SIGA TAMBÉM!!!

quarta-feira, 31 de março de 2010

VEJA A EXTRAVAGÂNCIA DOS LIDERES DA TEOLOGIA PROSPERIDADE!

terça-feira, 23 de março de 2010

SORTEIO DE LIVRO

Graça e paz queridos!


Como vocês devem ter percebido estamos quase chegando a 10.000 acessos e para comemorar essa humilde marca estaremos sorteando um livro para os leitores do Reflexões Teológicas.


Para participar do sorteio é preciso:
1 - ser um seguidor do blog;
2 - manifestar o interesse em participar do sorteio fazendo um comentário nesta postagem e deixar um contato, para o caso de você ganhar o livro lhe avisar;


O livro a ser sorteado é: "Que é uma Igreja Saudável" - Mark Dever - Ed. Fiel


Data do sorteio: 20 de abril de 2010


Divulguem a promoção.


Fiquem com Deus.


Obs: Para se tornar um seguidor do blog basta ir até o final da pagina e clicar no link "seguir" e seguir as instruções. Só terá direito ao premio que segue o blog.

ERROS COMETIDOS CONTRA DEUS



fonte: vede

sexta-feira, 19 de março de 2010

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - LXI

O SEPULTAMENTO DE JACÓ E A MORTE DE JOSÉ (Gn 50)

Nós chegamos no capítulo final do livro de Gênesis. Aqui é recordada a morte de Jacó e de José. Nesta ocasião, Israel não passava de uma grande família. Nada parecia mais improvável do que o cumprimento da profecia de que Israel se tornaria uma grande nação e herdaria Canaã. Mas estes dois homens morreram com uma fé inabalável.

A Tristeza (Gn 50.1): Até mesmo os santos sentem tristeza na morte dos seus amados. Entretanto, as promessas do Evangelho nos mantém longe do desespero que o mundo demonstra nesta hora (1Ts 4.13).

Preparo Para O Funeral (Gn 50.2-6): Ao fazer os preparativos para o funeral do seu pai, José tinha três coisas para observar:
A. O corpo de Jacó deveria ser devidamente embalsamado. No Egito isto era um processo muito elaborado. Os Egípcios eram tão habilidosos nesta arte, que hoje todos nós somos familiarizados com a extraordinária preservação de suas múmias.
B. No caso de pessoas consideradas importantes, como Jacó, um certo período de luto era observado. Os Cristãos devem observar certos costumes, desde que estes não sejam contrários a Bíblia (Rm 13.7). Nós nunca devemos fazer ofensas desnecessárias (1Co 10.32).
C. José precisava da autorização do Faraó para remover o corpo do seu pai para Canaã.

O Enterro (Gn 50.7-13): O enterro de Jacó foi realmente um negócio de Estado e acompanhado de um grande cortejo. O Egito era a maior nação e Jacó era o pai de seu líder.
Jacó foi enterrado na mesma cova onde Abraão e Isaque foram colocados (Gn 49.29-32). O povo de Deus tem tratado do corpo dos seus que partiram com muito respeito. Isto é porque eles acreditam que o corpo também foi remido por Cristo (Rm 8.23) e será um dia ressuscitado para ser imortal (1Co 15.52). Aqueles que não crêem na futura ressurreição do corpo, não compreendem como os Cristãos encaram o enterro. O enterro é para nós mais um semear do que uma disposição do corpo.

Verdadeiro Perdão (Gn 50.14-21): Não é de se admirar que os irmãos de José sentissem medo após a morte de Jacó. A culpa transforma o homem em covarde. Se eles tivessem realmente considerado o caráter de José, teriam visto que ele estava acima de qualquer vingança.
Alguns têm insinuado que os irmãos de José não foram sinceros, e que inventaram a mensagem atribuída a Jacó (vs. 16-17). Não há razões para fazermos tais acusações. Por que razão Jacó não se importaria com a harmonia de sua família após a sua morte? Vemos novamente em José um exemplo do verdadeiro perdão:
A. José perdoou livremente seus irmãos. Deus o tinha colocado em uma posição de absoluto poder sobre eles [vs.19]. Ele não dependia e nem necessitava deles. A única coisa que o motivava era o exemplo de Deus, que livremente perdoa os pecadores (Ef 4.32).
B. José acreditava que Deus em Seu plano soberano podia usar até mesmo as más intenções e ações dos homens para executarem os Seus propósitos. Este conhecimento traz paz para aqueles que sofrem injustamente. O versículo 20 tem sido visto muitas vezes pelo autor deste estudo, como uma versão do Velho Testamento de Romanos 8.28.
C. José não somente perdoou como também abençoou e confortou aqueles que o tinham tratado mal (Mt 5.43-44).

