Muitas são as perguntas que se fazem acerca da salvação do ser humano. Dentre elas uma das mais questionasdas é: A graça de Deus é suficiente para a salvação? Jn 2.9 diz: "Do SENHOR vem a salvação." e se assim diz o texto logo concluimos: sim A GRAÇA DE DEUS É SUFICIENTE.
terça-feira, 28 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - XXXVIII
ISAQUE SE SUBMETE A VONTADE DE DEUS, JACÓ TEM UM ENCONTRO COM DEUS (Gn 28)
Esta passagem apresenta uma refrescante mudança com relação a carnalidade vista no relato do capítulo 27. Muitos acreditam que nesta ocasião Jacó estava verdadeiramente convertido.
Isaque se Submete aos Planos de Deus (Gn 28.1-5): Em Gênesis 27.33 Isaque parece se humilhar sinceramente diante de Deus. Aqui ele volta a trilhar nos caminhos dos planos de Deus. Não o vemos mais se rebelando contra a vontade do Senhor, pois ele demonstra ter aceitado o fato de Jacó ter sido escolhido por Deus. Note que ele abençoou Jacó e lhe deu sábios conselhos.
A. Ele ordena que Jacó volte a Padã-Arã em busca de uma esposa, para que se casasse com uma mulher que adorasse o Deus verdadeiro.
B. Ele pede a Deus que abençoe Jacó com muitos descendentes.
C. Ele invoca a Deus para que dê a Jacó a bênção de Abraão. Isto envolvia a herança de Canaã e também um lugar na linhagem do Messias.
A Dificuldade da Benção de Esaú (Gn 28.6-9): Esaú não tinha nenhuma percepção espiritual. Ele não poderia fazer o certo porque suas atitudes não eram espiritualmente corretas. Enquanto ele estava crescendo, ele nunca entendeu porque Abraão mandou buscar uma esposa para Isaque em Padã-Arã. As coisas espirituais não tinham nenhum valor para ele, pois nem mesmo considerou o que Deus e seus pais pensavam a respeito das suas esposas pagãs. Quando Esaú viu seu pai recomendar que Jacó se casasse com uma mulher temente a Deus, e que este demonstrou interesse, ele ficou extremamente irritado. Agora que Isaque tinha se submetido aos planos de Deus, Esaú deve ter se sentido inseguro com relação a sua posição na família. Ele finalmente desejou agradar seus pais. (Infelizmente, ele nunca se importou em agradar a Deus).
Entretanto, Esaú estava cometendo mais um erro ao tentar agradar seus pais, pois a família de Ismael já tinha sido lançada fora do favor de Deus. A poligamia, é claro, nunca foi da vontade de Deus. Até que alguém venha a "nascer de novo" e assim ser capaz de agir corretamente, todas suas tentativas de fazer as coisas certas acabam em tropeços espirituais.
Jacó Encontra Deus (Gn 28.10-12): Em João 1.43-51 temos a história de Natanael chegando até o Senhor Jesus. Ele era um homem espiritualmente honesto [vers. 47], que sentiu a necessidade de um Salvador. No versículo 51, Cristo descreve-se a si mesmo como uma escada para o céu. As bênçãos de Deus descem até nós através de Cristo, e nossas orações sobem até a presença de Deus em nome de Jesus (Jo 14.13-14). Assim Natanael compreendeu esta verdade quando creu em Cristo.
Ao fazer esta alusão ao sonho de Jacó, não estaria nosso Senhor dizendo que a experiência de Natanael era semelhante a de Jacó? Não há dúvidas que Jacó veio a Betel com um coração contrito e humilde. Em seu sonho ele vê uma escada que chegava até Deus. Isto não é uma revelação de Cristo como o "caminho" que leva a Deus (Jo 14.6) e também como "um só Mediador entre Deus e os homens" (1Tm 2.5)?
Lembremo-nos que não havia Bíblia na época de Jacó. Deus muitas vezes falava aos homens através dos sonhos e visões. Portanto, o Evangelho foi revelado desta maneira naquela época (Nm 12.6). Hoje, porém, o evangelho se faz conhecido pela pregação da Palavra de Deus (Rm 10.14).
