Muitas são as perguntas que se fazem acerca da salvação do ser humano. Dentre elas uma das mais questionasdas é: A graça de Deus é suficiente para a salvação? Jn 2.9 diz: "Do SENHOR vem a salvação." e se assim diz o texto logo concluimos: sim A GRAÇA DE DEUS É SUFICIENTE.
sábado, 18 de julho de 2009
CRIANÇAS ACUSADAS DE BRUXARIA
CRIANÇAS QUE SÃO ACUSADAS DE BRUXARIA POR UM PASTOR EVANGÉLICO QUE DIZ QUE TEVE SUPOSTAS REVELAÇÕES SOBRE ESSAS CRIANÇAS.
ATÉ ONDE IRÃO CHEGAR?
VEJA O QUE A FALTA DE UMA INTERPRETAÇÃO CORRETA DAS ESCRITURAS FAZ.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
O ENGANO DO LIVRO "A CABANA"
terça-feira, 14 de julho de 2009
O DEUS da BÍBLIA e o deus do alcorão.
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - LII
ATEÍSMO "GUELA" ABAIXO
DÊ SUA OPINIÃO AI!!!
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - LI
JOSÉ INTERPRETA DOIS SONHOS NA PRISÃO (Gn 40)
Em certas ocasiões, José deve ter sentido que a vida dele não tinha sentido, e que era totalmente injusta. Sem dúvida, ele foi tentado a pensar que Deus não estava se importando com as suas provações. Como é maravilhoso recordar que a vida de José foi um exemplo marcante da providência especial de Deus sobre o Seu povo. Isto deve servir para o nosso conforto quando a vida parecer estar fora de controle.
Prisioneiros Importantes (Gn 40.1-4): Esta era uma prisão especial onde os funcionários do alto escalão eram enviados. Aparentemente, a casa de Potifar ficava junto a esta prisão [compare Gênesis 40.3 com Gênesis 39.1].
Depois de algum tempo que José tinha recebido a responsabilidade de supervisionar os prisioneiros, dois servos do Rei foram encarcerados lá. Não sabemos nada a respeito da culpa ou da inocência destes homens. O que fica evidente, é o fato do aprisionamento destes homens fazer parte dos planos de Deus. O momento, os sonhos, etc., tudo se encaixa perfeitamente no propósito de Deus.
Os Sonhos (Gn 40.5): Deus antigamente falava por intermédio dos sonhos. Os antigos Egípcios eram muito interessados na interpretação dos sonhos, e estes em particular, tinham a finalidade de impressioná-los. Se estes homens estivessem fora da prisão, certamente consultariam um interpretador profissional de sonhos. Havia muitos deles no Egito.
O Intérprete (Gn 40.6-8): Ao amanhecer, José notou o semblante triste daqueles homens. Sabendo do interesse deles, ele se ofereceu para interpretar os sonhos. Por iluminação divina, ele estava ciente de que possuía este dom profético. Provavelmente ele sabia a interpretação dos sonhos que Deus lhe dera anteriormente. Ele tinha vários motivos para não acreditar mais na Palavra de Deus dada por meio de sonhos. Porém ele demonstra estar confiante nas promessas de Deus ao interpretar os sonhos dos dois companheiros de cela dele. Devemos sempre confiar nas promessas de Deus, feitas por meio de sua Poderosa Palavra (Mt 24.35).
O Sonho do Copeiro (Gn 40.9-15): Logo após José interpretar o sonho, pediu ao copeiro que não se esquecesse dele no futuro. Ele expôs a sua causa e inocência, e também esperava sair em breve da prisão. Entretanto, o copeiro se esqueceu de José, e o deixou desapontado. Vamos lembrar que se nós compreendermos os planos de Deus, ficaremos alegres até mesmo diante dos desapontamentos (1Ts 5.18).
O Sonho do Padeiro (Gn 40.16-19): A interpretação deste sonho confirmou que José era verdadeiramente inspirado por Deus. Talvez as interpretações corretas destes sonhos, ajudaram José a reafirmar sua confiança nos seus próprios sonhos.
Algumas pessoas têm perguntado se José sentiu alguma compaixão pelo padeiro. Apesar dele sentir pena, não há razão para pensarmos que o padeiro não merecia tal punição. Quem sabe foi descoberto que o copeiro era inocente e que o padeiro era culpado do fato, que não sabemos, que os levou para a prisão.
Esquecimento (Gn 40.20-23): Provavelmente, o copeiro estava se sentindo em uma posição tão delicada diante do Faraó, que estava com medo de ajudar José. Talvez ele estivesse com medo de contrariar a esposa de Potifar. De qualquer forma, a raça humana é repleta de pessoas ingratas.
Duas considerações:
A. O copeiro não sabia que a sua ingratidão seria relembrada pela posteridade. Quantos como Pilatos ou Judas, nem imaginaram que seus atos infames seriam lembrados. Não podemos esquecer que todos os não salvos um dia terão suas próprias vidas declaradas publicamente (Ap 20.12).