Abençoado Como Prometido (Gn 50.22-23): Deus nunca falha em manter a Sua palavra. José foi abençoado como foi prometido (Gn 49.22-26).

Fé Nas Promessas (Gn 50.24-25): Que cena tocante. Quatro gerações de homens morrem sem receberem o cumprimento da promessa de Deus, mas a fé deles nunca falha (Hb 11.13). José, um príncipe no Egito, pensa somente no futuro de Israel em Canaã. Como Jacó, ele também deseja ser enterrado na terra prometida. Diferente de Jacó, ele deseja aguardar até que Deus retire a nação de Israel do Egito, antes do seu corpo ser finalmente enterrado. A fé dele foi honrada muitos anos mais tarde (Êx 13.18-19; Js 24.32). (A morte de José foi sem dúvida uma notícia de nível internacional. Que esplendor deve ter sido dedicado em memória dele. Por alguma razão a Bíblia não fala nada a respeito disso. Isto não ilustra a visão de Deus sobre isso? Somente os assuntos de ordem espiritual são de importância eterna. As honras deste mundo são vazias).
Um Caixão No Egito (Gn 50.26): Gênesis começa com o homem no Jardim do Éden e termina com um caixão no Egito. Que desolação o pecado produziu. Desde a queda de Adão, o fim do homem tem sido a morte e o funeral neste mundo, do qual o Egito é uma figura. A melhor esperança para o futuro que o Egito pode dar é uma múmia.

Que alegria saber que o fim de Gênesis não é o fim da Bíblia. O grande plano da redenção se desdobra através das Escrituras para ser consumado no livro de Apocalipse. O caixão no Egito não é o capítulo final. Através de Jesus Cristo o paraíso será restaurado. Em certo sentido as coisas terminam como começaram (Ap 21 e 22) somente sendo melhores (Rm 5.20b).

PARE DE IDOLATRAR PREGADORES!!!



MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - LX

JACÓ ABENÇOA REÚNE E ABENÇOA SUES FILHOS E SUA MORTE (Gn 49)



Jacó, como um profeta, reuniu os seus filhos para falar a respeito do futuro deles como tribos de Israel. A profundidade e beleza das suas palavras revelam a espiritualidade deste patriarca. Lembre-se de que o cumprimento de algumas profecias tem importância futura. Estas tribos ainda existem dentro da nação Judaica e são reconhecidas por Deus, embora a maioria dos registros tenha sido perdido ao homem (Mt 19.28).
Princípios Para Relembrar (Gn 49.1-2): A. Enquanto estamos vivos, e sabendo que um dia morreremos, o nosso principal interesse deveria estar na vida espiritual dos nossos filhos e descendentes. Nossas palavras e ações deveriam refletir o nosso interesse pelo bem-estar eterno (2Pe 1.13-15; Sl 71.18). Muitas personagens da Bíblia fizeram um discurso para aqueles que ficaram em vida (Dt 33; Js 24). B. Nossas vidas afetam os nossos descendentes. Enquanto Jacó possuía a habilidade profética de conhecer o futuro, isto não o impedia de fazer observações a respeito do caráter deles. Muitas vezes o caráter dos filhos afetou as tribos que descendiam deles. C. A profecia tem o valor prático de ajudar o povo de Deus nos dias obscuros. Demoraria muito tempo até que Israel voltasse para a terra de Canaã e muito mais para a vinda do Messias. Estas profecias deram esperança durante este período de longa espera. As profecias que ainda não se cumpriram são um conforto para o povo de Deus (1Ts 4.13-18).
Os Filhos de Lia (Gn 49.3-15): A. Rúben (3-4) O pecado pode remover as pessoas das posições de liderança que ocupam no reino de Deus. A perda da honra de primogênito que Rúben sofreu, foi mencionada para nos lembrar de como o pecado pode deteriorar nossas vidas (1Cr 5.1). O incesto cometido por ele, revelou o seu caráter instável. A tribo de Rúben nunca produziu um grande líder e se tornou um povo sem importância em Israel. B. Simeão e Levi (5-6) foram culpados por usar de violência e total desrespeito para com a autoridade de Jacó como pai (Gn 34.25-31). Eles eram irmãos ou homens de caráter idênticos. Jacó descartou qualquer cumplicidade com as suas ações. Sem dúvida, estas duras repreensões tinham a finalidade de torná-los mais humildes. Estas duas tribos foram dispersas quando Israel herdou Canaã. A herança de Simeão foi espalhada pela porção de Judá (Js 19.1-9). Levi, é claro, se tornou uma tribo sacerdotal e recebeu das cidades distribuídas para todo Israel (Js 21). Neste caso a punição se tornou em bênção. C. Judá (8-10) Podemos sentir a alegria de Jacó ao considerar Judá. Vamos viver de tal maneira; que venhamos a trazer alegria aos nossos pais (Pv 10.1). As profecias mais abrangentes foram as relacionadas a Judá e José. 1. O v8 declara que Judá, como uma tribo, iria ocupar uma posição de liderança. Pelo comportamento sábio demonstrado por Judá durante a última parte de sua vida, ganhou aquela posição de liderança que Rúben perdeu por causa do pecado. 2. O v9 explica que Judá, da mesma maneira que o leão, iria se tornar uma tribo poderosa. 3. Os vs11-12 revelam que a vinda do Messias traria novos dias de prosperidade. As vinhas se tornariam tão comum que alguém poderia amarrar um animal a ela por não se preocuparem em quebrar a vinha e então não produzir mais fruto. O lagar ficaria tão cheio, que não somente os pés, mas também a roupa dos que pisassem as uvas ficariam manchadas. Este povo seria muito saudável em virtude da abundância de alimentos. Muitas vezes no Velho Testamento os dois adventos de Cristo não são separados. Estas palavras demonstram a prosperidade espiritual trazida pela vinda de Cristo, e também a prosperidade material que acompanhará a Sua segunda vinda. D. Zebulom (13) seria uma tribo que enriqueceria pela prática do comércio marítimo. E. Issacar (14-15) seria uma tribo forte e próspera, mas não zelaria demais da sua liberdade. Eles se tornariam até mesmo servos ou pagariam tributos às outras nações para o privilégio de gozar prosperidade material.
 