As Promessas de Deus (Gn 28.13-15): Deus veio até Jacó na base da graça incondicional. Ele não disse o que Jacó deveria fazer, mas o que Ele faria por Jacó. Deus prometeu a Jacó a terra de Canaã. Ele prometeu estar com Jacó em suas jornadas, e o trazer seguro de volta a Canaã.
Betel (Gn 28.16-19): Betel significa a casa de Deus. Jacó reconheceu que ali era o lugar onde Deus se encontrou com ele e no futuro se encontraria novamente. Anos mais tarde, após se desviar, ele retorna a comunhão com Deus em Betel (Gn 35.1-7). Jacó edificou um memorial como lembrança da presença de Deus naquele lugar [vers.18-19]. Deus sempre teve uma casa para se encontrar com o Seu povo. Hoje, a igreja é a casa de Deus (1Tm 3.15). Ali encontramos as ordenanças e o verdadeiro Evangelho, os quais apontam para Cristo como o caminho que conduz ao céu. Ali nos reunimos e adoramos a Deus. A maioria de nós encontrou a Deus, pela primeira vez, através do ministério de uma das igrejas do Senhor. O nosso serviço e sacrifício espiritual são oferecidos a Deus através do ministério da igreja. Assim como Jacó, nossa atitude para com Betel é um teste da proximidade do nosso caminhar com Deus.
O Voto de Jacó (Gn 28.20-22): O voto de Jacó não foi um mero contrato com Deus. Ele amava a Deus e acreditava em Suas promessas. Tendo crido nas promessas de Deus, ele fez estes três votos para demonstrar sua gratidão:
A. Jeová seria o seu Deus. Ele se dedicaria a adorar, servir e confiar no Deus verdadeiro.
B. Betel seria o lugar onde ele adoraria e serviria a Deus.
C. O dízimo seria entregue a Deus. Isto já foi demonstrado ser algo sagrado para Deus (Gn 14.20).
Muitos acreditam que isto seja um relato da conversão de Jacó. Na verdade, podemos olhar para este capítulo como um quadro do filho de Deus no caminho da obediência.
Note as semelhanças com o caminho dos filhos de Deus hoje:
A. Ao confessarmos a Cristo, nos comprometemos com o verdadeiro Deus e o verdadeiro Evangelho.
B. Ao fazermos parte da igreja, pela maneira apontada por Deus (o batismo), estamos fazendo um voto para servir a Deus na e através da Sua casa. Reconhecemos a igreja como "Betel".
C. Como membros da Igreja, fazemos um voto de devolver a Deus uma parte daquilo que Ele nos tem dado, para que a Sua obra possa continuar.
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - XXXVII
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - XXXVI
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - XXXV
quarta-feira, 22 de abril de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - XXXIV
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - XXXIII
A MORTE DE SARA E SEU SEPULTAMENTO (Gn 23)
A Bíblia nos alerta muitas vezes para a realidade da morte. Deus está muito interessado e atento para a morte do Seu povo (Sl 116.15). A morte não é uma coisa desagradável, mas antes um tema proveitoso para a meditação do filho de Deus. A salvação nos liberta do medo da morte (Hb 2.15). A morte conduz o santo para a presença de Deus (Fl 2.21-23). A lembrança da morte faz o Cristão lembrar da importância das coisas espirituais.
Um Relato Singular (Gn 23.1-2): Sara é a única mulher cuja morte, enterro e mesmo a idade é apurada extensivamente nas Escrituras. Ela é a "Maria" do Velho Testamento e a mãe dos fiéis (2Pe 3.1-6).
