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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

REGENERAÇÃO, UM ATO SOBERANO DE DEUS.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

SORTEIO DE LIVRO - 20.000 ACESSOS

SORTEIO DO LIVRO: "FUNDAMENTOS DA TEOLOGIA HISTÓRICA" - Alderi Suoza De Matos - Ed. Mundo Cristão




Graça e paz queridos!


Como vocês devem ter percebido acabamos de alcançar 20.000 acessos, e para comemorar essa humilde marca estaremos sorteando um livro para os leitores do Reflexões Teológicas.


Regulamento para participar do sorteio é preciso:
1 - Deve ser um seguidor do blog;

2 - Deve manifestar o interesse em participar do sorteio fazendo um comentário nesta postagem e deixar um contato (e-mail), para o caso de você ganhar o livro lhe avisar;

3 - Cada pessoa que manifestar o interesse em participar do sorteio receberá um numero, de acordo com a posição do seu comentário (o primeiro comentário receberá o numero 1, o segundo comentário o numero 2, e assim por diante).

4 - O sorteio será realizado pelo sistema RANDOM.

5 - O dia do sorteio será 31/01/2011.

OBS: é preciso cumprir todas as regras para participar do sorteio. Não serão participantes do sorteio quem não for seguidor do blog, e quem não deixar o comentário demonstrando o interesse de participar.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

MEDITAÇÕES SOBRE O EVANGELHO SEGUNDO MATEUS - XX

O SERMÃO DO MONTE – XIV

SOBRE O JEJUM (Mt 6.16-18)

Por Alessandro Costa Vieira





O jejum tinha lugar importante no Antigo Testamento. A raiz da palavra que traduzimos por jejuar significa "afligir a alma" ou "negar-se a si mesmo". Aquele que jejuava não punha em dúvida que o alimento era bom e destinado por Deus para benefício do corpo e da alma, para prover relacionamento entre o homem e Deus. Expressava, porém, muitas coisas ao abster-se voluntariamente do alimento por determinado tempo. Nos tempos do Antigo Testamento o povo jejuava por muitos motivos. Antes de tudo, por motivos religiosos. Em Lv 23.26-29 apresenta a norma concernente ao Dia da Expiação, o dia central no calendário religioso de Israel. O Dia da Expiação era dia de jejum, e o povo devia abster-se de alimento para que pudesse dispensar inteira atenção ao ponto foco da cerimônia.- a morte do bode e a aspersão do seu sangue sobre o propiciatório como paga pelos pecados da nação.
Depois encontramos o jejum associado com manifestação de tristeza. A experiência de Davi acha-se registrada em 2Sm 3.35 Davi expressou tristeza pela perda de seu querido amigo e capitão de confiança recusando alimento desde o nascer até ao pôr-do-sol. Demonstrou seu pesar à nação por meio do jejum.
Alguns jejuavam por causa de alguma dificuldade. Temos o caso de Ana que expressou mediante o jejum sua angústia de não ter filhos (1Sm 1.7). Ana sentia a alma amargurada e seu jejum era sinal de grande pesar.
Temos também, no tempo do Antigo Testamento, o jejum que expressava simpatia a outra pessoa. (Sl 35.13). Neste texto Davi diz que seu jejum era sinal de simpatia a enfermos.
Em Dn 10.2-3 registra a experiência do profeta de Deus que, ao fim de setenta anos de cativeiro na Babilônia, fez uma grande oração de confissão reconhecendo a culpa do povo. Durante três semanas, Daniel jejuou porque tinha o coração oprimido pelo pecado do seu povo, e se entregou à oração de confissão. Seu jejum associava-se à confissão de pecado.
Em Ed 8.21 e Et 4.15-16 vemos o povo se unindo em jejum. Seu jejum mostrava dependência de Deus e seu desejo de conhecer a vontade divina.
Tendo em vista estes exemplos, claro que temos muitos outros no A.T., temos que entender que o Senhor Jesus não está condenando a pratica do jejum. O que é condenavel na declaração do Senhor é a forma de como os fariseus usavam o jejum. Vejamos:

Não seja hipócrita ao jejuar (Mt 6.16): Aqui o Senhor começa e mostrar o que não devemos fazer na pratica do jejum, dando o exemplo de como se fazia em seus dias. Os fariseus, quando jejuavam, demostravam que estavam jejuando se mostrando contristados desfigurando seus rostos. E a intenção deles eram exatamente serem vistos pelos homens, o mesmo que faziam com relação à oração (Mt 6.5), com as esmolas (Mt 6.2) como já estudamos. Portanto já receberam seus garladões.
O jejum significava que o indivíduo renunciava às exigências naturais do organismo e ao prazer natural de comer, confessando total dependência de Deus. Confiava em que Deus o sustentasse dia a dia como o faria se tomasse alimento. Abstendo-se dele, Deus o sustentaria. O jejum manifestava, pois, total dependência de Deus em tempos de tristeza, angústia, simpatia, confissão de pecado, ou em momentos de oração.
Na história do fariseu que foi ao templo para orar, ele disse: "Jejuo duas vezes na semana" (Lc 18.12). Os fariseus costumavam jejuar todas as segundas e quintas-feiras, desde o nascer até ao pôr-do-sol. Ficavam sem comer até ao ocaso, quando quebravam o jejum. Mas não jejuavam por tristeza pelo pecado, nem para dedicar-se à oração, nem por alguma perda, aflição ou desapontamento, ou por simpatia a alguém que estivesse passando por provações. Jejuavam para ser vistos pelos homens, para aumentar sua reputação de “serem dependentes” de Deus. Alegavam depender de Deus, mas não havia dependência alguma na mente ou no coração. Jesus disse que isso era hipocrisia.

