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terça-feira, 28 de abril de 2009

MUITA INJUSTIÇA!!!




Achei no blog caminhando na Graça, de graça


quinta-feira, 23 de abril de 2009

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - XXXVIII

ISAQUE SE SUBMETE A VONTADE DE DEUS, JACÓ TEM UM ENCONTRO COM DEUS (Gn 28)

 

Esta passagem apresenta uma refrescante mudança com relação a carnalidade vista no relato do capítulo 27. Muitos acreditam que nesta ocasião Jacó estava verdadeiramente convertido.

Isaque se Submete aos Planos de Deus (Gn 28.1-5): Em Gênesis 27.33 Isaque parece se humilhar sinceramente diante de Deus. Aqui ele volta a trilhar nos caminhos dos planos de Deus. Não o vemos mais se rebelando contra a vontade do Senhor, pois ele demonstra ter aceitado o fato de Jacó ter sido escolhido por Deus. Note que ele abençoou Jacó e lhe deu sábios conselhos.

A. Ele ordena que Jacó volte a Padã-Arã em busca de uma esposa, para que se casasse com uma mulher que adorasse o Deus verdadeiro.

B. Ele pede a Deus que abençoe Jacó com muitos descendentes.

C. Ele invoca a Deus para que dê a Jacó a bênção de Abraão. Isto envolvia a herança de Canaã e também um lugar na linhagem do Messias.

 

A Dificuldade da Benção de Esaú (Gn 28.6-9): Esaú não tinha nenhuma percepção espiritual. Ele não poderia fazer o certo porque suas atitudes não eram espiritualmente corretas. Enquanto ele estava crescendo, ele nunca entendeu porque Abraão mandou buscar uma esposa para Isaque em Padã-Arã. As coisas espirituais não tinham nenhum valor para ele, pois nem mesmo considerou o que Deus e seus pais pensavam a respeito das suas esposas pagãs. Quando Esaú viu seu pai recomendar que Jacó se casasse com uma mulher temente a Deus, e que este demonstrou interesse, ele ficou extremamente irritado. Agora que Isaque tinha se submetido aos planos de Deus, Esaú deve ter se sentido inseguro com relação a sua posição na família. Ele finalmente desejou agradar seus pais. (Infelizmente, ele nunca se importou em agradar a Deus).

Entretanto, Esaú estava cometendo mais um erro ao tentar agradar seus pais, pois a família de Ismael já tinha sido lançada fora do favor de Deus. A poligamia, é claro, nunca foi da vontade de Deus. Até que alguém venha a "nascer de novo" e assim ser capaz de agir corretamente, todas suas tentativas de fazer as coisas certas acabam em tropeços espirituais.

 

Jacó Encontra Deus (Gn 28.10-12): Em João 1.43-51 temos a história de Natanael chegando até o Senhor Jesus. Ele era um homem espiritualmente honesto [vers. 47], que sentiu a necessidade de um Salvador. No versículo 51, Cristo descreve-se a si mesmo como uma escada para o céu. As bênçãos de Deus descem até nós através de Cristo, e nossas orações sobem até a presença de Deus em nome de Jesus (Jo 14.13-14). Assim Natanael compreendeu esta verdade quando creu em Cristo.

Ao fazer esta alusão ao sonho de Jacó, não estaria nosso Senhor dizendo que a experiência de Natanael era semelhante a de Jacó? Não há dúvidas que Jacó veio a Betel com um coração contrito e humilde. Em seu sonho ele vê uma escada que chegava até Deus. Isto não é uma revelação de Cristo como o "caminho" que leva a Deus (Jo 14.6) e também como "um só Mediador entre Deus e os homens" (1Tm 2.5)?

Lembremo-nos que não havia Bíblia na época de Jacó. Deus muitas vezes falava aos homens através dos sonhos e visões. Portanto, o Evangelho foi revelado desta maneira naquela época (Nm 12.6). Hoje, porém, o evangelho se faz conhecido pela pregação da Palavra de Deus (Rm 10.14).

 

As Promessas de Deus (Gn 28.13-15): Deus veio até Jacó na base da graça incondicional. Ele não disse o que Jacó deveria fazer, mas o que Ele faria por Jacó. Deus prometeu a Jacó a terra de Canaã. Ele prometeu estar com Jacó em suas jornadas, e o trazer seguro de volta a Canaã.

 

Betel (Gn 28.16-19): Betel significa a casa de Deus. Jacó reconheceu que ali era o lugar onde Deus se encontrou com ele e no futuro se encontraria novamente. Anos mais tarde, após se desviar, ele retorna a comunhão com Deus em Betel (Gn 35.1-7). Jacó edificou um memorial como lembrança da presença de Deus naquele lugar [vers.18-19]. Deus sempre teve uma casa para se encontrar com o Seu povo. Hoje, a igreja é a casa de Deus (1Tm 3.15). Ali encontramos as ordenanças e o verdadeiro Evangelho, os quais apontam para Cristo como o caminho que conduz ao céu. Ali nos reunimos e adoramos a Deus. A maioria de nós encontrou a Deus, pela primeira vez, através do ministério de uma das igrejas do Senhor. O nosso serviço e sacrifício espiritual são oferecidos a Deus através do ministério da igreja. Assim como Jacó, nossa atitude para com Betel é um teste da proximidade do nosso caminhar com Deus.

