A PROMESSA SE CUMPRE, AGAR É EXPULSA DA PRESENÇA DE ABRAÃO (Gn 21)
Este capítulo não somente relata o cumprimento da promessa de Deus, mas também é usado por Paulo como uma alegoria para ensinar a teologia da graça.
Deus Mantém a Sua Palavra (Gn 21.1-2): Somos lembrados por três vezes, nestes dois versículos, que Deus fez exatamente aquilo que Ele disse que faria. Os anos podem se passar e a fé pode falhar, mas a Palavra de Deus nunca cai por terra.
O Filho da promessa (Gn 21.3-5): Quem, exceto Deus, poderia dar um filho a um casal idoso. Devemos deixar claro, para crédito de Abraão, que ele creu na promessa de Deus antes do nascimento de Isaque (Rm 4.17-22). Note que a fé produz obediência. Abraão obedeceu a Deus ao colocar o nome e ao circuncidar a criança (Gn 17.21).
A Alegria de Sara (Gn 21.6-7): Da mesma maneira Sara creu na promessa de Deus antes da concepção de Isaque (Hb 11.11). O nascimento de seu primeiro e único filho trouxe grande alegria. Nós devemos destacar que o nome Isaque significa "risada". Entretanto, isto não parece ser uma referência àquela antiga risada de descrença (Gn 17.17 e 18.12), antes uma risada de alegria. Deus é misericordioso em perdoar as nossas falhas e observar o nosso crescimento e fé. Tanto Sara quanto Abraão são elogiados no Novo Testamento, e suas falhas não são mencionadas.
Ismael Zomba de Isaque (Gn 21.8-9): Como era comum na época, uma festa foi feita quando Isaque foi desmamado. Nesta ocasião Sara viu Ismael, que era quatorze anos mais velho do que Isaque, zombando dele. Não é surpresa para aqueles que conhecem a natureza humana ver Ismael ressentido com Isaque, que havia sido colocado no lugar dele como herdeiro de Abraão. Sara ficou muito nervosa e talvez preocupada com a segurança de Isaque.
Um Castigo Chocante (Gn 21.10-13): Para espanto e terror de Abraão, Sara demandou que Agar e Ismael fossem expulsados. Isto foi demasiadamente doloroso para Abraão, pois ele era contra deserdar ou abandonar Ismael. Indubitavelmente, ele sentiu que isto era uma injustiça contra Agar. Somente depois que Deus confirmou as palavras de Sara é que ele foi capaz de tomar esta atitude. Deus revelou duas coisas para Abraão e ambas o confortaram e explicaram a necessidade desta separação:
Este capítulo não somente relata o cumprimento da promessa de Deus, mas também é usado por Paulo como uma alegoria para ensinar a teologia da graça.
Deus Mantém a Sua Palavra (Gn 21.1-2): Somos lembrados por três vezes, nestes dois versículos, que Deus fez exatamente aquilo que Ele disse que faria. Os anos podem se passar e a fé pode falhar, mas a Palavra de Deus nunca cai por terra.
O Filho da promessa (Gn 21.3-5): Quem, exceto Deus, poderia dar um filho a um casal idoso. Devemos deixar claro, para crédito de Abraão, que ele creu na promessa de Deus antes do nascimento de Isaque (Rm 4.17-22). Note que a fé produz obediência. Abraão obedeceu a Deus ao colocar o nome e ao circuncidar a criança (Gn 17.21).
A Alegria de Sara (Gn 21.6-7): Da mesma maneira Sara creu na promessa de Deus antes da concepção de Isaque (Hb 11.11). O nascimento de seu primeiro e único filho trouxe grande alegria. Nós devemos destacar que o nome Isaque significa "risada". Entretanto, isto não parece ser uma referência àquela antiga risada de descrença (Gn 17.17 e 18.12), antes uma risada de alegria. Deus é misericordioso em perdoar as nossas falhas e observar o nosso crescimento e fé. Tanto Sara quanto Abraão são elogiados no Novo Testamento, e suas falhas não são mencionadas.
Ismael Zomba de Isaque (Gn 21.8-9): Como era comum na época, uma festa foi feita quando Isaque foi desmamado. Nesta ocasião Sara viu Ismael, que era quatorze anos mais velho do que Isaque, zombando dele. Não é surpresa para aqueles que conhecem a natureza humana ver Ismael ressentido com Isaque, que havia sido colocado no lugar dele como herdeiro de Abraão. Sara ficou muito nervosa e talvez preocupada com a segurança de Isaque.
Um Castigo Chocante (Gn 21.10-13): Para espanto e terror de Abraão, Sara demandou que Agar e Ismael fossem expulsados. Isto foi demasiadamente doloroso para Abraão, pois ele era contra deserdar ou abandonar Ismael. Indubitavelmente, ele sentiu que isto era uma injustiça contra Agar. Somente depois que Deus confirmou as palavras de Sara é que ele foi capaz de tomar esta atitude. Deus revelou duas coisas para Abraão e ambas o confortaram e explicaram a necessidade desta separação:
A. Apenas Isaque foi escolhido por Deus como instrumento para que a nação judia e finalmente o Salvador viessem ao mundo. Outras crianças não deveriam se misturar com os seus descendentes (Gn 25.1-6).