Os Filhos das Servas (Gn 49.16-21): A. Dã (16-17) significa juiz. Esta tribo seria um inimigo sagaz que poderia vencer um adversário maior do que ela, assim como a serpente fere o cavalo. Sansão era da tribo de Dã. (Alguns escritores antigos acreditavam que o anticristo viria desta tribo. Isto se deve ao fato dela não ser mencionada em Ap 7.4-8. Eles também acreditavam que Jacó se inflamou por este motivo no v18. Tudo isso é mera teoria). B. O Êxtase de Louvor de Jacó - v18. Jacó tinha falado a respeito da liderança de Judá, da força de Issacar e da astúcia de Dã. Aqui ele relembra a todos que Deus era a sua força e não estas coisas. C. Gade (19) como uma tribo seria exposta aos ataques de bandos saqueadores, mas lutaria e os venceria. O seu território ficaria exposto aos ataques devido a localização geográfica. D. Aser (20) seria uma tribo produtiva com fruto digno de servir aos banquetes reais. E. Naftali (21) Este povo amante de liberdade faria lembrar os cervos. Eles também seriam um povo eloqüente. Pense a respeito do cântico de Débora e Baraque (Jz 4.6 e 5.1-31).
 
Os Filhos de Raquel (Gn 49.22-27): A. José (22-26). A respeito de José houve uma larga e maravilhosa profecia. Nos vs22-23, nos é dado um quadro da sua juventude e perseguição. O versículo 24, explica que ele era sustentado por Deus, o Pastor e a Rocha de Israel. Os versículos 25-26 explicam como Deus abençoou abundantemente a José. A palavra benção é usado cinco vezes para descrever o tratamento que José recebeu do Senhor. Ambos os filhos de José se tornaram em tribos. Pode ser que no v26 uma referência seja dada ao fato de que todos os filhos de Jacó constituíram tribos. Jacó foi o único patriarca que não teve nenhum dos seus filhos cortado do programa de Deus para Israel. B. Benjamim (27) Como um lobo, Benjamim seria um feroz e bem sucedido oponente. Nos vêm a mente homens como Mordecai e Ehud. O Velho Testamento menciona várias vezes a habilidade dos soldados desta tribo. Nós pensamos também do apóstolo Paulo que era um batalhador pela causa do Evangelho (Fl 3.5).
A Morte de Jacó (Gn 49.28-33): Jacó deveria morrer, mas morreria na fé. O pedido para ser enterrado em Canaã revelou a sua fé nas futuras promessas de Deus. Ele desejava ser enterrado onde as tribos de Israel um dia viveriam e governariam. Duas coisas a respeito da morte devem ser notadas aqui: A. A morte reúne a nossa alma com o nosso povo. Quem é o seu povo? B. O enterro é enfatizado porque um dia o corpo será ressuscitado. Os Cristãos sabem que Deus tem um plano futuro para o corpo (Fl 3.21).
Conclusão: Você está preparado para morrer? Você tem procurado preparar sua família para a eternidade futura? Note Pv 14.32.

CAÍDOS, CAÍDOS, VOLTEM-SE A CRISTO!!!