 

O Voto de Jacó (Gn 28.20-22): O voto de Jacó não foi um mero contrato com Deus. Ele amava a Deus e acreditava em Suas promessas. Tendo crido nas promessas de Deus, ele fez estes três votos para demonstrar sua gratidão:

A. Jeová seria o seu Deus. Ele se dedicaria a adorar, servir e confiar no Deus verdadeiro.

B. Betel seria o lugar onde ele adoraria e serviria a Deus.

C. O dízimo seria entregue a Deus. Isto já foi demonstrado ser algo sagrado para Deus (Gn 14.20).

Muitos acreditam que isto seja um relato da conversão de Jacó. Na verdade, podemos olhar para este capítulo como um quadro do filho de Deus no caminho da obediência.

Note as semelhanças com o caminho dos filhos de Deus hoje:

A. Ao confessarmos a Cristo, nos comprometemos com o verdadeiro Deus e o verdadeiro Evangelho.

B. Ao fazermos parte da igreja, pela maneira apontada por Deus (o batismo), estamos fazendo um voto para servir a Deus na e através da Sua casa. Reconhecemos a igreja como "Betel".

C. Como membros da Igreja, fazemos um voto de devolver a Deus uma parte daquilo que Ele nos tem dado, para que a Sua obra possa continuar.

Votos bíblicos são sempre apropriados. Como membros, prometemos a Deus e fazemos um pacto com a Sua igreja para servir Ele. Entretanto, vamos tomar cuidado de não fazer votos que nós não cumpriremos (Ec 5.4-6).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - XXXVII

ISAQUE ABENÇOA A JACÓ PENSANDO SER ESAÚ, JACÓ FOGE DA PRESENÇA DE SEU IRMÃO (Gn 27)

Este capítulo é rico em lições práticas para todos que dedicarem tempo na meditação destes eventos. Podemos aprender com a experiência adquirida através dos nossos próprios erros, ou por observarmos a vida de outros. Ao estudarmos a vida de outras pessoas, podemos aprender para onde certos caminhos levam, sem, no entanto ter que seguir os mesmos passos.

Rebelião (Gn 27.1-4): Isaque agiu aqui em completa rebelião contra Deus. Mesmo sabendo que Deus havia escolhido Jacó (Gn 25.23), ainda assim ele buscou satisfazer suas próprias preferências. Talvez por ser um homem introvertido, ele admirasse a masculinidade e o estilo de vida rude de Esaú. Sem dúvida, ele se justificou de alguma maneira, mas deveria ser espiritualmente maduro para ver a carnalidade e a incapacidade espiritual de Esaú ser abençoado. Isaque simplesmente não se submeteu ao plano de Deus.
Não é significante o fato de que nem Rebeca e nem Jacó soubessem dos planos de Isaque? Normalmente, quando alguém era abençoado toda a família estava presente na celebração. O fato de Isaque querer ocultar o seu feito, mostra a rixa que existia na família. O comportamento de Rebeca também demonstra que ela sentia que Isaque não tinha uma mente aberta para a razão.

Pragmatismo (Gn 27.5-17): O pragmatismo é a filosofia de que o fim justifica os meios. Atualmente, muitas pessoas sintam que contanto tentam fazer a vontade de Deus, todos os meios são válidos. Devemos aprender que a obra de Deus deve ser feita da Sua maneira. O propósito de Deus poderia ser realizado sem o comportamento pecaminoso de Rebeca e Jacó. Eles feriram a eles mesmos e a outros. Considere como Rebeca e Jacó prejudicaram o testemunho deles. Eles eram pessoas que queriam fazer a vontade de Deus, enquanto Esaú era um rebelde profano. Qualquer que ler esta passagem sentirá dó de Esaú e desprezará as atitudes de Rebeca e Jacó. O mundo não se importa tanto com a carnalidade dos pecadores quanto com as falhas dos santos. Vamos servir a Cristo de maneira santa (Rm 14.16). Somos pessoalmente responsáveis a Deus. As dificuldades que estiverem fora de nosso controle, devem ser deixadas a cargo do poder de Deus, e não manipuladas pelos nossos métodos antibíblicos.

Decepção (Gn 27.18-25): Jacó era um crente, mas veja só a sua conduta, ainda que influenciado pela sua mãe: Ele até tomou o nome de Deus em vão enquanto executava seus astutos planos [vers.20]. A sua fé o levou a desejar as bênçãos, mas ele buscou isso de maneira carnal. A tendência de pensar e agir pela carne, parece ter sido o pecado que constantemente o afligia. Os Cristãos neste mundo ainda estão sujeitos as fraquezas da carne. Como Pedro, nós conhecemos muito pouco as nossas próprias fraquezas (Mt 26.33-35).

A Benção (Gn 27.26-29): Esta benção não somente deu a Jacó benefícios materiais, mas a última parte do versículo 29 lhe assegura que as promessas feitas a Abraão se cumpririam através dele (Gn 12.1-3). Jacó faria parte da linhagem do Messias.
A. Rebeca, ao invés de confiar que Deus realizaria Seus planos, usou de fraude e de sabedoria carnal. Por causa disso, Jacó teve que fugir, e ela não pôde ver mais o filho favorito. A ameaça de Esaú foi motivada pelo plano dela. Isso nos lembra dos problemas que Abraão e Sara causaram a eles mesmos com o esquema que envolvia Agar.
B. Jacó, em virtude de sua trapaça, teve que sair de casa e se sujeitar aos astutos intentos de Labão e de seus filhos (Gn 29; 31.41). Ele também se viu forçado a assistir o seu caráter refletido na vida de suas esposas (Gn 31.19 e 34-35) e de seus filhos (Gênesis 34 e a história de José).
Finalizando, note que apesar de todos os esquemas e falhas dos homens, os decretos de Deus ainda são executados.