Jejue secretamente (Mt 6.17-18): Para que ninguém deixasse de perceber que os fariseus jejuavam, cobriam o rosto com cinza, o sinal de pesar do Antigo Testamento. Quando um judeu tirava o manto e se vestia de pano de saco e punha cinza no rosto, parecia aos homens ter um coração terno diante de Deus ou estar respondendo às necessidades de alguém de seu grupo. Por isso os judeus cobriam o rosto com cinza e ficavam em pé num lugar público, para que os homens os honrassem por sua “devoção a Deus”.
Os homens os julgavam piedosos porque viam essas manifestações exteriores. Essa era, porém, a única recompensa que tinham, porque Deus não se satisfaz com o coração orgulhoso que encontra deleite no aplauso dos homens. Por isso que Jesus disse que quando jejuar deve-se ungir a cabeça e lavar o rosto. O óleo, no Antigo Testamento, era sinal de júbilo. Esfregava-se azeite de oliveira no rosto para dar-lhe uma aparência feliz, brilhante, para revelar a alegria do Senhor. Nosso Senhor quis dizer simplismente que quando jejuar faça feliz.
Pois o verdadeiro jejum, assim como a oração, é um ato secreto entre o homem e Deus somente. Ninguém precisa saber que estou jejuando. O fato de demosnstrarmos dependencia de Deus deve nos trazer felicidade, pois entre as coisas mais certas da vida do crente em Jesus é o fato do cuidado de Deus por seus filhos (1Pe 5.7).

Que sejamos sempre confiantes do cuidado que Deus dispensa a nós.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

MEDITAÇÕES SOBRE O EVANGELHO SEGUNDO MATEUS - XIX

O SERMÃO DO MONTE – XIII

ENSINA-NOS A ORAR – PARTE 2


Por Alessandro Costa Vieira



Então, depois que Jesus criticou as falsas práticas dos fariseus, passou a dar-nos um modelo de oração (Mt 6.9-13), que não foi destinada a ser repetitória. Nosso Senhor mostrou aos discípulos as áreas da vida que devem ser objeto de oração. As palavras de nosso Senhor definiram áreas de interesse de nosso Pai, com as quais devemos ocupar-nos nas nossas orações.

Pai nosso (Mt.6.9): O crente, na sua oração, está interessado na pessoa de Deus. "Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado [santo, honrado, respeitado] seja o teu nome" (v. 9). Deus é nosso Pai. Ele é o soberano Criador ("que estás nos céus"). Ele é exaltado sobre todas as coisas. É um Pai cujo nome está acima de tudo, e sobre todos, perante quem seus filhos se curvam em reverência, respeito, amor e confiança ("santificado seja o teu nome"). Estamos ocupados, antes de tudo, com uma Pessoa. Aqui fica muito claro a idéia de intimidade que Deus deseja ter com seu povo. Mas é uma intimidade cheia de reverencia, entendendo que Nosso Pai está no céu, acima de tudo e de todos. Não devemos entender que o fato de Deus nos dar o privilégio maravilhoso de nos dirigirmos a Ele como Pai, nos dá também o direito de fazer como Ele o que fazem algumas crianças que tentam obrigar seu pai a fazer aquilo que eles desejam. Devemos entender essa relação no mais intimo e puro possivel de todos os relacionamentos. Ele deseja que o conheçamos como um Deus pessoal que se importa com seus filhos e sabe o que é melhor para cada um deles (Mt 6.25-34; Mt 7.11). Jesus demostra essa realidade em varias passagem no Evangelho de Mateus (Mt 5.16, 45, 48; Mt 6.1,4,6,8,9,14, 15,26,32; Mt 7.11,21) onde destaca que podemos chama-lo de PAI.

Venha o teu reino, seja feita a tua vontade (Mt 6.10): A seguir Nosso Senhor nos ensina que devemos estar interessados no propósito de Deus. E nesse ponto é mencionada duas petiçõoes "Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu." No Antigo Testamento Deus havia prometido a vinda do Senhor Jesus Cristo. Como Salvador e Rei, ele estabeleceria um reino na terra sobre o qual governaria (Jr 23.5). O propósito de Deus concentrava-se numa Pessoa que ele pretendia entronizar de modo que governasse como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Tal era a esperança de Israel. O filho de Deus preocupa-se não tanto com seus próprios planos e desejos quanto com o definido plano de Deus de entronizar a Jesus Cristo. Toda a história até ao fim dos tempos encaminha-se para a entronização de Jesus Cristo, que se assentará no trono de Davi. O cristão preocupa-se não com suas próprias circunstâncias e necessidades, mas com aquilo que ocupa o coração de Deus: a exaltação de seu Filho. Devemos sempre nos lembrar que o cristão já percebe o governo de Jesus sobre eles e sobre o mundo. Entendendo que tudo que acontece é por permissão DELE. Por isso existe uma satisfação enorme na vida do cristão (Rm 8.28). O cristão ansseia que a vontede de DEUS seja feita, aqui na terra pelos homens, da mesma forma que os seus anjos o fazem nos céus. Os anjos cumprem a vontade de DEUS sem questiona-la. Têm prazer nesse privilégio (Lc 1.19, 26).

Pão nosso (Mt 6.11): O filho de Deus está interessado na provisão de Deus para suas necessidades. "O pão nosso de cada dia nos dá hoje." Depois de apresentar-se perante Deus em oração pela causa do Reino, o crente confia no Pai, dia a dia, e faz suas petições para que suas necessidades de sobrevivência sejam supridas. Para manter-nos confiantes, Deus não enche nossa despensa e nosso "freezer" de modo que vamos a ele uma ou duas vezes por ano para reabastecer. "O pão nosso de cada dia nos dá hoje". Nossas necessidades podem variar de um dia para o outro. Podemos ter necessidades físicas, mentais, emocionais ou espirituais. A graça de Deus prove tudo quanto necessitamos, não o que achamos que necessitamos, mas apenas um dia por vez. Por isso, o filho de Deus, em sua comunicação com o Pai, está interessado nas necessidades do dia. O termo nosso neste modelo de oração deve nos levar a refletir que nas orações devemos nos lembrar dos demais cristãos, que igualmente, carecem sempre do cuidado divino. É constante na Escritura essa demonstração de cuidado com os irmão em oração (1Ts 5.25; Tg 5.16; Cl 1.9), o cristão não se preocupa consigo apenas.