Um Lugar para o Funeral (Gn 23.3-16): Não podemos deixar de notar a maneira refinada e a cortesia de Abraão. A oferta de Efrom (vers.11) pode ter sido mera cortesia, e não deveria ser levado a sério. Tais métodos de negócios são feitos em algumas partes do mundo. Quando Efrom mencionou o preço, Abraão pagou sem pechinchar, e obteve um lugar para servir de sepulcro à sua família. Abraão rendeu honra e respeito aos príncipes de Hete, embora eram ímpios cananeus. A religião da Bíblia nos ensina a respeitar devidamente a todos os que estão na autoridade, sem bajular suas pessoas nem alentar seus delitos se são pessoas indignas. A nobre generosidade destes cananeus envergonha e condena o caráter fechado, egoísta e áspero de muitos que se qualificam de israelitas, e cristãos. Não foi por orgulho que Abraão rejeitou a dádiva, ou porque detestasse ficar obrigado a Efrom, senão por justiça e prudência. Abraão podia pagar o terreno e, portanto, não quis aproveitar-se da generosidade de Efrom. A honestidade, assim como a honra, nos proíbem aproveitar-nos da generosidade de nosso próximo e impor-nos sobre os que dão livremente.
Vejamos agora as várias lições que podemos tirar deste episódio:
A. A morte vem para todos. Nem mesmo os filhos de Deus estão isentos.
B. A morte encerra as nossas obrigações para, e as influências sobre a alma do indivíduo. Abraão estava interessado em enterrar o corpo de Sara, e não em fazer cerimônias ou orar pela sua alma. Todas as tentativas de beneficiar o falecido nada mais são do que superstições. A morte sela o destino da alma e leva a pessoa para o céu ou para o inferno.
C. Os adoradores de Deus têm sempre tratado o corpo do ente querido falecido com amor e respeito. Cristo morreu para remir tanto a alma quanto o corpo, e ambos são de Sua propriedade. O corpo é enterrado na esperança da futura ressurreição (2Co 15.42-44).
D. Os cristãos tem uma esperança viva de que nada pode nos separar do amor de Deus, nem mesmo a morte (Rm 8.35-39)
domingo, 19 de abril de 2009
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sexta-feira, 17 de abril de 2009
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - XXXII
DEUS COLOCA ABRAÃO A PROVA (Gn 22)
Temos aqui o relato de uma das maiores provas da fé de Abraão. Esta parte das Escrituras é muito rica em doutrina e aplicação prática.
Abraão é Provado (Gn 22.1-2): Que choque Abraão recebeu quando Deus falou com ele aqui. Ele deveria oferecer Isaque, o filho da promessa, como uma oferta de holocausto. Isto deveria ter parecido totalmente contrário ao caráter de Deus. Não eram os pagãos que faziam tais coisas? Deus não estaria destruindo os seus próprios planos de formar a nação de Israel e por meio dela trazer o Salvador? Que prova isto deve ter sido para a fé de Abraão. Nada parecia fazer sentido.
Vamos considerar várias coisas a respeito das provações que Deus permite ao Seu povo:
A. Deus não tenta ninguém a pecar (Tg 1.13); B. Deus prova o Seu povo para testar a realidade da fé deles (Mt 13.18-23); C. Satanás provoca estas provas muitas vezes (Jó 1.6-12; Lc 22.31); D. As provações são usadas para amadurecer os santos (Tg 1.3-4); E. Deus prova os santos para dar a eles a oportunidade de glorificá-lO por suas ações durante este período; F. Deus dá forças aos verdadeiros santos para vencerem as provações (Lc 22.31-32; 1Co 10.13); G. Estas provações são de grande valor para o povo de Deus (1Pe 1.7).
Obedecendo Sem Questionar (Gn 22.3-5): A fé verdadeira agi na Palavra de Deus mesmo quando nada parece ser racional. No dia seguinte Abraão partiu para cumprir a vontade de Deus. Em nenhum momento Abraão questionou as ordens de Deus. Como Abraão reconciliou a ordem de Deus com a Sua antiga promessa? Em Hebreus 11:17-19, aprendemos que Abraão acreditou que Deus iria ressuscitar Isaque da morte. Isto também é visto no versículo 5, onde Abraão diz a seus servos que ele e Isaque iriam retornar. A obediência de Abraão foi estritamente um ato de fé.