A Soberania de Deus (Gn 27.30-38): No versículo 29, vemos Isaque pensando que havia invertido o decreto de Deus. Aqui ele descobri que os propósitos de Deus são firmes (Pv 19.21). As palavras finais do versículo 33 refletem a conscientização de Isaque de que não pode haver mudanças no plano de Deus. Ele parece estar dizendo: "ele será abençoado, a despeito do que você ou eu gostaríamos, porque esta é a vontade de Deus".
Alguém pode sentir pena de Esaú, mas devemos lembrar que ele foi um homem ímpio que não somente foi indigno do direito de primogenitura e da benção, como também tinha conhecimento de que, pela vontade de Deus, estas coisas não pertenciam a ele. Hebreus 12.17 não é uma indicação de que Esaú estava arrependido de seu pecado, mas o desejo de que Isaque mudasse ou aniquilasse as bênçãos dadas a Jacó. Ele estava tentando aniquilar o plano de Deus. É triste o fato de que Esaú pudesse acusar Jacó de trapaça [vers. 36]. Como Jacó prejudicou o seu testemunho com tudo isso, se ele tivesse confiado em Deus e não na sua mãe teria sido, com certeza, diferente.

A Profecia (Gn 27.39-40): Esta profecia se cumpriu nos Edomitas que foram descendentes de Esaú como uma tribo. Eles nunca foram totalmente subjugados por Israel.

Plantando e Colhendo (Gn 27.41-45): Todos nesta família falharam diante de Deus e sofreram por isso: A. Isaque se rebelou contra Deus e viu seus planos dar em nada. Seu filho favorito se deu mal e sua casa ficou cheia de intrigas.
B. Esaú perdeu as bênçãos e sua alma. Ele foi um homem que não amou a Deus, e nem o Seu povo. O seu intento de assassino para com Jacó é uma manifestação do caráter dele.

Pais Tristes (Gn 27.46): O casamento de Esaú com mulheres pagãs foi uma grande carga para Rebeca e Isaque (Gn 26.35). Aqueles que amam a Deus não se sintam a vontade com a presença do mundanismo e a impiedade. Não há dúvidas de que os casamentos de Esaú acabaram produzindo muitas brigas e atritos no acampamento. Os Cristãos são orientados a se casarem com outros santos para o próprio conforto e edificação, como também para o bem estar espiritual dos seus filhos (2Co 6.14; Ml 2.15). Apesar de Esaú tomar conhecimento da viajem feita para encontrar uma noiva para Isaque (Gn 24), e do desgosto de seus pais a respeito de suas futuras noivas, ele não buscou uma mulher temente a Deus. Infelizmente, ele não tinha interesse em tais coisas.

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - XXXVI

ISAQUE VAI HABITAR EM GERAR, MENTE PARA OS MORADORES DE LÁ E FAZ UM ACORDO (Gn 26)

Isaque foi um homem de verdadeira fé, mas as suas falhas e fraquezas são plenamente registrados. Os filhos de Deus são nascidos do Espírito e têm uma fé imortal, mas ainda não estão livres da carne nesta vida (Rm 8.10). A Bíblia nunca ensina esta verdade ou recorda estas falhas a fim de justificar nossos pecados (1Jo 2.1), antes para dar entendimento do conflito que nos acompanha durante esta vida. O desejo pela redenção dos nossos corpos pecaminosos é uma das coisas que nos levam a ansiar ardentemente pelo retorno de Cristo (Fl 3.20-21). Como nós ficaríamos confusos se a Bíblia ocultasse estas falhas no caráter dos santos.

Provações na Terra prometida (Gn 26.1): A terra prometida não simboliza o céu, mas a vida de fé. Nós entramos no descanso celestial pela fé (Hb 4.1-3). Devemos aprender através das provações de Isaque, que as coisas nem sempre são fáceis na vida do Cristão. Existe fome e tentações na terra prometida (1Pe 4.12-13). Podemos, no entanto, nos alegrar pelo conhecimento de que nada acontece conosco fora do amor e da especial providência de Deus.

A Promessa Renovada (Gn 26.2-5): Os anos se passam, mas as promessas de Deus nunca mudam. As mesmas palavras ditas a Abraão, são confirmadas para Isaque. O passar dos anos parece muitas vezes zombar das promessas de Deus. Quão pouco os patriarcas devem ter entendido a respeito do que Deus estava fazendo. Entretanto, nós que agora temos a Bíblia completa, sabemos que Deus tinha um propósito para todas as coisas e manteve cada uma de Suas promessas. Que isso nos ajude a confiar quando nós não podemos compreender, e nos faça lembrar que o tempo não entorpece a memória de Deus de Suas promessas (2Pe 3.8-9). As promessas do Evangelho, que são preciosas para nós, podem ser recebidas com o mesmo vigor pelos nossos filhos (At 2.39).

O Filho da Fé Andando por Vista (Gn 26.6-76): Muitas lições podem ser colhidas aqui: A. Nem mesmo o maior e mais consagrado dos santos está imune as fraquezas espirituais. Até mesmo as recentes experiências de comunhão com Deus não nos protegem de futuros lapsos na fé. Devemos a cada dia buscar humildemente o poder de Deus de nos sustentar (Mt 6.13, 26.41). B. Não devemos esperar perfeição de ninguém, exceto de Deus. C. Muitas vezes nas Escrituras e em nossa própria experiência, nós vemos ou ouvimos de santos que tropeçaram. Ao invés de olharmos com uma atitude de orgulho, deveríamos humildemente considerar as nossas próprias fraquezas e perigos. Aonde Abraão caiu, Isaque deveria ter cautela. Em qualquer ocasião que vermos outros caindo, devemos tomar isso como um aviso pessoal (Gl 6.1). D. Este relato deveria fazer com que nós considerássemos o efeito do nosso pecado sobre outras pessoas. Se Abraão tivesse vencido pela fé a tentação a que foi submetido, Isaque talvez não teria seguido o seu exemplo (Gn 20). Nós precisamos considerar seriamente o efeito dos nossos exemplos sobre os nossos filhos.

