado de não desencorajar seu pastor por sua ausência, desde que o pastor fosse fiel, ainda que outro pudesse ter dons mais vivos. Uma palestra ele respeitava, apesar de não ser necessária. Ainda que fosse uma benção, ele a recebia com um pouco de dor e sentimento de perda.
O Dia do Senhor ele considerava uma ordem divina, e o descanso nele necessário, desde que conduzisse à santidade. Ele era muito consciencioso na observância daquele dia como o dia de mercado da alma. Ele tinha cuidado em lembrar-se dele, de deixar casa e coração em ordem para ele e quando o dia chegava, ele se aplicava em melhorá-lo. Ele livrava a manhã de sono supérfluo e vigiava o dia inteiro seus pensamentos e palavras, não só para restringi-los da maldade, mas também do mundanismo. Todas as partes do dia eram como que santas para ele e ele se dedicava continuamente a uma variedade de deveres santos; o que ele ouvira em público, ele repetia em particular, para afiar a si mesmo e a sua família. Recreações permitidas ele considerava inadequadas para este dia e as ilegais muito mais abomináveis. Mas ele conhecia a liberdade que Deus lhe deu para o necessário refrigério, o qual ele nem recusava, nem abusava.
O sacramento do batismo que ele recebera na infância ele observava olhando para trás ao atingir a idade correta para responder a seus compromissos e reivindicar seus privilégios. A Ceia do Senhor ele considerava parte do alimento da alma, pela qual ele trabalhava para manter o apetite. Ele a considerava como uma ordenança da mais estreita comunhão com Cristo e portanto requeria preparação ainda mais precisa. Seu primeiro cuidado estava no exame de si mesmo, mas como um ato de ofício ou caridade ele tinha também um olhar para os outros. Ele procurava pôr os escandalosos para fora da comunhão; mas ele mesmo não os expulsava, porque os escandalosos eram tolerados pela negligência de outros. Ele condenava a superstição e vaidade dos jejuns papistas, mas não desperdiçava uma oportunidade para humilhar sua própria alma através de um verdadeiro jejum. Ele abominava a doutrina papista doopus operatum em ação. E na prática não se apoiava na performance, mas no que era feito em espírito e em verdade.
Ele entendia que Deus tinha deixado uma regra em sua Palavra para disciplina, e era a aristocrática por meio de anciãos, não a monárquica por meio de bispos, nem a democrática por meio do povo. Disciplina adequada ele julgava não pertencendo ao ser, mas ao bem-estar de uma igreja. Então ele considerava como mais puras aquelas igrejas em que o governo era exercido por presbíteros, mas não julgava como falsas igrejas que procedessem diferentemente. Perfeição nas igrejas ele achava ser algo mais para ser desejado do que esperado. E, portanto ele não esperava um estado da igreja em que não houvesse qualquer defeito. As corrupções que havia nas igrejas ele considerava seu dever lamentar com esforços para correção; mas ele não se separava, de forma que ele poderia participar da adoração sem participar da corrupção.
"Então ele considerava como mais puras aquelas igrejas em que o governo era exercido por presbíteros, mas não julgava como falsas igrejas que procedessem diferentemente."
Ele não atribuía santidade às igrejas, como no templo dos judeus; mas considerava-as convenientes como as sinagogas deles. Ele as teria mantido decentes, mas não magníficas, sabendo que o evangelho não requer pompa externa. Sua principal música estava no cântico de salmos, nos quais, apesar de não negligenciar a melodia da voz, ele cuidava principalmente da melodia do coração. Ele não gostava do tipo de música na igreja que provocava deleite sensual e era um obstáculo ao avanço espiritual.
Ele considerava a sujeição aos poderes mais altos como parte da religião pura, como também a visita aos órfãos e viúvas. Entretanto ele distinguia entre a autoridade e as luxúrias dos magistrados. Àquelas ele se submetia, mas nestas ele não se atrevia a ser servo de homens, tendo sido comprado por preço. Leis e ordens justas ele obedecia de boa vontade, não só por temor, mas também por dever de consciência; mas aquelas que eram injustas ele recusava-se a observar, escolhendo obedecer antes a Deus do que ao homem. Todavia sua recusa era modesta e com submissão às penalidades, a menos que ele pudesse obter indulgência da autoridade.
Ele tinha cuidado em todos os relacionamentos no saber, e no dever, e isso com singeleza de coração como a Cristo. Ele considerava a religião como um compromisso com o dever; que os melhores cristãos deveriam ser os melhores maridos, melhores esposas, melhores pais, melhores filhos, melhores senhores, melhores servos, melhores magistrados, melhores súditos para que a doutrina de Deus pudesse ser adornada e não blasfemada.
"Sua família ele se esforçava por tornar uma igreja, tanto em relação a pessoas como a práticas."
Sua família ele se esforçava por tornar uma igreja, tanto em relação a pessoas como a práticas, e não admitia ninguém nela a não ser que fosse temente a Deus. Também se esforçava para que aqueles que fossem nascidos nela pudessem nascer de novo para Deus. Ele abençoava sua família de manhã e à noite por meio da palavra e oração e se preocupava em executar essas ordenanças no melhor período possível. Ele criava os filhos na disciplina e admoestação do Senhor e ordenava aos seus criados que se mantivessem nos caminhos do Senhor. Ele estabelecia a disciplina na sua família, como ele a desejava na igreja, não apenas reprovando, mas restringindo a maldade.
Ele era consciencioso quanto à equidade tanto quanto à piedade, sabendo que a injustiça é tão abominável quanto a impiedade. Ele era cauteloso em prometer, mas cuidadoso em executar, considerando sua palavra não menos compromisso do que um contrato. Ele era um homem de coração misericordioso, não somente em consideração ao seu próprio pecado, mas com a miséria alheia, não considerando a misericórdia como algo arbitrário, mas um dever necessário em que da mesma forma que ele orava por sabedoria e direção, ele também buscava alegria e generosidade para agir.
Ele era sóbrio no uso das coisas desta vida, preferindo esmurrar o próprio corpo a mimá-lo, contudo ele não se negava o uso das bênçãos de Deus, para que não fosse ingrato, mas evitava os excessos para que não se esquecesse do Doador. Nas suas vestimentas ele evitava opulência e vaidade, nunca excedendo seu grau de civilidade, nem recusando o que era apropriado ao Cristianismo, desejando em todas as coisas expressar seriedade. Toda sua vida ele a tinha como uma guerra em que Cristo era seu capitão; suas armas, oração e lágrimas. A cruz, seu estandarte; e seu lema: Vincit qui patitur (o que sofre conquista).
Ele era imutável em todo tempo, de forma que aqueles que no meio de muitas opiniões perderam a visão da verdadeira religião, podiam retornar a ele e encontrá-la novamente.


FONTE: BOM CAMINHO