O DEBATE: DEUS, O DELÍRIO
DEFENDENDO A FÉ CRISTÃ NESTE DEBATE JOHN LENNOX. VALE A PENA ASSISTIR TUDO!!!
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - L
JOSÉ É LEVADO AO EGITO E VENDIDO PARA POTIFAR (Gn39)
Que contraste tem o comportamento e caráter de José comparado ao que vimos de Judá no capítulo anterior. Deus tem sempre pessoas fiéis lhe servindo, mesmo em épocas em que o pecado parece deixar tudo obscuro. (Ap 2.13)
O Justo é Abençoado (Gn 39.1-6): Os irmãos de José não tinham nenhum motivo para tratá-lo daquela maneira, a não ser o ódio e a inveja. Que alegria sabermos que qualquer maldade que os homens intentarem fazer contra nós, acabam sendo somente instrumentos para que Deus execute Seus propósitos para o nosso bem (Sl 105.16-19; Rm 8.28).
Que coisa maravilhosa foi a fidelidade deste jovem. Ele não podia entender porque tudo aquilo estava acontecendo. Ele estava longe de casa e da adoração pública a Deus. Nenhum pai ou pastor estava presente para vigiá-lo, no entanto, ele permaneceu fiel a Deus. Até mesmo os pagãos que o rodeavam podiam ver que Deus estava com José [vers. 3]. Sua história nos faz lembrar de Daniel e seus três amigos Hebreus. Que bom testemunho José dava! O seu mestre sabia que ele era diligente, honesto e totalmente confiável.
Vamos observar rapidamente algumas razões porque Deus permitiu que José fosse trabalhar para Potifar. Normalmente ficamos impacientes quando Deus age de uma maneira que nós não entendemos. Isto nos ajudará a ver que Deus sempre tem razões para o que Ele faz.
A. Ao trabalhar para Potifar, José se familiarizou com os costumes e a língua Egípcia. Isto seria útil para ele mais tarde.
B. José pode aprender administração, enquanto cuidava dos negócios de uma grande fazenda. Não há dúvidas de que esta experiência foi de valor inestimável quando ele foi promovido pelo Faraó.
C. José aprendeu a respeitar o perigo da tentação, e ficou fortalecido para enfrentar conflitos futuros. Andar em lugares escorregadios nos torna mais cautelosos.
D. José foi lançado na prisão onde encontraria o padeiro e o copeiro de Faraó. Na providência de Deus isto serviu para promovê-lo.
Muitos dos conflitos na vida do Cristão servem de preparo para serviços futuros. Deus molda e dispõe os Seus soldados, e somente Ele é quem tem e entende o panorama geral dos planos. Muitas vezes nos sentimos abandonados por Deus, quando na verdade estamos simplesmente num período de treinamento (Tg 1.2-3).
Tentação (Gn 39.7-20): José era um homem formoso [vers. 6]. Ao crescer em autoridade e competência, a mulher de Potifar começou a ter uma atração por ele. O padrão moral das mulheres Egípcias era muito baixo. Esta mulher, de origem pagã, era bruta e não tinha pudor nenhum em mostrar suas intenções.
Note que prova terrível foi esta situação para José:
A. Ele era jovem e solteiro (2Tm 2.22).
B. As investidas desta mulher, que ocupava uma posição de destaque, era uma lisonja.
C.A situação poderia, sem dúvida, ter sido usada para enriquecer ou dar uma posição de poder a José. Talvez esta mulher tenha insinuado isto. Um romance com ela, daria a José o controle sobre Potifar.
D. A moral dos Egípcios era tão baixa, que talvez ninguém olhasse para José como alguém que estivesse cometendo alguma coisa errada ou inesperada.
José, entretanto, permaneceu firme. É evidente que este homem tinha uma comunhão íntima com Deus. Veja a sabedoria que ele demonstrou:
1. Enquanto José resistia firmemente, ele foi cuidadoso em não repreender ou insultar esta mulher, pois até certo ponto, ela ocupava uma posição de poder.
2. Ele reconhecia o adultério como um roubo daquilo que pertencia a outro homem (vers. 9, Êx 20.17).
3. Ele reconhecia que o adultério era um grande pecado contra Deus [vers. 9].
4. Ele não somente se recusou a ser seduzido por ela, como também flertar com a tentação. Muitos sucumbiram a tentação não porque planejaram isto, mas porque não se desviaram do mau caminho (Rm 13.14).
5. Quando a tentação o assaltou, ele fugiu rapidamente (1Co 6.18). Que contraste foi a vida de José comparada com a vida de Judá e de outros (Pv 7.6-27).
Vamos observar outras coisas também: Nós, como Cristãos, muitas vezes esperamos bênçãos imediatas quando resistimos ao mal e obedecemos a Deus. A heróica permanência de José diante de Deus, entretanto, o levou a prisão. A mulher de Potifar era realmente uma "mulher desprezível". Suas mentiras enfureceram Potifar, embora não podemos saber até que ponto ele realmente acreditou em tudo isso. O ódio freqüentemente segue no calcanhar da luxúria.