Repreendido pelo Mundo (Gn 26.8-11): A vida do Cristão deveria ser uma repreensão ao mundo. A decepção de Isaque foi exposta, e o rei ficou muito chateado. Ao invés de confiar em Deus, Isaque comprometeu até mesmo a segurança espiritual de outra pessoa. Nós poderíamos mencionar aqui, que em virtude da graça comum, os santos algumas vezes encontram decência onde eles não esperam. Deus ainda trabalha neste mundo como uma força restringente. (Note que Abimeleque era um título e não um nome pessoal).

A Maldição da Inveja (Gn 26.12-16): A inveja é uma das emoções mais destrutivas (Pv 27.4). Quanta miséria é produzida tanto nos corações dos invejosos quanto na vida da pessoa invejada. Alguém disse que a única maneira de escapar da inveja é "não possuir nada, não fazer nada e não saber nada". Os Filisteus invejaram Isaque devido às bênçãos que Deus havia lhe dado. Que direito nós temos de invejar as bênçãos que Deus tem concedido a outros? Muitas das nossas fofocas e espírito crítico é fruto da inveja. Ela denúncia um espírito de ingratidão para com Deus e uma falta de amor para com o homem.

O Cavador de Poços (Gn 26.17-25): A. Isaque é mencionado sete vezes em conexão com a escavação de poços. Ele reabriu os poços que os inimigos de Deus fecharam. Isto tem sido usado muitas vezes para retratar a necessidade de reavivamento:
1. Nossos antecessores espirituais cavaram fundo para alcançarem as águas das bênçãos e da verdade.
2. Os inimigos de Deus têm obstruído os poços de bênçãos com falsas doutrinas e mundanismo.
3. Nós podemos encontrar a verdade e as bênçãos de Deus no mesmo lugar onde os nossos antecessores espirituais encontraram. Nós devemos remover o pecado e o falso ensino que tem obstruído estes poços.
B. Isaque nos dá um bom exemplo de como o Cristão deve evitar a disputa. Ele não foi um homem vingativo ou iracundo (1Pe 2.19-23). C. Após Isaque deixar as contendas deste mundo, ele encontrou comunhão com Deus (vers. 23-25). Muitos se tornam tão embaraçados com os negócios desta vida, que perdem a alegria de caminhar com Deus.

O Mundo Reconhece a Presença de Deus na Vida de Isaque (Gn 26.26-33): As bênçãos de Deus na vida de Isaque eram tão perceptíveis que os Filisteus começaram a temer isto. Eles propuseram uma aliança de paz com ele, pois temiam pela própria segurança. Hoje nós também podemos viver de maneira tal para que o mundo reconheça que Deus está conosco.

Uma Triste Prova (Gn 26.34-35): Isaque e Rebeca devem ter sofrido muito ao verem o caráter de Esaú (Hb 12.16). Abraão mandou buscar ao longe uma esposa para Isaque que conhecia "Jeová". As considerações espirituais não significavam nada para Esaú. Veja algumas lições importantes:
A. Os santos devem buscar pessoas tementes a Deus para se casarem.

B. Quando as crianças desapontam seus pais na escolha de um companheiro, estão provavelmente cometendo um grande erro (Pv 17.25).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - XXXV

A MORTE DE ABRAÃO, O NASCIMENTO DE JACÓ E ESAÚ (Gn 25)

Neste capítulo termina a vida de Abraão e continuamos com o nascimento de seus netos. Poucas coisas nos são passadas a respeito dos últimos dias de Abraão. As Santas Escrituras seguem a linha de Cristo, e assim a narrativa logo se volta para Jacó.

Outro Casamento (Gn 25.1-4): Após a morte de Sara, Abraão se casou novamente e teve mais filhos (Gn 2.18). O fato de Abraão se casasse novamente foi para se cumprir o que Deus disse em Gênesis 17.4.

O Plano de Deus é Relembrado (Gn 25.5-6): Abraão relembra o plano de Deus para Isaque e o propósito da partida de Ismael. Ele sabia, no entanto, que estes outros filhos não deveriam ser deixados para desafiar a posição de Isaque como herdeiro da promessa e ancestral do Messias (Rm 9.7). Portanto, Abraão os enviou para outros lugares e lhes deu presentes, para que pudessem iniciar suas vidas de maneira próspera.

A Morte de Abraão (Gn 25.7-10): Abraão morreu sem perder a fé nas promessas de Deus. Ele não possuiu a Palestina e nem mesmo pode ver o Salvador chegar, mas ele sabia que as promessas de Deus eram verdadeiras (Hb 11.13). Abraão foi enterrado ao lado de Sara na terra em que ele ressurgirá um dia, no futuro reino de Deus, a fim de reivindicá-la. Note que a sua morte é descrita como ele sendo "congregado ao seu povo". Isto não se refere ao enterro, mas a imortalidade da alma. Nós nos reunimos com nosso povo quando morremos. Você faz parte do mundo ou da família de Deus?
Devemos observar que Ismael participou do enterro de Abraão. Isso nos revela que a ligação entre eles não foi totalmente cortada quando ele e sua mãe partiram. Algumas pessoas imaginam que talvez Abraão enviasse periodicamente alguma ajuda para eles.

Isaque é Abençoado (Gn 25.11): Isaque tinha uma vida pacata, mas próspera. Talvez a antiga aparição de Deus em Laai-Rói tenha atraído Isaque para aquele lugar (Gn 16.7-14).