B. Deus iria abençoar e cuidar de Ismael por causa de Abraão. Isto sem dúvida o confortou.
Uma Alegoria. A história de Isaque e Ismael é usada pelo Apóstolo Paulo como uma alegoria, a fim de ilustrar a diferença entre a lei e a graça (Gl 4.19-5.1). Uma alegoria usa pessoas e acontecimentos para simbolizar certas verdades. Vejamos as doutrinas que Paulo ilustra:
Uma Alegoria. A história de Isaque e Ismael é usada pelo Apóstolo Paulo como uma alegoria, a fim de ilustrar a diferença entre a lei e a graça (Gl 4.19-5.1). Uma alegoria usa pessoas e acontecimentos para simbolizar certas verdades. Vejamos as doutrinas que Paulo ilustra:
A. Duas Alianças - Agar, a escrava, representa a Aliança feita no Monte Sinai, que poderia apenas gerar escravidão. Sara, a mulher livre, representa a nova Aliança da graça.
B. Os Dois Nascimentos - Ismael nasceu pelo poder e sabedoria da carne. Sendo assim, ele representa o homem natural cuja religião não vai além de planos e requintes da carne (Jo 3.6-7). Isaque nasceu pelo milagre da promessa. Ele era filho da fé e representa todos os que pelo divino poder são nascidos lá do alto (Tt 3.5).
C. Ismael nasceu sob escravidão e representa a falta de esperança daqueles que, sendo nascidos da carne, estão tentando ser salvos pela lei. Isaque nasceu sendo livre e representa aqueles em Cristo que estão livres da condenação da lei (Gl 5.1).
D. Ismael tinha uma natureza carnal e mundana. A sua esperança e amor estavam colocadas nas coisas deste mundo. Isaque, como Abraão, era um homem de fé que adorava a Deus.
E. Ismael zombou e perseguiu Isaque. Os que são nascidos da carne sempre perseguem aqueles que são nascidos do Espírito. Isaque, como todos os justos, era o alvo da perseguição. Os grandes "Ismaéis" deste mundo, sempre perseguirão os pequenos "Isaques" cuja fé e vida eles não entendem.
F. Ismael foi expulso. Todos que estão sob o regime da lei serão expulsos (Rm 3.19-20). Isaque era o herdeiro. Aqueles que são nascidos do Espírito herdarão o reino de Deus.
A Expulsão da Escrava (Gn 21.14-21): Agar e Ismael foram despedidos conforme a ordem de Deus. Logo lhes faltou água e a morte parecia iminente. Agar deixou Ismael sob um arbusto e saiu para não muito longe a fim de chorar. Ela não queria ver a morte do menino. Deus, entretanto, ouviu a voz do menino. Abraão amava Ismael e havia orado por ele, por este motivo Deus cuidou da mãe e do menino. Foi mostrado a Agar um poço e então eles foram poupados. Ismael se tornou um flecheiro e se casou com uma mulher egípcia. Assim se deu a origem dos Árabes.
Deus Cuida de Abraão (Gn 21.22-32): Este pequeno relato mostra como Deus cuidava de Abraão. Até mesmo o infiel podia ver que Deus estava abençoando Abraão. O Senhor pode fazer com que seu povo encontre o favor dos ímpios, se isto for para o bem deles. O incidente a respeito do poço de Berseba revela a natureza pacífica de Abraão. Em vez de lutar ou ultrajar, ele fez uma aliança pacífica e generosa com Abimeleque a respeito do poço. Devemos sempre que possível buscar a paz.
A Adoração Pública (Gn 21.33-34): Que quadro maravilhoso. Abraão plantou um bosque onde podia publicamente adorar a Deus. Nós só podemos crer que ele também ensinava a outros a respeito do Deus verdadeiro. (Mais tarde na história de Israel, a adoração em bosques foi proibida, pois eles acabaram se associando com a idolatria).
A Expulsão da Escrava (Gn 21.14-21): Agar e Ismael foram despedidos conforme a ordem de Deus. Logo lhes faltou água e a morte parecia iminente. Agar deixou Ismael sob um arbusto e saiu para não muito longe a fim de chorar. Ela não queria ver a morte do menino. Deus, entretanto, ouviu a voz do menino. Abraão amava Ismael e havia orado por ele, por este motivo Deus cuidou da mãe e do menino. Foi mostrado a Agar um poço e então eles foram poupados. Ismael se tornou um flecheiro e se casou com uma mulher egípcia. Assim se deu a origem dos Árabes.
Deus Cuida de Abraão (Gn 21.22-32): Este pequeno relato mostra como Deus cuidava de Abraão. Até mesmo o infiel podia ver que Deus estava abençoando Abraão. O Senhor pode fazer com que seu povo encontre o favor dos ímpios, se isto for para o bem deles. O incidente a respeito do poço de Berseba revela a natureza pacífica de Abraão. Em vez de lutar ou ultrajar, ele fez uma aliança pacífica e generosa com Abimeleque a respeito do poço. Devemos sempre que possível buscar a paz.
A Adoração Pública (Gn 21.33-34): Que quadro maravilhoso. Abraão plantou um bosque onde podia publicamente adorar a Deus. Nós só podemos crer que ele também ensinava a outros a respeito do Deus verdadeiro. (Mais tarde na história de Israel, a adoração em bosques foi proibida, pois eles acabaram se associando com a idolatria).
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