Perdoa-nos as nossas dividas (pecados) (Mt 6.12): O filho de Deus preocupa-se, na oração, com a pureza pessoal: “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores" Uma vez que Deus proporcionou o perdão para o filho pecador, esse filho beneficia-se do perdão para os pecados diários. Se perdoamos aos que nos ofendem, quanto mais não perdoará Deus aos filhos que buscam seu perdão? O filho de Deus está interessado na santidade pessoal. E entendendo isso sabe que pode confiar em Deus para vos perdoar sempre (1Jo 1.9). E que deve ser grato a Deus pelo perdão e evitar, com a graça de Deus, uma vida pecaminosa, pois compreende quão grande castigo Cristo suportou na cruz pelos nossos pecados (1Co 15.3; 1Pe 2.24; Gl 1.4; Rm 4.25)

Livra-nos da mal (Mt 6.13): O cristão está interessado, na oração, na proteção de Deus. "E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal" Segundo promessa do Antigo Testamento, Deus ordenaria a seus anjos que nos sustentassem em suas mãos para não tropeçarmos nalguma pedra. Os olhos de Deus estão sobre nós e nos protegem enquanto andamos neste mundo e nos tornamos co-herdeiros com Cristo. Confiamos em que ele nos guarde de cair em pecado quando assediados pela tentação, e que nos livre quando atacados pelo maligno (1Co 10.13; 2Pe 2.9; Jd 24-25). E esse livramento só vem quando reconhecemos que quem REINA sobre tudo, inclusive sobre nossos inimigos, é Deus, que quem é que tem o PODER de nos livrar do pecado é Deus e quem é digno de GLÓRIA quando vencemos uma tentação é Deus. Todo o mérito deve ser dado a ELE somente. Se fosse por nossas forças, apenas, estavamos perdidos. Mas graças a Deus que nos dá a vitória (1Co 15.57).

São estas as questões com as quais o filho de Deus deve ocupar-se em oração. Um indivíduo em cuja vida a oração não desempenha papel importante está em desarmonia com o coração de Deus. Pois, como Pai, ele deseja o amor dos filhos; se o amor não é comunicado, o coração daquele que ama não fica satisfeito. Oração é comunicação entre o filho e o Pai concernente à pessoa de Deus, ao programa de Deus, à provisão de Deus, à proteção de Deus, e à nossa pureza. Que Deus faça de nós pessoas que aprendam a orar.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

MEDITAÇÕES SOBRE O EVANGELHO SEGUNDO MATEUS - XVIII

O SERMÃO DO MONTE – XII

ENSINA-NOS A ORAR – PARTE 1


Por Alessandro Costa Vieira



Os discípulos de Jesus sempre lhe viram orar e, consequentemente, perceberam a importância da oração. Eles poderiam recorrer a muitos meios para aprenderem a orar. Poderiam aprender orar com os fariseus, que eram tidos, por eles mesmos e por outras pessoas, como poderosos em oração. Poderiam recorrer ao mundo religioso dos pagãos para aprenderem alguma coisa sobre oração com eles. Mas ele recorem ao Senhor Jesus com a seguinte expressão: “Senhor ensina-nos a orar” (Lc 11.1), esta expressão aparece no texto paralelo do que estamos estudando (Mt 6.5-15), onde os discípulos, afim de aprenderem a orar, buscam o conselho do Senhor Jesus assim como os discípulos de João o Batista faziam com ele. Hoje podemos fazer esta mesma declaração e ter este mesmo privilégio que os primeiros discípulos de Jesus tiveram, pois Deus inspirou os homens santos (2Pe 1.20-21; 2Tm 3.16) para escreverem esse maravilhoso ensino sobre a oração proferido pelo Rei da Glória. Portanto ao lermos o texto em questão podemos ouvir a voz doce de Nosso Salvador nos ensinando como orar. Vejamos os belos ensinamentos neste trecho das Sagradas Escrituras:

Não sejas como os hipócritas (Mt 6.5): A primeira coisa ensinada por Jesus sobre a oração é que a oração não deve ser feita com hipocrisia, já tratamos na seção anterior sobre a palavra hipócrita, que significa ator, alguém que representa um personagem. E o termo foi usado para os fariseus que eram peritos em se mostrarem uma coisa que não eram. Eles usavam a sua religiosidade para se promoverem diante dos homens. E assim, também, agiam com relação a oração. Tinham prazer de orar para serem visto pelos homens. Eles se auto promoviam orando em alta voz nas ruas e nas sinagogas. Devemos notar aqui que Nosso Senhor não está condenando o orar em pé, pois em outra ocasião Jesus da um exemplo de uma oração bem sucedida que foi feita em pé (Lc 18.13), e na Bíblia teremos vários exemplos de oração em varias posições: Moisés orou sentado com as mãos levantadas (Êx 17.12); Elias orou de joelho com a cabeça entre os joelhos (1Rs 18.42); Ezequias orou virando-se para a parede (Is 38.2), e muitos outros exemplos. Portanto não é a posição do corpo que é condenável. Mas o que é condenado por Jesus é a motivação, eles oravam para serem vistos pelos homens. Os fariseus hipócritas eram corruptos, e seus corações uma fonte de perversidade; mas traziam a máscara de piedade diante do rosto para enganar os homens e fazê-los crer que eram algo que realmente não eram. Não oravam para honrar a Deus. Não oravam para humilhar-se. Oravam para crescer no favor dos homens. E não buscavam a Deus quando oravam. Para eles a oração não tinha objetivo, a não ser que houvesse um grande numero de pessoas que eles pudessem impressionar com sua “piedade”, oratória e longas “orações”. Por isso faziam isso nas sinagogas e nas esquinas das ruas, ou seja, onde os homens se ajuntavam Fato que o Senhor condenou. Eles já receberam as suas recompenças, oravam para serem vistos pelos homens e lá estavam os homens para ve-los, oravam para se auto promoverem e serem tidos como pessoas piedosas e religioas, lá estavam os homens para lhes darem os parabens pelas suas longas e belas orações. Essa era a recompensa deles.