As Gerações de Ismael (Gn 25.12-18): Lembre-se que a frase "Estas são as gerações de" ocorre dez vezes no livro de Gênesis. Gênesis é o livro dos inícios. E neste texto aparece a descendência de Ismael e fala também sobre sua morte, ele morre com 137 anos de idade.

A Concepção de Rebeca (Gn 25.19-23): O fato de Rebeca ser estéril foi uma prova tanto para Abraão quanto para Isaque. Isaque estava com sessenta anos antes que crianças nasceram. Talvez Abraão foi tentado a pensar que havia escolhido a moça errada para Isaque. Finalmente Isaque orou e Deus respondeu. Provavelmente Deus queria deixar claro que a Sua especial providência tomava conta do nascimento destes homens, pois através deles, Cristo viria ao mundo. Deus muitas vezes realiza a sua obra de maneira que a fé do Seu povo seja provada. Durante a gravidez Rebeca sentiu mais movimento do que o normal em seu ventre. Ela perguntou ao Senhor a razão disso; e ficou sabendo que esperava por gêmeos. Estes gêmeos seriam pais de duas nações (Edom e Israel). Os seus descendentes seriam uns tipos de pessoas bem diferentes.
No plano de Deus o mais jovem deveria ser o mais importante dos dois. Apesar disso parecer contrário aos costumes humanos, é desta maneira que Deus age muitas vezes no plano da eleição da graça (Rm 9.10-15). Deus não segue os caminhos da sabedoria humana.

Jacó e Esaú (Gn 25.24-28): Antes do nascimento destes dois meninos o Senhor já havia prometido que Jacó teria uma posição superior. Entretanto, parece que tanto Esaú quanto Isaque tinham determinado mudar isto. Esaú foi um esportista que viveu como um príncipe. Jacó era um homem simples e provavelmente ficava envolvido com o serviço duro de casa. Isaque favorecia Esaú e parecia determinado a mudar a vontade de Deus. Rebeca amava a Jacó e mais tarde usou de artifícios para promovê-lo. Olhando esta triste situação nós podemos tirar as seguintes lições:
A. Devemos sempre nos submeter à Palavra de Deus. Isaque e Esaú deveriam entender que Deus sabe o que é o melhor para nós.  B. O favoritismo é destrutivo em uma família. Ainda que tivéssemos uma proximidade especial com um de nossos filhos, nunca deveríamos permitir que isso ferisse ou magoasse os outros. É triste notar que as crianças a quem são devotadas o favoritismo, muitas delas são mimadas e arruinadas.  C. Deus não precisa de nossos artifícios para executar Seus planos. Tanto Jacó quanto Rebeca pecaram quando tentaram "auxiliar Deus". Isto fica evidente ao avançarmos no estudo.

Esaú Vende o Direito de Primogenitura (Gn24.29-34): A. Esaú era um homem natural (não regenerado). Ele só se interessava naquilo que podia ver. O seu coração estava colocado nas coisas deste mundo (Hb 12.16). O direito de primogenitura não significava nada para Esaú. Ele não se importava com as promessas de Deus e a vinda do Messias. Ele estava totalmente disposto a sacrificar o permanente pelo temporário. Ao desprezar o seu direito de primogenitura ele cumpre então o plano de Deus. (Nós valorizamos as oportunidades espirituais? Talvez as oportunidades espirituais que nos são oferecidas, através de um lar temente a Deus ou de uma Igreja onde somos criados, sejam o nosso direito de primogenitura. Quantos dão as costas ao evangelho por causa de alguns prazeres mundanos).
B. Há muitas coisas a respeito de Jacó que nós não gostamos. Em algumas ocasiões ele ludibriou e foi egoísta com Esaú, e ainda achava que era seu dever dar uma assistência a Deus. Entretanto, ele era um homem de fé, pois viu o invisível e o futuro. Ele valorizou o direito de primogenitura e queria as bênçãos espirituais de Deus. Jacó não pecou por desejar o direito de primogenitura. Pela promessa de Deus este direito já pertencia a ele. O crime dele foi na maneira em que ele procurou obter o direito de primogenitura. Ele deveria ter sido gentil com Esaú e deixar Deus tomar conta do futuro. Até mesmo aqueles que têm fé verdadeira, estão sujeitos a falhar pela fraqueza da carne.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - XXXIV

UMA ESPOSA PARA ISAQUE (Gn 24)

Esta história amorosa não somente toca profundamente as emoções humanas, como também é de grande valor espiritual.
Note os vários aspectos de sua riqueza espiritual: A. Temos aqui uma importante ligação entre a história da salvação e a linhagem de nosso Salvador; B. Este relato nos dá um exemplo maravilhoso de uma conduta reta. Não somente a fé e a oração são exemplificadas, como também podemos ver um lindo quadro do verdadeiro amor; C. Gênesis 24 nos dá um belo exemplo da especial providência de Deus na vida do Seu povo. Os Cristãos podem estar confiantes de que Deus os guiará nos caminhos da justiça (Sl 23.3; Pv 3.6); D. Na história nós temos alguns tipos evidentes do plano da redenção.