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - LIX

JACÓ ABENÇOA OS FILHOS DE JOSÉ E DA TESTEMUNHO DA FIDELIDADE DE DEUS (Gn 48)



Realmente, foi precioso e abençoado o testemunho deste idoso santo. Com uma fé amadurecida, ele refletiu sobre as provas e alegrias pelas quais passou durante a sua vida. Essas reflexões de um homem próximo à morte eram o fruto da fé (Hb 11.21). Pela fé ele manteve uma atitude de gratidão diante de uma vida de perigos e perplexidades.
Certamente os filhos de José sempre se lembraram desta ocasião. Os jovens necessitam de uma exposição diante de tais veteranos do Reino de Deus.
A Velhice (Gn 48.1-2): Somente a fé é capaz de fazer um homem na sua velhice ver a mão de Deus nas bênçãos e nas provações pelas quais passou durante a sua vida. Podemos ver no discurso de Jacó uma atitude de profunda gratidão, uma atitude que já não aparece na vida da maioria dos idosos. Ele viu que o restante da sua missão na terra era testemunhar a respeito da fidelidade de Deus. Na verdade, a idade é uma grande bênção para tais pessoas.
As Memórias Que São Importantes (Gn 48.3-4): Um homem preste a morrer fala do que é verdadeiramente importante para ele. Aqui Jacó testemunha para José ao respeito da graça de Deus. Enquanto fazia uma retrospectiva, as ocasiões que ele mais destacou foram aquelas em que Deus o visitou (Gn 28.10-22). Para Jacó, as promessas de Deus dada naquela ocasião, foram como a estrela do norte, a qual serviu para guiá-lo durante a sua vida. Estas mesmas promessas foram feitas a Abraão e Isaque. Todos estes homens viveram olhando para as promessas, embora elas nunca tivessem se cumprido durante a vida deles (Hb 11.13). Todo estudante deveria fazer uma aplicação pessoal destas verdades. Você já encontrou com Deus? Os seus últimos dias serão marcados pelas lembranças das vezes em que Deus esteve especialmente próximo? As promessas de Deus são as suas possessões mais queridas?
Palavras de Fé (Gn 48.5-6): A. De certa maneira, Jacó adotou os filhos de José. Cada um dos dois netos de Jacó se tornaria uma tribo em Israel, assim como os outros filhos de Jacó. Através deles José recebeu a porção dobrada da herança que normalmente era destinada ao filho mais velho. Rúben perdeu o direito por causa do seu pecado (1Cr 5.1). Ele e Simeão foram mencionados em virtude do grande desgosto que causaram a Jacó.
As palavras do versículo 6 foram proferidas para eliminar qualquer futuro mal entendido. Se José viesse a ter outros filhos, eles não se tornariam tribos separadas, mais teriam parte da tribo de Manassés e Efraim. José teria uma porção dobrada, mas nada além disso.
B. Considere a fé que Jacó manifesta aqui nas promessas de Deus. Ele começou a dividir a terra muito antes que Israel a possuísse. A fé verdadeiramente é a vitória (1Jo 5.4; Hb 11.13). Considere também o valor que a fé colocou nas promessas de Deus. José era um príncipe no Egito, mas a sua verdadeira herança era uma porção dobrada na terra de Canaã.