Entra no teu aposento e fecha a porta (Mt 6.6): Os fariseus não viam nenhum beneficio na oração secreta. Para eles eram um desperdício. Que bem trariam para si de orarem secretamente? Eles não percebiam o valor da comunhão secreta com Deus por meio da oração. Jesus ensina que Deus vê o que está em secreto. A oração deve ser uma comunicação secreta entre nós e Deus só. Isso não significa que na vida cristã não há lugar para orações em publico. Mais uma vez deve se deixar clara a motivação dos fariseus, que só faziam para serem vistos pelos homens, e sempre que nos for dada a oportunidade de orarmos em publico não devemos ter nenhuma pretensão de impressionar nenhum homem, e sim de apresentar a Deus a oração de um coração sincero e verdadeiro e a igreja deve estar unida comigo na oração como se todos orássemos unissonamente a mesma oração. A oração secreta não deve ser feita somente no quarto. Mas em qualquer lugar que eu possa estar a sós com Deus em um momento de quietude. O secreto pode ser também quando eu oro na minha mente e coração em qualquer lugar que esteja. Mas é sempre bom separarmos um lugar e um tempo só para exercermos o privilégio da oração secreta. Temos exemplos valiosos de orações secretas na Bíblia: Isaque (Gn 24.63); Jesus (Mt 26.36; Lc 6.12); Pedro (At 10.9). Aquele que ora em secreto, entre ele e Deus só, é recompensado por Deus que ver o que está em secreto. É melhor a recompensa de Deus do que a dos homens.
                             
Não useis de vãs repetições (Mt 6.7-8): Outra coisa que o Senhor Jesus condena na oração é as repetições, chamadas pelo próprio Jesus de vãs, que não tem valor nenhum diante de Deus. Após apresentar o exemplo dos fariseus e depois mostrar como deve ser a oração em contrapartida com o costume farisaico, Jesus, aponta o erro dos gentios (pagãos). Que acreditavam que ao orarem quanto mais repetiam suas “orações”, mais rápido obteriam suas respostas. Sistema bem parecido com o catolicismo que apresenta milhares de rezas que seus fiéis têm que repetirem diversas vezes para obterem o favor de Deus. E o que Jesus ensina nestes versos derruba a tese dos que usam a repetição da oração modelo, Pai Nosso (Mt 6.9-13), que iremos estudar na próxima seção. Não devemos entender que Deus se comove pelo fato de eu repetir centenas de vezes uma mesma petição. A declaração do verso 8 é impressionante, pois diz que Deus sabe do que preciso antes mesmo que eu abra a boca para pedir. Deus é um Pai presente que sabe a necessidade de seus filhos. A oração não se destina a informar a Deus de nossas necessidades; como Pai fiel, ele as conhece. A oração é para dizer a Deus que nós conhecemos nossa necessidade, e que confiamos nele para a devida providência. Uma vez que Deus já conhece a necessidade de seus filhos e está disposto a supri-la, não é preciso informá-lo pela repetição interminável.

Portanto a oração deve ser secreta e não deve ter como objetivo fazer Deus conhecedor de nossas necessidades, pois deseja que haja comunicação secfreta e Ele sabe de todas as coisas.
Na proxima seção a ser estudada veremos as lições tiradas da oração modelo que serviram de bussola para conduzir nossas orações.

domingo, 17 de outubro de 2010

MEDITAÇÕES SOBRE O EVANGELHO SEGUNDO MATEUS - XVII

O SERMÃO DO MONTE – XI

Por Alessandro Costa Vieira




Sobre as esmolas e a vanglória humana (Mt 6.1-4)

O nosso Senhor Jesus continua o sermão do monte, agora, falando sobre as esmolas e o orgulho humano em dar tais esmolas. Orgulho que o Senhor chamará aqui de “tocar trombeta”.

Forma errada (Mt 6.1-2): Jesus vai começar a falar de como não devemos fazer. Demonstrando a forma que os fariseus exerciam o ato de dar esmolas. Mas primeiramente vale resaltar que a palavra que aparece no verso 1, traduzida por esmolas, é elehmosunhn (gr. eleemosunen) que significa caridade, fazer o bem, ou ainda justiça, justiça essa de fazer uma coisa justa reta. Portanto o texto não está falando propriamente dito de esmolas no mais amplo sentido da palavra, mas a esmola pode fazer parte dela. E o alerta do Senhor contra a tradição dos fariseus é o de se vangloriar de qualquer coisa que se faça de bom ao próximo. A Bíblia Sagrada sempre vai exortar o povo de Deus a exercer a caridade, já no A.T. a Lei exigia essa pratica dos judeus (Dt 15.7-11), e no N.T. o ensino para a Igreja é recorrente também (Tg 2.15-16; 1Jo 3.13-18). Jesus não está dizendo que é errado fazer coisas boas, mas que a motivação errada em fazer tais coisas é errada. Os fariseus tinham ultrapassado a interpretação correta da Lei, Dt 15.9, a ponto de fazerem suas boas ações somente quando houvesse um numero razoável de testemunhas. Vemos isso pela exortação que o Senhor Jesus dá dizendo: “Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles”, pois acreditavam que assim ninguém poderia os culpar de não ter exercido socorro para com os pobres. Jesus declara que esse tipo de atitude não é aceito por Deus. Eles já receberam seu galardão, pois se faziam para ser visto pelos homens então estavam lá os homens para ver. Esse era o galardão deles. Eles também acreditavam que fazendo as boas ações diante dos homens poderia livra-los da condenação do pecado. Mais uma interpretação errônea da Lei (Dt 15.9, que o Senhor já tinha alertado). Pois o texto diz “e que o teu olho seja maligno para com teu irmão pobre, e não lhe dês nada; e que ele clame contra ti ao SENHOR, e que haja em ti pecado.”, interpretavam que o texto “haja em ti pecado” significava que o fato de não derem esmolas, fazer o bem, não teriam seus pecados perdoados. Que pensamento errôneo. Pois o pecado aqui é o pecado de não ter ajudado o seu próximo somente e não todos os pecados. O ensino Bíblico demonstra a total incapacidade do homem de oferecer a Deus o preço do perdão de seus pecados (Sl 49.7-8; Rm 3.23-27). Acreditavam que fazendo o bem e que se todos soubessem assim estariam se justificando a Deus. O tocar da trombeta dos fariseus fazia com que recebessem suas recompensas já naquele momento, pois a intenção dos seus corações era exatamente o de ser visto e glorificados pelos homens. Tocar trombeta é chamar a atenção para si. Após o culto na sinagoga cada um levantava e dizia qual era a quantia que queria ofertar. Quando havia uma doação muito vultosa, o doador era chamado até o bemá (tribuna) e recebia a honra de poder sentar ao lado do rabino. O servidor da comunidade tocava, então, uma trombeta, a fim de chamar a atenção dos seres celestiais, porque ali se havia realizado uma beneficência especial. Quanto mais, pois, o fariseu praticava a beneficência, dava esmolas, tanto maior era o espetáculo, primeiro na sinagoga e depois também na rua.. Quando a esmola é feita para se obter o respeito e a admiração dos homens, querendo impressioná-los por sua beneficência, perde-se toda a base da bênção divina. Jesus exortou ao povo da aplicação errônea que os fariseus faziam da verdade da Palavra de Deus. O titulo que o Senhor dar a eles é hipócrita (u`pokritai – ipokritai) que no grego significa “ator, alguém que interpreta um personagem no teatro”. Dando assim a ideia de alguém que passa por uma coisa que não é, ou seja, os fariseus não eram bons quando faziam uma boa obra, mas se passavam por bons. Mas Deus conhece a intenção dos corações dos homens. Ele não julga pelo que se vê a olho nu. Você está esperando recompensas dos homens? Quantas vezes os homens dão, não como demonstração de amor a Deus, não como prova de obediência à Palavra de Deus, não como manifestação da justiça que procede de Deus, mas pela publicidade que ganham. Até que ponto nossas boas obras seriam mantidas se os que as recebem não publicassem uma lista anual dos doadores? Fazemos boas obras por causa da publicidade, e recebemos a recompensa. Queremos publicidade e a conseguimos. Porém Deus não conta tais boas obras como prova de justiça, nem como manifestação de amor. O amor associado com o toque de trombeta é o amor de si mesmo. Quando alguém dá esmolas como faziam os fariseus, para receber a glória dos homens, está tratando os homens como seus justificadores. A estima dos homens pode ser comprada com dadivas, mas a de Deus não! Devemos nos lembrar do que Nosso Senhor Jesus nos ensinou em Lc 17.10, quando fizermos tudo que devemos somos, ainda sim, servo infiéis. Não se compra o favor de Deus com obras.