Isaque, uma Figura de Cristo (Gn 22.6-14): Todo o Velho Testamento aponta para Cristo. Em muitas maneiras Isaque retrata o Salvador:
A. Isaque foi gerado de forma miraculosa; B. Isaque, como Cristo, foi o centro dos planos de seu pai; C. A morte de Isaque seria um grande sacrifício para Abraão, assim como Deus demonstrou Seu grande amor quando deu Seu Filho (Jo 3.16; Rm 8.32); D. Isaque foi oferecido por seu pai, como Cristo foi também; E. O Senhor Jesus carregou Sua cruz, assim como Isaque carregou a lenha; F. Isaque, como mancebo, poderia ter resistido ao seu pai. Nisto ele foi uma figura da disposição de Cristo em Se submeter aos planos do Pai (Is 53.7; Lc 22.42); G. O livramento de Isaque é uma figura da ressurreição (Hb 11.19).
A Justificação da Fé de Abraão: Aqueles que ensinam a salvação pelas obras, têm feito mau uso da passagem de Tiago 2.20-23, a fim de provar sua doutrina. Veja agora a interpretação correta:
A. Em Gênesis 15.5-6, temos o relato de como Abraão foi salvo pela fé. Ele foi justificado de todos os seus pecados e recebeu o dom da justiça que lhe foi imputada (Rm 4.1-5). Gênesis 15 nos dá o primeiro exemplo da salvação pela graça. Abraão é o nosso "Pai" porque ele é o primeiro exemplo de salvação através da fé em Cristo. Todos que vão para o céu deverão ser salvos desta maneira.
B. Em Gênesis 22, Abraão justificou sua afirmação de ser um crente pela obediência a Deus. Tiago 2.20-23 não ensina salvação pelas obras, mas salvação pela fé que produz as boas obras. Qualquer fé que não se manifeste a si mesmo como sendo obediente a Deus, não é uma fé que verdadeiramente salva, mas uma fé morta.
Abraão Agrada a Deus: Pela fé Abraão obedeceu e agradou a Deus (Hb 11.2, 6, 17-19)0. Muitos pagãos ofereceram seus filhos a falsos deuses movidos pelo medo ou por uma esperança egoísta. A fé movida pelo amor faz com que nossas ações sejam aceitas diante de Deus (Gl 5.6).
Na salvação, Deus é o Provedor: Que revelação da graça nós temos aqui. A salvação não é comprada ou merecida, mas concedida por Deus. Na providência de Deus um carneiro foi fornecido para morrer no lugar de Isaque. Deus provou Abraão, mas Ele mesmo providenciou o sacrifício. O lugar foi então chamado de Jeová-Jire, que significa "Jeová proverá". Deus deu Seu Filho para morrer em nosso lugar. Um outro título de "Jeová" é Jeová Tsidkenu, que significa "Jeová é a Nossa Justiça" (Jr 23.6). Deus o Pai, como Jeová, deu o Seu Filho para morrer pelos nossos pecados e se tornar a nossa justiça (2Co 5.21). Como Jesus é também Jeová, podemos ver que Jeová provê e ao mesmo tempo é a nossa justiça.
O final do versículo 14 parece ser um provérbio que surgiu a partir deste evento. Ele significa, em essência, que naquele lugar foi visto ou demonstrado que Deus proverá.
Uma Lição para os Cristãos: Há muito que aprender desta narrativa. Nós vemos que Deus deve ser o primeiro em nossa vida (Mt 10.37). Muitas vezes Ele nos prova pedindo aquilo que é mais precioso para nós (Mt 19.21). Nós vemos que somente pela fé é que podemos obedecer a Deus. A razão sozinha nunca é suficiente. E finalmente, nós vemos que nunca perdemos por confiar em Deus. Muitas vezes Deus nos dá de volta aquilo que Ele exigiu de nós. Deus não queria o sacrifício físico de Isaque, mas o espiritual. Deus permitiu a Abraão ficar com Isaque, após ele ter provado que estava disposto a entregá-lo.
A Aliança de Deus Confirmada (Gn 22.15-19): Este encorajamento de fé não foi feito por causa da obediência de Abraão?