Memórias Amargas e Doces (Gn 48.7): Talvez a presença de José tenha feito Jacó se lembrar da morte de Raquel. Ela foi o amor da vida de Jacó e a única mulher que ele tinha intenção de se casar. Se o plano de se casar somente com Raquel tivesse dado certo, José teria sido realmente o primogênito. Talvez ela tenha sido mencionada como uma justificativa para dar a José uma porção dobrada. De qualquer forma, a memória dela era ao mesmo tempo um fator de alegria e de tristeza para Jacó. Como todos os santos, ele sabia que um dia iria revê-la.
As Bênçãos de Jacó Gn 48.8-22): A. Um coração agradecido - versículos 8-22. Note bem como Jacó se regozijava na bondade de Deus. No versículo 11, ele menciona que as bênçãos de Deus tinham superado as suas expectativas. Feliz é o homem cujo coração transborda de gratidão a Deus.
B. Abençoando Nossos Descendentes - versículo 9. Todos os Cristãos deveriam almejar o bem estar dos seus filhos e descendentes. Devemos lembrar que a única e verdadeira bênção que nós podemos passar adiante é o nosso bom testemunho e a oração em favor deles. Estes jovens nasceram e cresceram tendo os tesouros do Egito colocados aos seus pés, mas tudo o que eles necessitavam era na verdade a bênção de Deus. Que cenário de fé! As riquezas do mundo não significavam nada comparado com as bênçãos concedidas. Ser herdeiro das promessas, abençoado por um velho profeta e se unir aos desprezados pastores, isto era tudo que realmente importava.
C. Mãos Trocadas - versículos 13-20. José ficou descontente porque Jacó colocou a sua mão direita sobre a cabeça de Efraim ao invés de Manassés, o primogênito. Jacó explicou que isto foi feito propositadamente desde que Efraim seria a maior tribo.
Quando Deus concede bênçãos, Suas mãos muitas vezes estão trocadas. Isto demonstra que a graça não segue a linha da natureza humana (Jo 1.13). Deus não age segundo as nossas expectativas. Ele é soberano, a graça é opcional, e todas as bênçãos são distribuídas conforme a Sua vontade (Rm 9.15-16). Jacó entendeu muito bem estas coisas (Rm 9.10-13).
D. Jacó ou Israel. Note que neste capítulo como em outras passagens de Gênesis, os nomes de Jacó e Israel são utilizados. As variações não são um acidente. Jacó é um homem fraco, um usurpador, um verme (Is 41.14). Israel é um príncipe. Quando a fé de Jacó está fortalecida e ativa, nós o vemos sendo chamado de Israel. Isto não nos faz lembrar dos nossos altos e baixos e das duas naturezas do povo de Deus?
E. Grande é A Tua Fidelidade - versículos 15-16. Quando Jacó se lembrou de como Deus o abençoou, ele podia crer que Deus abençoaria os seus descendentes. Que maravilhoso testemunho Jacó dá enquanto reflete sobre a sua vida. As provações, as decepções e os dezessete anos de lamentação foram relembrados. Enquanto ele pensava a respeito da fidelidade de Deus em tudo isso, o seu coração se elevou em adoração a Deus pelo Seu incrível propósito e providência. Isto trouxe a ele esperança para o futuro. (Note que o anjo no versículo 16 é o "Anjo do Senhor". Este anjo é o próprio Deus, manifestado aos homens no Velho Testamento).