A forma correta (Mt 6.3-4): Após demonstrar o erro dos fariseus em interpretar e cumprir a Lei, o Senhor Jesus demonstra como deve ser o agir correto com relação as boas obras. E a forma correta é que as boas obras devem ser uma coisa secreta, entre você e Deus só, não é preciso falar nem para a pessoa mais proxima de você o que foi feito. Devemos lembrar das caracteristicas do amor. Uma delas é não busca seu proprio interesse (1Co 13.5). A pratica da boa obra é basiada no amor desinteressado. Devemos fazer visando simplesmente a glória de Deus. O que fazemos em secreto Ele recompessará publicamente. Isso pode ter aplicações em nossa vida aqui na terra ou na eternidade. Ele dará a cada um segundo a suas obras. Que possamos visar, em tudo que fazermos, sempre a gloria de Deus. Pois se existe uma area em que é tão facil sugir o engano é nessa area, com nosso ego cheio de necessidade de reconhecimento vem realizar boas coisas para suprir tal necessidade. Que Deus nos ajude a realizar todo serviço de amor de forma a ser tão oculto que, quando o Senhor nos chamar a si no dia do Tribunal de Cristo (por terem servido aos famintos e miseráveis), eles perguntem surpresos: “Quando foi que vimos o Senhor sofrendo e o servimos?” Nem mais estão conscientes de seus atos de amor, de seus serviços de misericórdia (Mt 25.33-40).

sábado, 16 de outubro de 2010

Aquele Livro Atordoantemente Maravilhoso – A Bíblia



Aquele Livro Atordoantemente Maravilhoso – A Bíblia

[Maravilhosos fatos científicos e profecias na Bíblia]



O Presidente Ronald Reagan chamou a atenção para aquele Livro maravilhoso, dizendo: “Na verdade, é um fato indisputável que todas as complexas e horrendas questões que nos confrontam, tanto no nosso lar como ao redor de todo o mundo, têm suas respostas naquele LIVRO SINGULAR”.

Napoleão disse a respeito daquele Livro maravilhoso “... ele não é um mero livro, mas é, sim, UMA CRIATURA VIVENTE, que conquista todos que lhe ficam face a face”. 

A revista Newsweek (27.Dez.1982), na sua capa, escreveu a respeito daquele Livro maravilhoso “Como um livro nos une, nos divide até MESMO NOS DEFINE!”.





AQUELE LIVRO ATORDOANTEMENTE MARAVILHOSO É A BÍBLIA!

E se você pensa que a Bíblia é como qualquer outro livro que jamais foi escrito – continue lendo. Quando terminar este folheto... VOCÊ RECONHECERÁ QUE AQUELE LIVRO É ATORDOANTEMENTE MARAVILHOSO!

”Mas a Bíblia foi escrita milhares de anos atrás. E nós estamos quase entrando no século 21! Temos visto o homem ir à lua. Temos visto a humanidade dar grandes passos na conquista dos mistérios mais escondidos do universo. A Bíblia foi escrita milhares de anos atrás por homens com um conhecimento muito mais limitado que o nosso. 
Com seus limitados conhecimentos, como poderiam eles ter sabido de certas coisas?”



ESTOU ALEGRE QUE VOCÊ PERGUNTOU...


Lucas 17:30-34 "Assim será NO DIA em que o Filho do homem se há de manifestar... NAQUELE DIA... vos digo, NAQUELA NOITE..."
 Ninguém nos dias de Lucas pensou que poderia existir dia e noite ao mesmo tempo! Eles pensavam que a terra era plana! Lucas foi escrito em torno do ano 65 d.C. Como sabia Lucas de algo que os cientistas não souberam até o século 16?

Isaías 40:22 "Ele é o que está assentado sobre o CÍRCULO DA TERRA”. Como, no ano 700 a.C., sabia Isaías que a terra era redonda? Os cientistas dos dias de Isaías pensavam que a terra era plana. Não descobriram que a terra era redonda até o princípio dos anos 1500, quando Magalhães navegou ao redor do mundo.Como é que Isaías sabia de algo mais de 2000 anos antes da ciência?

Jó 26:7 "... e suspende a terra sobre O NADA”. Durante o tempo de Jó, era crido que um deus chamado Atlas sustentava a terra sobre os seus ombros! Ninguém acreditava que a terra “pairava suspensa sobre o NADA!” Jó é o mais antigo livro na Bíblia! Foi escrito há mais de 3500 anos atrás! Como é que Jó soube de algo que era IMPOSSÍVEL saber durante os seus dias?