Os planos de Abraão (Gn 24.1-6): Abraão sabia que através de Isaque viriam a nação de Israel e o Messias. A sua preocupação era que Isaque tivesse uma esposa consagrada e que adorasse ao Senhor. Ele nem imaginava um casamento com os idólatras Cananeus. Note como Abraão não queria que Isaque deixasse a terra da promessa. Os planos e promessas de Deus eram as únicas coisas que interessavam a Abraão. Vamos ter os mesmos desejos e objetivos espirituais para os nossos filhos.
Fé (Gn 24.7-9): Abraão sabia que Deus encaminha os passos daqueles que O temem. Que os jovens que buscam companheiros e carreiras possam se lembrar disso. Nós não precisamos fazer o errado para cumprir a vontade de Deus.
Pondo o velo de lã para fora (Gn 24.10-14): O mordomo de Abraão se mostrou aqui ser um homem consagrado. Abraão parece ter ensinado até mesmos os seus servos o temor de Deus. Crendo que Deus revelaria a Sua vontade, o mordomo colocou o figurativo "velo de lã", a fim de obter a resposta (Jz 6.36-40). Ele acreditava que Deus já tinha escolhido uma moça para Isaque, e faria com que a Sua vontade fosse conhecida. Nós sabemos que Deus também tem alguém preparado para cada um de Seus filhos (Pv 19.14). Podemos concluir que o velo de lã (ver. 14), era também um teste para o caráter da moça. Gentileza e disposição para trabalhar são traços necessários para uma esposa. (Ele não buscou uma esposa para Isaque em um shopping center ou em um baile noturno).

Uma Noiva Ideal (Gn 24.15-20): Verdadeiramente Rebeca foi uma escolha valiosa. Ela era bonita, pura, virtuosa, humilde, gentil, altruísta, hospitaleira e trabalhadora. Tirar água para dez camelos era uma tarefa árdua, e ainda assim ela alegremente se ofereceu a fazer este serviço.

Deus é Louvado (Gn 24.21-28): O mordomo olhou maravilhado. E quando ele ouviu que Rebeca era filha de Betuel, se inclinou e adorou ao Senhor. Quantas vezes nós esquecemos de agradecer e louvar a Deus pelas bênçãos e orações atendidas.
Labão (Gn 24.29-31): O mordomo foi bem recebido na casa de Rebeca. Note como Labão se referiu ao mordomo como "bendito do Senhor". Estas pessoas adoravam ao Deus, que foi o motivo pelo qual Abraão enviou seu mordomo para lá.
Negociações (Gn 24.32-53): O mordomo não queria perder tempo e estava ansioso para terminar a sua missão. De maneira simples e objetiva ele explicou para a família de Rebeca o motivo da sua vinda. Quando eles concordaram com o seu pedido, ele se inclinou e agradeceu a Deus. O dote foi pago no versículo 53.
A Pressa em Cumprir o Trabalho do Mestre (Gn 24.54-60): Deus mostrou a Sua vontade. O mordomo não estava de férias, mas incumbido de encontrar uma noiva para Isaque. Isto sendo feito, ele não queria se demorar mais. Que da mesma maneira nós venhamos ser zelosos em remir o tempo na obra de Deus (Ef 5.16). Note que Rebeca teve a oportunidade de decidir. Ela foi de bom grado e sem demora alguma, sendo assim, se tornou uma figura da noiva de Cristo (Sl 45.10-11).

O Casal Feliz (Gn 24.54-61): Note os traços do caráter de Rebeca e de Isaque:
1. Rebeca era humilde e modesta. Ela seguiu o costume de sua época em descer do camelo e se cobrir na presença de estranhos; 2. Isaque aparentemente era um homem que gostava de meditar. Note que ele vivia perto de Laai-Rói, onde Deus encontrara Agar. Ele parece ter sido um homem de mente espiritualmente consagrada e que se sentia atraído por aquele lugar (Gn 16.7-14). Note também a maneira amorosa com que Isaque trata Rebeca. Ele a levou para a tenda de Sara, que era o lugar mais honroso do acampamento para uma mulher. Ele se casou com ela e a amou. O casamento deles foi estritamente monogâmico, diferente de outros patriarcas.

A Tipologia.
Este capítulo é visto por muitos como um maravilhoso prenúncio da redenção. Veja algumas características marcantes:
A. Abraão representou Deus Pai quando entregou Seu único Filho para morrer e ressuscitar novamente. Abraão então buscou uma noiva para Isaque, assim como o Pai agora busca uma para Cristo.
B. Isaque representou o Filho de Deus.
1. Ele foi o Filho da promessa; 2. Ele foi morto e ressuscitou "em figura"; 3. Mais tarde ele voltou para a casa de seu pai como Cristo retornou para o céu; 4. Em seguida, ele é visto encontrando com a sua noiva, assim como Cristo está próximo de encontrar com a Sua.
C. Rebeca representou a Igreja ou a noiva de Cristo.
1. Ela era formosa – (Ef 5.27); 2. Ela era pura como as Igrejas verdadeiras de Cristo são (2Co 11.2). Isto está em contraste com o sistema da falsa religião representada nas Escrituras como "A Grande Prostituta"; 3. Ela agiu pela fé, pois nunca tinha visto Isaque e nem a terra de Canaã (2Pe 1.8).

D. O mordomo representou aquele que leva o Evangelho. Que maravilha Deus permitir que nós busquemos uma noiva para o Seu Filho (2Co 11.2). Note os atributos de um servo bem sucedido e ganhador de almas (Pv 11.30): 1. Ele era um homem de oração (vers. 12; Rm 10.1). 2. Ele era cheio do Espírito. O anjo que o acompanhou era uma figura do Espírito (vs.7). Somente através do poder do Espírito nós podemos ser usados por Deus (At 11.22-24). 3. Este trabalho foi a paixão de sua vida (vs.7; Jo 4.34; 1Ts 2.19). 4. Ele não se exaltou a si mesmo, mas ao seu senhor- vers. 3-5. 5. Ele agradeceu e deu o crédito de todo o sucesso a Deus. (vers. 52; 1Co 3.6).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - XXXIII

A MORTE DE SARA E SEU SEPULTAMENTO (Gn 23)

 

A Bíblia nos alerta muitas vezes para a realidade da morte. Deus está muito interessado e atento para a morte do Seu povo (Sl 116.15). A morte não é uma coisa desagradável, mas antes um tema proveitoso para a meditação do filho de Deus. A salvação nos liberta do medo da morte (Hb 2.15). A morte conduz o santo para a presença de Deus (Fl 2.21-23). A lembrança da morte faz o Cristão lembrar da importância das coisas espirituais.