F. Um Presente de Amor - versículos 21-22. Israel estava morrendo, mas sua fé permanecia fortalecida. Ele sabia que Deus levaria a nação de volta para Canaã. Quando isto ocorresse, a terra que ele tinha comprado seria um presente especial para os descendentes de José (Gn 33.19; Js 24.32). O versículo 22, evidentemente se refere à luta pela posse da terra não mencionada nas Escrituras.

PASTORES DA IGREJA MUNDIAL DO PODER DE DEUS PRESOS

VEJA A SITUAÇÃO: PASTORES DA IGREJA MUNDIAL DO PODER DE DEUS SÃO PRESOS POR TRAFICAR ARMAS, É UM ABSURDO.

terça-feira, 2 de março de 2010

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - LVIII

JACÓ E SEUS FILHOS SÃO APRESENTADOS AO FARAÓ E A FOME SE AGRAVA (Gn 47)

Ainda que os propósitos de Deus se desdobrem de forma lenta, eles nunca deixam de ser executados. Vemos aqui Israel entrando no Egito e quatrocentos anos mais tarde, eles sairiam de lá de acordo com a promessa divina, (Gn 15.13-14). Quantas vezes o povo de Deus, em meio as provações, se esquecem de que fazem parte de um plano muito mais abrangente.
Uma Entrevista Com Faraó (Gn 47.1-4): O Faraó é tratado com muito respeito, e nada é duvidado. Os filhos de Deus nunca deveriam provocar ou irritar desnecessariamente aqueles que exercem autoridade (Rm 13.1-7). Alguns pensam que o Evangelho lhes dá o direito de desprezarem as leis humanas. Nós deveríamos, no entanto, reconhecer que a autoridade de Deus está presente na legítima e justa forma de governo.
José trouxe cinco dos seus irmãos para uma reunião com o Faraó. Provavelmente, o restante estaria cuidando do rebanho. Estes cinco deveriam comunicar estas três coisas ao Faraó:
A. Eles eram pastores. Baseado em Gênesis 46:34, esta era sem dúvida uma confissão difícil de fazer.
B. Eles eram apenas peregrinos e não tinham intenções de serem naturalizados. José parece ter entendido a importância de Israel permanecer separado como nação. Nós podemos ver nisso tudo uma figura da separação que o Cristão deve ter do mundo (1Pe 2.9;  Jo 15.19).
C. Eles desejavam habitar em Gósen.
O Pronunciamento do Faraó (Gn 47.5-6): O Faraó gentilmente manteve a sua promessa, ainda que isto representasse muito pouco comparado com o benefício que José trouxe ao Egito. José não tinha interesse de que seus irmãos trabalhassem para o Faraó. Ele desejava que o povo de Israel ficasse separado dos Egípcios.
O Menor é Abençoado pelo Maior (Gn 47.7-10): O Faraó era o homem mais poderoso na terra, entretanto, não podemos ler esta passagem sem ficarmos impressionados pelo fato dele ter encontrado um homem superior a ele. Isto é confirmado em Hebreus 7.7, onde a grandeza de Melquisedeque é demonstrada quando ele abençoa Abraão. É mencionado duas vezes que Jacó abençoou o Faraó. As pessoas deste mundo, pouco ou nada sabem sobre o que a eternidade revelará a respeito da verdadeira e relativa grandeza (Dn 12.3; Pv 10.7). Se esforce para ser grande aos olhos de Deus.
Note as palavras de Jacó para o Faraó:
A. Ele abençoou o Faraó - Sem dúvida esta benção era uma invocação ao Deus Todo-Poderoso. Os santos deveriam tanto desejar quanto orar para que as bênçãos de Deus sejam derramadas sobre a vida de outras pessoas (1Tm 2.1-2).
B. Jacó explicou que os seus dias tinham sido poucos. A vida mais longa que alguém possa ter, é curta, quando comparada com a eternidade. Nenhum homem chegou a viver por mil anos, que aos olhos de Deus é apenas como um dia (2Pe 3.8).
C. Jacó explicou que os seus dias tinham sido maus (cheio de tribulações e preocupações). A vida é difícil e cheia de tribulações (Jó 14.1). Muitas vezes nós agimos como Jacó e aumentamos a nossa carga por não buscarmos a direção de Deus para as nossas vidas (Pv 3.5-6). Tenha compaixão de qualquer pessoa que não tenha Deus para confortá-lo nesta vida (2Co 4.17).
Não devemos pensar que Jacó estava expressando ingratidão ou tendo uma atitude negativa para com a vida. Por duas vezes ele usar a palavra peregrinação, ele dá a entender que a sua real e futura esperança é de ordem espiritual. Nós, como Cristãos, também reconhecemos que até que cheguemos ao céu, nos importa passar por muitas tribulações (At 14.22).
A Divina Provisão (Gn 47.11-12): Os caminhos de Deus às vezes nos parecem estranho, embora Ele faça com que tudo coopere para o nosso bem (Rm 8.28). Aqui Jacó aprendeu que a provação sofrida pela perda de José foi um meio pelo qual eles foram salvos da fome. Que aprendamos a dar graças mesmo quando não compreendemos (1Ts 5.18).
 A Fome (Gn 47.13-22): A passagem nos mostra que somente a visão profética de José é que foi capaz de salvar a nação do Egito e a terra de Canaã da fome. É só pensarmos um pouco e veremos que o plano utilizado para alimentar o povo não era cruel, como talvez possa parecer. E também não expressava nenhum ressentimento. Em uma situação onde todos dependem da ajuda do governo, a administração deve ser muito criteriosa. (A preferência dada ao sacerdote pagão estava além do controle de José).
Os Impostos (Gn 47.23-26): Enquanto a fome fosse extinguida, José planejou um sistema para restaurar a agricultura. Este plano demonstra que José não tratava injustamente o povo. O governo fornecia a semente e cobrava vinte por cento da produção como imposto. Se você pensa que isto é injusto, tente calcular o quanto pagamos de taxas e impostos neste país. Lembre-se também que somente podemos possuir um pedaço de terra se pagarmos os devidos impostos por ela.
O Pedido de Jacó (Gn 47.27-31): Jacó acreditava que Canaã era a terra prometida. O seu coração sempre esteve lá. Embora não pudesse morrer em Canaã, ele desejava ser enterrado junto com os seus pais. Este pedido revela a sua fé nas promessas de Deus (Gn 15.13-16; Hb 11.21-22).

JESUS CRISTO MORREU E RESSUSCITOU!

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - LVII

A FAMILIA DE JACÓ DESCE AO EGITO (Gn 46)