Gênesis 2:7 "E formou o SENHOR Deus o homem do PÓ DA TERRA, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”.Seguramente, você não toma Gênesis seriamente. Toma? Em novembro de 1982, Seleções do Reader's Digest incluiu um artigo com o título “Como a Vida na Terra Começou”. Este artigo declarou que, de acordo com cientistas no Centro de Pesquisa da NASA em Ames, os ingredientes necessários para formar um ser humano podem ser encontrados NO BARRO. O artigo disse, ainda, “O cenário descrito pela Bíblia quanto à criação da vida vem a ser NÃO MUITO DISTANTE DO ALVO”. (Seleções do Reader’s Digest, novembro de 1982, p. 116). Não, a Bíblia “não passou não muito distante do alvo” – ela atingiu exatamente o alvo! Os cientistas têm rido da possibilidade de Gênesis ter qualquer credibilidade científica, todavia – quanto mais aprendemos, mais descobrimos que a Bíblia é CIENTIFICAMENTE EXATA!

Salmo 8:8 "... tudo o que passa pelas VEREDAS DOS MARES”. Depois de ler Salmo 8:8, Matthew Maury, um oficial da Marinha dos Estados Unidos da América, lançou-se ao empreendimento de localizar estes curiosos “caminhos nos mares”. Descobriu que os oceanos têm caminhos que fluem através deles. Maury se tornou conhecido como o “descobridor das correntes marítimas”Como é que Davi (o escritor do Salmo 8) soube, há mais de 2000 anos atrás, que havia “caminhos nos mares”? Davi, provavelmente, nunca sequer viu um oceano! COMO É QUE ELE SOUBE?

Eclesiastes 1:7 "Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr." Como é que o escritor de Eclesiastes sabia do ciclo de condensação e evaporação da água? O sol evapora a água do oceano, o vapor da água sobe e se transforma em nuvens, a água nas nuvens cai de volta para a terra como chuva, se ajunta formando rios, e estes correm de volta ao oceano. Isto não foi conhecido até ser descoberto por Galileu, em 1630! Como é que o escritor de Eclesiastes soube disto no ano 1000 a.C., 2500 ANOS ANTES QUE A CIÊNCIA?

Levítico 15:13 "Quando, pois, o que tem o fluxo, estiver limpo do seu fluxo, contar-se-ão sete dias para a sua purificação, e lavará as suas roupas, e banhará a sua carne em ÁGUAS CORRENTES; e será limpo”. Deus disse para lavar a carne infectada em ÁGUA CORRENTE. A ciência não descobriu aquilo até surgirem dois homens chamados Pasteur e Koch, nos anos finais dos anos 1800. Todos os médicos de um hospital lavavam suas mãos em uma mesma bacia de água, dia após dia, e disseminavam os germes com a velocidade, facilidade e mortandade com que fogo se espalha num capinzal seco. Não foi até a invenção do microscópio e o surgimento da ciência da bacteriologia que os médicos começaram a lavar as mãos sob ÁGUA CORRENTE. Levítico foi escrito em torno de 1490 a.C. A CIÊNCIA FICOU CERCA DE 3000 ANOS ATRASADA! Não é embaraçoso quanto a ciência sempre se atrasa cerca de 2000 anos atrás daquele Livro tão maravilhoso?!

Jó 38:19 "Onde está O CAMINHO onde mora a luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar”. Como é que Jó não disse onde É O LUGAR aonde a luz mora? Porque a luz está sempre se movendo. Como é que Jó soube de algo no ano 1500 a.C. que a ciência não descobriu até Einstein? Como podem os homens que escreveram aquele Livro maravilhoso, com o limitado conhecimento científico da época deles,... SEREM TÃO À FRENTE DA CIÊNCIA?

Eclesiastes 1:6 "O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta FAZENDO OS SEUS CIRCUITOS”.Como é que o escritor de Eclesiastes soube que o vento viaja formando circuitos? Como é que o escritor soube de algo que os aerologistas e os meteorologistas descobriram há tão pouco tempo? PENSE A RESPEITO DISSO! Como podem estes homens, com o limitado conhecimento científico da época deles, milhares de anos atrás, estar tão adiantados com relação à ciência?

Provérbios 6:6-8 "Vai ter com a formiga... na sega ajunta o seu mantimento..."  Life’s Nature Library, em “Os Insetos” (p. 163), comentando sobre Provérbios 6, diz "Um dos enigmas entomológicos do último século diz respeito a esta observação por Salomão. Não havia nenhuma evidência de que formigas, realmente, faziam colheitas de grãos. Em 1871, entretanto, um naturalista britânico mostrou que Salomão, afinal de contas, tinha estado certo..." Como Salomão soube aquilo no ano 1000 a.C.? Como Salomão, claramente, detalhou um FATO científico que era IMPOSSÍVEL que ele o soubesse no ano 1000 a.C.?

Provérbios 17:22 "O coração alegre é como o BOM REMÉDIO..." Um artigo no The Birmingham News, intitulado “Rir: Receita para Saúde”, disse que as mais RECENTES evidências médicas revelam que “A algum ponto durante o riso, seu corpo recebe UM MEDICAMENTO PRESCRITO, vindo da farmácia que está no seu cérebro”. Como é que o escritor de Provérbios soube daquilo – 3000 ANOS ANTES DA CIÊNCIA MÉDICA? 