 

Um Relato Singular (Gn 23.1-2): Sara é a única mulher cuja morte, enterro e mesmo a idade é apurada extensivamente nas Escrituras. Ela é a "Maria" do Velho Testamento e a mãe dos fiéis (2Pe 3.1-6).

 

Um Lugar para o Funeral (Gn 23.3-16): Não podemos deixar de notar a maneira refinada e a cortesia de Abraão. A oferta de Efrom (vers.11) pode ter sido mera cortesia, e não deveria ser levado a sério. Tais métodos de negócios são feitos em algumas partes do mundo. Quando Efrom mencionou o preço, Abraão pagou sem pechinchar, e obteve um lugar para servir de sepulcro à sua família. Abraão rendeu honra e respeito aos príncipes de Hete, embora eram ímpios cananeus. A religião da Bíblia nos ensina a respeitar devidamente a todos os que estão na autoridade, sem bajular suas pessoas nem alentar seus delitos se são pessoas indignas. A nobre generosidade destes cananeus envergonha e condena o caráter fechado, egoísta e áspero de muitos que se qualificam de israelitas, e cristãos. Não foi por orgulho que Abraão rejeitou a dádiva, ou porque detestasse ficar obrigado a Efrom, senão por justiça e prudência. Abraão podia pagar o terreno e, portanto, não quis aproveitar-se da generosidade de Efrom. A honestidade, assim como a honra, nos proíbem aproveitar-nos da generosidade de nosso próximo e impor-nos sobre os que dão livremente.

Vejamos agora as várias lições que podemos tirar deste episódio:

A.      A morte vem para todos. Nem mesmo os filhos de Deus estão isentos.

B. A morte encerra as nossas obrigações para, e as influências sobre a alma do indivíduo. Abraão estava interessado em enterrar o corpo de Sara, e não em fazer cerimônias ou orar pela sua alma. Todas as tentativas de beneficiar o falecido nada mais são do que superstições. A morte sela o destino da alma e leva a pessoa para o céu ou para o inferno.

C. Os adoradores de Deus têm sempre tratado o corpo do ente querido falecido com amor e respeito. Cristo morreu para remir tanto a alma quanto o corpo, e ambos são de Sua propriedade. O corpo é enterrado na esperança da futura ressurreição (2Co 15.42-44).

D. Os cristãos tem uma esperança viva de que nada pode nos separar do amor de Deus, nem mesmo a morte (Rm 8.35-39)

 

Enterro em Canaã (Gn 23.17-20): Deus prometeu a Abraão e a sua semente a terra da Palestina. Abraão morreu sem recebê-la, mas ele sabia que a promessa era certa (Hb 11.13). O fato de Abraão comprar um campo parece indicar não somente a necessidade de um lugar para enterrar seus familiares, mas também o seu desejo de obter um pedaço de terra em Canaã. Este foi o único pedaço da terra de Canaã que ele possuiu durante toda a sua vida. Ele tinha a intenção de ser enterrado na terra que ele e a sua semente herdariam (Gn 25.7-9). Na ressurreição ele vai ressurgir e reivindicar a promessa.

domingo, 19 de abril de 2009

FOMOS INDICADO COMO UM DOS MELHORES BLOGS DA CRISTANDADE!







O blog Amenidades da Cristandade está comemorando um ano de existência e como parte da comemoração, o Amenidades lançou este selo: Os melhores blogs da Cristandade.
Nossos amigos do Caminhado na Graça, de graça , Marcelo e Eunice, lembraram - se de nós, agradecemos muito pela indicação e consideração.
E os meus 7 blogues indicados são:
Acredito que mais que um simples selo, citar estes (e outros tantos, mas como as regra é claro e só posso citar sete) blogs para mim é uma forma de reconhecer a importância e seriedade de cada um deles. Que Deus continue a nos abençoar nesta caminhada.
Por falar em regras, aqui estão elas:
1) Colocar o link do blog que ofereceu o prêmio ao seu blog;
2) Escolher outros sete blogs de conteúdo cristão (não importando a corrente ou denominação) para receber a premiação e colocar seus links no post que consta a premiação;
3) Comunicar os blogs premiados;
4) Colocar as regras e a imagem do selo no post de premiação.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - XXXII

DEUS COLOCA ABRAÃO A PROVA (Gn 22)

 

Temos aqui o relato de uma das maiores provas da fé de Abraão. Esta parte das Escrituras é muito rica em doutrina e aplicação prática.

 

Abraão é Provado (Gn 22.1-2): Que choque Abraão recebeu quando Deus falou com ele aqui. Ele deveria oferecer Isaque, o filho da promessa, como uma oferta de holocausto. Isto deveria ter parecido totalmente contrário ao caráter de Deus. Não eram os pagãos que faziam tais coisas? Deus não estaria destruindo os seus próprios planos de formar a nação de Israel e por meio dela trazer o Salvador? Que prova isto deve ter sido para a fé de Abraão. Nada parecia fazer sentido.