Vamos lembrar que enquanto a família de Jacó se dirige para o Egito, as profecias feitas a Abraão estão sendo cumpridas (Gn 15.13-14). A nossa tendência é enfatizar as profecias que ainda não se cumpriram e esquecer a maravilha das profecias já cumpridas.
Indo para o Egito: Antes de estudarmos versículo por versículo deste capítulo, vamos fazer uma pausa para perguntarmos porque Israel foi levado ao Egito no começo. Por que não permaneceram em Canaã como nação e de lá se expandiram? Vejamos algumas razões:
A. Por causa da segregação praticada no Egito, Israel poderia permanecer como um povo separado (vers. 31-34; Gn 43.31-34). Em Canaã eles poderiam facilmente se casar com outros povos e perderem assim a sua identidade corporativa e espiritual. Após quatrocentos anos no Egito eles ainda eram uma nação distinta e separada.
B. No Egito o povo de Israel teria a oportunidade de crescimento populacional. A influência de José para que eles recebessem a terra de Gósen foi de grande ajuda. Esta era uma área excelente para criação de animais. Se Israel tivesse se expandido grandemente em Canaã, provavelmente haveria guerras e eles não estariam preparados para isso. (Quando Israel deixou o Egito, a população tinha aumentado para mais ou menos dois milhões de almas).
C. O êxodo de Israel do Egito foi uma grande oportunidade para mostrar o poder de Deus (Rm 9.17; Sl 78.43). A glória de Deus e o bem do Seu povo são os dois principais propósitos encontrados em Suas obras.
D. Israel não saiu do Egito sem nada, antes foi enriquecido pela fartura e prosperidade de Egito (Êx 12.35-36). Muito do material para construção do tabernáculo veio exatamente daqui (Êx 25.1-9).
E. A longanimidade de Deus restringiu o julgamento sobre os Canaanitas até que a iniquidade deles alcançou um certo nível (Gn 15.16). Como os propósitos de Deus são complexos.
Buscando a Direção de Deus: Jacó se apressou em sua viajem para ver José. Ao chegar em Berseba, na fronteira de Canaã, ele parou para cultuar e adorar a Deus. Há vários motivos para meditarmos a respeito disso:
A. Ao se aproximar da fronteira de Canaã Jacó começa a questionar a si mesmo. Ele estaria fazendo a coisa certa ao deixar a terra de Canaã? Ele sabia que dificilmente retornaria durante a sua vida. Ele deveria trocar a terra prometida pelo Egito? Abraão não pecou quando fez isto? Vamos aprender a buscar a orientação e liderança de Deus (Pv 3.6).
B. Chegando próximo a Berseba ele se lembrou que Abraão e Isaque tinham encontrado a Deus naquele lugar (Gn 21.33 e 26.26). Assim como eles, ele também necessitava de liderança e segurança de Deus.
Deus Conforta Seu Filho (Gn 46.2-4): Como é maravilhoso ouvir de Deus e saber que estamos sob Sua vontade. Note as palavras de Deus nesta última visão patriarcal.
A. "Não temas descer ao Egito" ! Como é maravilhoso ir para onde sabemos que Deus está nos guiando.
B. "Eu te farei ali uma grande nação".
C. "Eu descerei contigo ao Egito".
D. "Eu certamente te farei tornar a subir".
E. É prometido a Jacó que ele estaria com José no momento de sua morte (por a mão sobre os seus olhos).
Seguindo a Liderança de Deus (Gn 46.5-7): Jacó podia prosseguir agora com o coração mais aliviado. Para nós cristãos não existe nada mais valioso do que andar de acordo com a sua Palavra. (Sl 1)
Um Pequeno Começo (Gn 46.8-27): Este pequeno clã se tornou uma grande nação. Quão grandes coisas Deus pode fazer através de algo aparentemente insignificante. Setenta pessoas apenas se tornaram uma poderosa nação.
Uma Reunião Feliz (Gn 46.28-30): Que cena maravilhosa. Note, entretanto, a dignidade de Jacó. Ele permitiu que José viesse até ele. Ele sabia que ser um patriarca da nação Judaica era uma posição mais importante do que qualquer outra no Egito.
As Instruções de José (Gn 46.31-34): A. José estava mais interessado na pureza espiritual do que na grandeza material dos seus irmãos. Ele usou o fato dos Egípcios detestarem o ofício de pastor como um meio de manter sua família separada. Vamos aprender com isto a fazer sábias escolhas para as nossas famílias.
B. O Egito sempre representa este mundo. Veja aqui o quadro do que o mundo pensa a respeito do Bom Pastor.

A DOUTRINA ESQUECIDA!

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - LVI

JOSÉ SE REVELA  SEUS IRMÃOS (Gn 45)

Três coisas especialmente se destacam neste capítulo: A. Este capítulo contém o clímax de uma das grandes histórias narradas pela Bíblia. A simplicidade do estilo de Moisés tem sido muitas vezes admirada. B. Aqui podemos ver a providência de Deus profundamente enfatizada. Nós somos os atores na peça em que Deus é o diretor. C. A vida de José nos ensina como perdoar aos outros e viver sem frustração e amargura.

Uma Revelação (Gn 45.1-4): A intercessão de Judá revelou a José a mudança do coração dos seus irmãos. Até mesmo o seu próprio coração foi tocado. Ele pediu aos servos que se retirassem para que ele pudesse colocar de lado o protocolo de Estado e conversar em família com seus irmãos. É provável que ele também não queria que seus servos soubessem o que os seus irmãos fizeram no passado (1Pe 4.8). Os professores da Bíblia têm comparado esta revelação com a futura revelação de Cristo para a nação Judaica. Os irmãos de José devem ter sentido um grande remorso. Isto não é um símbolo da tristeza que o povo Judeu sentirá na volta de Cristo (Zc 12.10)?