Levítico 17:11 "Porque a vida da carne está no sangue..." Esta é a mais acurada declaração científica, jamais feita, a respeito do sangue!
  • É o sangue que dá continuidade a todos os processos da vida, no corpo.
  • É o sangue que causa o crescimento, constrói novas células, faz crescer o osso e a carne, armazena gordura, faz cabelo e unhas.
  • É o sangue que alimenta e sustenta todos os órgãos do corpo. Se o suprimento de sangue for cortado de um braço, este imediatamente começará a morrer e apodrecer. 
  • É o sangue que repara o corpo. Que cicatriza as feridas, que faz crescer nova carne, nova pele e mesmo novos nervos.
  • É o sangue que combate às doenças. Quando uma vacina contra uma doença lhe é dada, aplica-se uma injeção na sua corrente sanguínea. 
Por milhares de anos, os médicos tratavam as pessoas com uma prática chamada de “sangria”. Pensavam que doenças poderiam ser curadas através da extração de sangue. Em 1799, menos de 200 anos atrás, George Washington foi, literalmente, sangrado até à morte. Os médicos sangraram o pobre George quatro vezes, da última vez tiraram mais de um litro de seu sangue! Eles não sabiam, mas estavam, literalmente, retirando a vida de George quando estavam extraindo o seu sangue.Não foi senão no início dos anos 1900 que um homem chamado Dr. Lister descobriu que o sangue provê o sistema imunológico aos corpos – A VIDA DA CARNE ESTÁ NO SANGUE!

The Birmingham Post Herald, de 26 de fevereiro de 1988, contou a história de Mike Thomas. Ele estava trabalhando em um canteiro de construção civil, quando caiu de uma altura de 21 m. Enquanto caía, um cabo de aço se enrolou ao redor do seu braço e cortou-lhe fora a mão, poucas polegadas acima do pulso. Um colega de trabalho carregou para o hospital a mão que tinha sido separada do corpo. Por causa dos sérios ferimentos internos de Thomas, os médicos não puderam re-implantar sua mão naquele tempo. Ao invés disso, ligaram sua mão a vasos sanguíneos da parede do seu abdômen, para que pudessem “conservá-la viva”.Dois meses depois, os médicos removeram a mão do abdômen e a recolocaram de volta no braço de Thomas. De acordo com o relatório, UAB foi a primeira entidade médica da nação a realizar tal façanha! Exatamente, o que a Bíblia disse em 1490 a.C.! Continue alimentando aquela mão com sangue e ela continuará viva – A VIDA DA CARNE ESTÁ NO SANGUE!

Você não acha isto estranho? Aquilo que Moisés escreveu no ano 1490 a.C., somente agora foi descoberto pelas mais brilhantes mentes que o homem pode produzir!  Como pode aquele Livro maravilhoso, escrito milhares de anos atrás e por homens com conhecimento científico muito limitado, estar tão à frente do melhor que a humanidade pode produzir em 6000 anos? 

Para compreender quão maravilhoso aquele Livro é, compare o que os cientistas ensinavam quando ele foi escrito. Eles criam que os raios fossem projéteis lançados pelos deuses. O Vedas (livro sagrado hindu) ensinava que, para conseguir chuva, bastava se amarrar à uma árvore um sapo de boca aberta e repetir algumas palavras mágicas - e  presto - chuva! Os egípcios acreditavam que estrelas eram as almas dos mortos que agora tinham se transformado em deuses. Os gregos acreditavam que um deus chamado Atlas sustentava a terra sobre seus ombros. Alguns ensinavam que a terra repousava sobre as costas de vários elefantes grandes (muito grandes!). E os elefantes estavam apoiados sobre as costas de uma tartaruga grande (muito, muito grande!) E a tartaruga? Estava apoiada sobre uma cobra grande (muito, muito, muito grande!) E a cobra? Bem, você já tem a idéia. 

Mas aquele Livro maravilhoso não contém nada tão tolo! Apesar do que era ensinado e crido [pelos cientistas] durante os dias dos escritores! Aquele Livro maravilhoso diz: 
“E Moisés foi instruído em toda a ciência dos egípcios...” (Ato 7:22), todavia “a mitologia e as superstições” do Egito de modo algum estão em nenhum dos livros escritos por Moisés! De fato, depois de 6000 anos de “descobertas e avanços” – aquele Livro maravilhoso pode se erguer ao lado dos mais avançados livros disponíveis na medicina, na ciência e na história!

Um assunto que separa aquele Livro maravilhoso de qualquer outro livro é profecia. Nenhum outro livro prevê o futuro como este faz. Suas profecias são absolutamente precisas. Muitas vezes elas foram dadas centenas e até mesmo milhares de anos antes dos acontecimentos. E, sem exceção,... Elas foram cumpridas – até seus menores detalhes! 

Uma profecia em Eze 26:1-6 diz
 "... veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: ... Eis que eu estou contra ti, ó Tiro, e farei subir contra ti muitas nações ... Elas destruirão os muros de Tiro, e derrubarão as suas torres; e eu lhe varrerei o seu pó, e dela farei uma penha descalvada. 5  No meio do mar virá a ser um enxugadouro das redes; porque eu o falei, diz o Senhor DEUS ..." Três anos depois, Nabucodonozor da Babilônia cercou Tiro. Mas, antes que ele chegasse, o povo de Tiro escapou para uma ilha, distante da praia cerca de oitocentos metros. Depois de treze anos de cerco, os babilônios "destruíram os muros de Tiro" e "derrubaram as suas torres", destruindo a cidade que ficava no continente. Por aquele tempo, as pessoas que tinham escapado tinham reconstruído a cidade de Tiro sobre a ilha. E porque Nabucodonozor não tinha marinha, a cidade na ilha permaneceu intocada. Muito embora Nabucodonozor tenha destruído a cidade, ele não cumpriu totalmente a profecia de Ezequiel. Mas, 250 anos depois, os soldados de Alexandre, o Grande, tomaram o monturo (que a destruição por Nabucodonozor tinha deixado), "varreram o seu pó" (a madeira, a rocha e o restolho da antiga cidade de Tiro, destruída), e construíram uma estrada feita de aterro, alta como "o topo de uma rocha". Eles marcharam sobre a estrada de aterro de entulho, para chegar até a ilha, e a destruíram. Hoje, se você viajar até o local da antiga Tiro –verá pescadores "espalhando as suas redes" para secá-las, sobre o local onde a grandiosa Tiro tinha existido! Exatamente, como Ezequiel tinha profetizado em torno do ano 586 a.C.! Mais de 2500 anos antes que acontecesse!

Existem mais de 300 profecias cumpridas na pessoa de Jesus Cristo. Aquele Livro maravilhoso tem muitas profecias que foram escritas milhares de anos antes de Jesus ter nascido! Profecias exatas e detalhadas tais como: onde Ele nasceria (Miquéias 5:2), como Ele nasceria (Isaías 7:14), como Ele morreria (Salmos 34:20), etc. E a história tem PROVADO, sem NENHUMA sombra de dúvida, que elas foram cumpridas EXATAMENTE como aquele Livro maravilhoso tinha profetizado, centenas de anos antes!