Vamos considerar várias coisas a respeito das provações que Deus permite ao Seu povo:

A. Deus não tenta ninguém a pecar (Tg 1.13); B. Deus prova o Seu povo para testar a realidade da fé deles (Mt 13.18-23); C. Satanás provoca estas provas muitas vezes (Jó 1.6-12; Lc 22.31); D. As provações são usadas para amadurecer os santos (Tg 1.3-4); E. Deus prova os santos para dar a eles a oportunidade de glorificá-lO por suas ações durante este período; F. Deus dá forças aos verdadeiros santos para vencerem as provações (Lc 22.31-32; 1Co 10.13); G. Estas provações são de grande valor para o povo de Deus (1Pe 1.7).

 

Obedecendo Sem Questionar (Gn 22.3-5): A fé verdadeira agi na Palavra de Deus mesmo quando nada parece ser racional. No dia seguinte Abraão partiu para cumprir a vontade de Deus. Em nenhum momento Abraão questionou as ordens de Deus. Como Abraão reconciliou a ordem de Deus com a Sua antiga promessa? Em Hebreus 11:17-19, aprendemos que Abraão acreditou que Deus iria ressuscitar Isaque da morte. Isto também é visto no versículo 5, onde Abraão diz a seus servos que ele e Isaque iriam retornar. A obediência de Abraão foi estritamente um ato de fé.

 

Isaque, uma Figura de Cristo (Gn 22.6-14): Todo o Velho Testamento aponta para Cristo. Em muitas maneiras Isaque retrata o Salvador:

A. Isaque foi gerado de forma miraculosa; B. Isaque, como Cristo, foi o centro dos planos de seu pai; C. A morte de Isaque seria um grande sacrifício para Abraão, assim como Deus demonstrou Seu grande amor quando deu Seu Filho (Jo 3.16; Rm 8.32); D. Isaque foi oferecido por seu pai, como Cristo foi também; E. O Senhor Jesus carregou Sua cruz, assim como Isaque carregou a lenha; F. Isaque, como mancebo, poderia ter resistido ao seu pai. Nisto ele foi uma figura da disposição de Cristo em Se submeter aos planos do Pai (Is 53.7; Lc 22.42); G. O livramento de Isaque é uma figura da ressurreição (Hb 11.19).

 

A Justificação da Fé de Abraão: Aqueles que ensinam a salvação pelas obras, têm feito mau uso da passagem de Tiago 2.20-23, a fim de provar sua doutrina. Veja agora a interpretação correta:

A. Em Gênesis 15.5-6, temos o relato de como Abraão foi salvo pela fé. Ele foi justificado de todos os seus pecados e recebeu o dom da justiça que lhe foi imputada (Rm 4.1-5). Gênesis 15 nos dá o primeiro exemplo da salvação pela graça. Abraão é o nosso "Pai" porque ele é o primeiro exemplo de salvação através da fé em Cristo. Todos que vão para o céu deverão ser salvos desta maneira.

B. Em Gênesis 22, Abraão justificou sua afirmação de ser um crente pela obediência a Deus. Tiago 2.20-23 não ensina salvação pelas obras, mas salvação pela fé que produz as boas obras. Qualquer fé que não se manifeste a si mesmo como sendo obediente a Deus, não é uma fé que verdadeiramente salva, mas uma fé morta.

 

Abraão Agrada a Deus: Pela fé Abraão obedeceu e agradou a Deus (Hb 11.2, 6, 17-19)0. Muitos pagãos ofereceram seus filhos a falsos deuses movidos pelo medo ou por uma esperança egoísta. A fé movida pelo amor faz com que nossas ações sejam aceitas diante de Deus (Gl 5.6).

 

Na salvação, Deus é o Provedor: Que revelação da graça nós temos aqui. A salvação não é comprada ou merecida, mas concedida por Deus. Na providência de Deus um carneiro foi fornecido para morrer no lugar de Isaque. Deus provou Abraão, mas Ele mesmo providenciou o sacrifício. O lugar foi então chamado de Jeová-Jire, que significa "Jeová proverá". Deus deu Seu Filho para morrer em nosso lugar. Um outro título de "Jeová" é Jeová Tsidkenu, que significa "Jeová é a Nossa Justiça" (Jr 23.6). Deus o Pai, como Jeová, deu o Seu Filho para morrer pelos nossos pecados e se tornar a nossa justiça (2Co 5.21). Como Jesus é também Jeová, podemos ver que Jeová provê e ao mesmo tempo é a nossa justiça.

O final do versículo 14 parece ser um provérbio que surgiu a partir deste evento. Ele significa, em essência, que naquele lugar foi visto ou demonstrado que Deus proverá.

 

Uma Lição para os Cristãos: Há muito que aprender desta narrativa. Nós vemos que Deus deve ser o primeiro em nossa vida (Mt 10.37). Muitas vezes Ele nos prova pedindo aquilo que é mais precioso para nós (Mt 19.21). Nós vemos que somente pela fé é que podemos obedecer a Deus. A razão sozinha nunca é suficiente. E finalmente, nós vemos que nunca perdemos por confiar em Deus. Muitas vezes Deus nos dá de volta aquilo que Ele exigiu de nós. Deus não queria o sacrifício físico de Isaque, mas o espiritual. Deus permitiu a Abraão ficar com Isaque, após ele ter provado que estava disposto a entregá-lo.

 

A Aliança de Deus Confirmada (Gn 22.15-19): Este encorajamento de fé não foi feito por causa da obediência de Abraão?

 

Os Parentes de Abraão (Gn 22.20-24): Estes versículos fornecem a base necessária de informação para Gênesis 24. Esta informação foi provavelmente trazida a Abraão por alguma caravana.