O Conforto da Soberania Divina (Gn 45.5-8): A. A soberania de Deus assegura que os caminhos humanos são tão ordenados que o Seu povo é preservado e Seus propósitos realizados. Deus enxerga o futuro e tem tudo preparado de antemão para suprir as nossas necessidades. Mesmo os homens maus, que peca livremente, acabam sendo instrumentos da vontade divina (Sl 105.16-24; Sl 76.10; Ef 1.11). B. José não estava de forma nenhuma negando a culpa dos seus irmãos (Gn 50.20). No entanto, quando viu evidências do arrependimento deles, ele se apressou em confortá-los e lembrá-los que mesmo diante da rebelião que eles cometeram, Deus estava trabalhando para o bem deles. Os pecadores arrependidos algumas vezes estão em perigo de serem tomados de "demasiada tristeza" e necessitam ser apropriadamente confortados (2Co 2.7). C. Note que José se recusou a levar o crédito pela preservação de Israel. Ele sabia que era apenas um instrumento nas mãos de Deus. O homem deveria sempre atribuir a glória a Deus (Rm 11.33-36). D. O espírito de perdão de José para com os seus irmãos nos ensina uma grande lição: Aqueles que acreditam no plano predestinado de Deus são ajudados a perdoar as más obras que os homens lhes fazem. Quando vemos a mão de Deus trabalhando, mesmo através das más ações dos homens, ficamos sem amargura pelo nosso tratamento (Jó 1.21). Há outras maneiras de exercer o perdão (Ef 4.32), mas esta definitivamente faz parte. Note como isto funcionou na vida de Davi (2Sm 16.5-13).
Uma Tendência Espiritual (Gn 45.9-15): José era um homem de atitudes espirituais. E podemos ver isso das seguintes maneiras: A. José estava consciente da obra e do plano gracioso de Deus para a vida dele. O Egito era um lugar onde Israel poderia ser preservado como nação enquanto crescia e era salvo da fome. Os costumes Egípcios asseguravam que Israel não seria absorvido pela cultura deles (Gn 43.32). José ficou muito alegre em ver a sabedoria de Deus. Alguns crentes parecem enxergar muito pouco da obra maravilhosa de Deus em suas vidas. B. Note novamente o perdão pleno que José concede aos seus irmãos. Isto requer uma verdadeira espiritualidade.
Faraó (Gn 45.16-20): Este Faraó é bem diferente daquele com o qual Moisés teria que tratar. Ele era realmente um homem magnânimo e agradecido. Os governantes normalmente se esquecem de antigas bondades. Faraó, no entanto, se lembrou que a salvação do Egito era o resultado das bênçãos de Deus através de José. Por esta razão ele prometeu cuidar de forma generosa da família de José. As maiores riquezas da terra estariam a disposição deles. (Não podemos deixar de comentar e refletir que o coração do Faraó estava nas mãos de Deus. Este aqui mostra compaixão, o outro, que viria mais tarde, mostraria crueldade. Entretanto, ambos foram usados para que Deus abençoasse Israel e glorificasse o Seu nome - Romanos 9.17).
De Volta para Canaã (Gn 45.21-24): Para a viagem de volta para casa, eles receberam tudo o que necessitavam e um pouco mais. Acreditamos que em parte isto foi feito para convencer Jacó que a história que seus filhos contariam era verídica. Da mesma maneira, durante a nossa jornada para encontrarmos com o Senhor Jesus, Deus providencia tudo necessário para o nosso sustento. Deus até mesmo nos dá alguns presentes que asseguram as nossas futuras bênçãos (Ef 1.13-14).
Não há duvidas de que o conselho de José no versículo 24 era necessário. Talvez eles temessem expor os seus antigos erros e começassem a brigar entre si, tentando jogar a culpa um no outro diante de seu pai antes que ele descobrisse os fatos acerca de José.
Jacó Recebe Boas Notícias (Gn 45.25-28): Que cena magnífica. O velho Jacó é incapaz de crer de tanta alegria, e ele somente é convencido quando ouve toda a história e vê os carros enviados do Egito. Ele então sente que quando visse José a sua vida estaria completa. Graciosamente, não vemos aqui nenhum relato de Jacó repreendendo os seu filhos por venderem José. Eles tinham se arrependido e se reconciliado com ele. Que necessidade havia de relembrar seus antigos pecados? Vamos aprender com Jacó a deixar os esqueletos no armário. Note que nem mesmo José mencionava os pecados deles. Os Egípcios nunca souberam do crime que eles cometeram (2Pe 4.8). Note como Jacó é mencionado por este nome no versículo 25, e por Israel no versículo 28. No momento em que sua fé é renovada, ele percebe que é verdadeiramente abençoado por ser um "príncipe" com Deus. Nós também somos "Jacós" por natureza, mas através da graça reinaremos com Cristo.

PREGAÇÃO CHOCANTE!

Vale a pena ouvir esta mensagem.