No livro Science Speaks o matemático e cientista Peter Stoner aplica as regras de probabilidade a estas profecias. A probabilidade de somente oito dessas trezentas profecias terem sido cumpridas por acaso é uma em 10 17 – que é 1 em 100.000.000.000.000.000! No livro, o professor Stoner ilustra:
Vamos visualizar esta probabilidade... Suponha que nós tomamos 1017 moedas de dólar de prata e as depositamos sobre a superfície do Texas. Elas cobrirão todo o estado com altura de sessenta centímetros [Texas, o maior estado dos Estados Unidos tem 684 mil km2 (maior que o sul do Brasil: os estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul somam 578 mil km2)]. Agora, marque um desses dólares de prata e misture toda a massa cuidadosamente... Vende os olhos de um homem e diga a ele… que tem que apanhar um dólar de prata... Que probabilidade ele teria de obter o dólar marcado? A mesma probabilidade que os profetas teriam tido de escrever estas oito profecias e tê-las todas elas cumpridas por acaso, sobre um qualquer homem. (Science Speaks, pp. 106-107) 

A seguir, Professor Stoner tomou 48 destas mais de 300 profecias cumpridas. A probabilidade de estas 48 profecias se cumprirem por acaso é de 1 em 10 157– isto é, 1 em 10 seguido de 157 zeros! Aqui está como ele ilustra:
Vamos tentar visualizar isto… O elétron é, praticamente, o menor de todos os objetos que conhecemos. É tão pequeno que seriam necessários 2,5x10 15 deles, enfileirados lado a lado, para formar uma fila com uma polegada (2,5 centímetros) de comprimento. Se nós fôssemos contar os elétrons dessa fila que tem uma polegada de comprimento, e se contássemos à razão de 250 elétrons cada minuto, e se contássemos dia e noite sem parar, precisaríamos de 9.000.000 anos para contar somente aquele uma polegada de elétrons... Com esta introdução, vamos voltar à nossa probabilidade de 1 em 10 157... Vamos fazer uma bola sólida de elétrons, se estendendo em todas as direções a partir da terra até uma distância de seis bilhões de anos luz (a distância que esta luz viaja, à velocidade de 300.000 Km por segundo, em 6.000.000.000 de anos). Temos nós consumido todos os nossos 10 157 elétrons? Não, nós temos feito um buraquinho tão pequeno na massa que não podemos vê-lo. Agora, um desses elétrons foi marcado e cuidadosamente misturado dentro de toda a massa; vende os olhos do homem e peça-lhe para encontrar o elétron marcado. (O elétron, na verdade, é tão pequeno que ele não pode ser visto mesmo com o mais poderoso microscópio). Então, na mesma extensão em que sabemos que este homem de olhos vendados não pode encontrar e apanhar o elétron marcado, nós sabemos que a Bíblia é inspirada. (Science Speaks, pp. 109-111)
Em caso de você pensar que as estatísticas do Professor Stoner são exageradas ou sem substância científica, o “Prefácio” do livro Science Speaks inclui um reconhecimento pela prestigiosa American Scientific Affiliation, declarando: "A análise matemática incluída está baseada sobre princípios de probabilidade que são completamente sãos, e Professor Stoner tem aplicado estes princípios de maneira apropriada e convincente. 

Professor Stoner conclui: "Isto não é MERAMENTE EVIDÊNCIA. É PROVA da inspiração da Bíblia por Deus – PROVA TÃO DEFINITIVA que o universo não é bastante grande para esconder sua evidência. 

Estes são uns poucos entre milhares de exemplos possíveis para provar, além de qualquer sombra de dúvida, que uma mão sobrenatural, muitíssimo maior do que você e eu podemos imaginar, estava guiando os homens que escreveram aquele livro tão atordoantemente maravilhosoAmigo, se as coisas físicas que nós podemos examinar são provadas ser verdadeiras – que tal as coisas espirituais que nós não podemos ainda examinar?



QUE TAL SE ELAS TAMBÉM SÃO VERDADE?

Apocalipse 20:14 "E a morte e o inferno foram lançados no LAGO DE FOGO"?


Está você disposto a fazer roleta russa com seu destino eterno, mantendo o [louco] preconceito que aquele Livro atordoantemente maravilhoso é uma mentira, mesmo depois dos fatos que nós lhe temos dado?

Especialmente, quando tanto está em jogo: AONDE IRÁ VOCÊ PASSAR A ETERNIDADE?! Em um lago de fogo – em tormentos, queimando para sempre?! Jesus Cristo disse:
 "Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se PERDER A SUA ALMA?" (Mateus 16:26).



ESTÁ VOCÊ QUERENDO ARRISCAR SUA ALMA?

Meu amigo, você está apostando uma parada insuportavelmente alta!


[Amigo, jogando tal roleta russa (onde o número de balas no tambor é de 10 seguido de 157 zeros contra somente 1 buraquinho vazio), e estando em jogo sua alma, seu destino eterno, um valor tão grande que nem todo o universo pode pagar por ele, você estará procedendo loucamente!]

Amigo, houve um tempo e local em sua vida, quando você recebeu o Senhor Jesus Cristo como seu Salvador pessoal? Se não houve, então não se mova de onde está sem que antes rogue ao Senhor Jesus para salvá-lo.

A Bíblia diz, "Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (Romanos 10:13).

Se a Bíblia é verdadeira e Deus é real, então por que você rejeitaria [ou adiaria]?



É demais o que você tem a perder! 

Diga esta oração, de todo o seu coração: 

Senhor Jesus, eu sei que eu sou um pecador e sem a sua salvação estou perdido para sempre. Venho para o Senhor, agora, da melhor maneira que eu sei, e peço-Lhe que me salve. Agora, O recebo como meu Salvador. Em nome de Jesus, amém.




Autor do folheto: Terry Watkins, Copyright © 1995 Dial-the-Truth Ministries
Tradutora: Valdenira Nunes de M. Silva, 2002.
Escrituras: ACF - Almeida Corrigida Fiel, da SBTB.