Aprenda que nesta vida a retidão nem sempre recebe recompensa imediata. Fazer o que é correto pode trazer perseguição (Mt 5.10). No entanto, não precisamos ficar desesperados, pois as nossas provações são apenas uma forma de Deus nos preparar para as futuras bênçãos. José não somente foi fortalecido pela sua resistência ao diabo (Tg 4.7), como também foi colocado em uma posição que lhe traria bênçãos no futuro. Nós nem sempre entendemos, mas devemos sempre confiar. Vamos lembrar que o salário da obediência não é tão alto quanto o salário do pecado. Se José tivesse falhado, certamente atrairia muita miséria para a própria vida dele.
Prisão (Gn 39.21-23): Deus pode cuidar do seu povo mesmo na prisão. Até mesmo o coração dos carcereiros está na mão de Deus. Bem cedo este homem viu a honestidade, sabedoria e confiança de José. Podemos ver José, mais uma vez, ser elevado a uma posição de autoridade.
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - IL
A HISTÓRIA DE JUDÁ E TAMAR, SUA NORA (Gn 38)
Este é um dos capítulos mais estranhos da Bíblia. Paro o leitor descuidado, ele pode parecer estar fora de lugar ou não ter nenhum valor espiritual. Entretanto, para aqueles que meditam na Palavra de Deus, eles contém muitos ensinos espirituais. Como toda a Escritura, ele é de grande proveito (2Tm 3.16). Note também que este é o único capítulo que contém informações sobre a família de Jacó, desde quando José foi vendido, até o período de fome que os conduziu forçosamente ao Egito. Antes de avançarmos neste capítulo, vamos considerar algumas coisas importantes:
A. Como é chocante a vida dos filhos de Jacó. Rúben, Simeão, Levi e agora Judá são vistos cometendo atos horríveis. Todos os irmãos, exceto Rúben e Benjamim, participaram da venda de José. Não estamos insinuando que nenhum destes homens era salvo, mas alguém poderia duvidar facilmente disso. Não vamos imaginar que pelo fato de Israel ter sido escolhida como uma nação eleita por Deus, que todos os judeus foram salvos (Rm 2.28-29).
B. Se a Bíblia fosse escrita por homens, sem a inspiração divina, não teria exposto honesta e claramente a natureza má do ser humano. Os Judeus voluntariamente exporiam os erros e desgraças dos seus ancestrais? A plena honestidade das Escrituras é um testemunho da sua inspiração.
C. Enquanto a Bíblia é muito abrupta em revelar as imoralidades dos homens, ela nunca deixa de mostrar as complicações e conseqüências do pecado. Homens depravados escrevem livros, produzem peças de teatro e filmes mostrando os prazeres do pecado, mas eles escondem os perigos e sofrimentos que o pecado produz. (Quem ao ler o relato bíblico a respeito de Davi e Bate-seba não sente aversão, ao invés de atração, pelo adultério. Que terrível preço Davi pagou, e quão rapidamente as complicações vieram. Entretanto, deixe Hollywood fazer um filme a respeito disso, e o adultério será glorificado).
A Mudança de Judá (Gn 38.1): Judá deixou sua família e foi morar com um nativo de Canaã. Provavelmente isto era resultado da miséria que assolou a família como resultado da traição feita com José. Talvez ele não pudesse suportar o fato de ver a aflição do seu pai. Certamente sua consciência o incomodava.
Ainda que Hira tenha sido um amigo de Judá, ele não era um homem reto. As más companhias sempre nos causam problemas, como a história de Judá nos revela (Sl 1.1).
Judá Se Casa (Gn 38.2-5): O relacionamento de Judá com o povo de Canaã resultou em seu casamento com uma mulher Canaanita. Isto era uma afronta à vontade de Deus e ao exemplo de seu pai e avô. Devemos levar em conta que quando nos casamos estamos também escolhendo os pais dos nossos futuros filhos. Os Cristãos devem buscar um cônjuge temente a Deus, já pensando no futuro de seus filhos (Ml 2.15). Há um bom motivo para pensarmos que os problemas dos filhos de Judá foram causados pela influência pagã da mãe deles.
Morto Pelo Senhor (Gn 38.6-10): Judá tomou uma esposa para o seu primogênito. Deus tirou a vida deste jovem devido a uma maldade não definida. Judá então chama o seu segundo filho para que cumprisse o dever do casamento levirato (cunhado). Neste caso, o cunhado deveria se casar com a viúva do irmão morto que não tivesse filhos. O primeiro filho desta união levaria o nome do irmão morto (Dt 25.5-10).
Onã obedeceu a seu pai e se casou com Tamar. Ele consumou o casamento, no entanto, ele interrompia o intercurso das relações sexuais antes que Tamar pudesse conceber (daí vem o termo "Onanismo"). Ele fazia isto porque não queria suscitar filhos para o seu irmão. Deus na Sua ira lhe tirou a vida por este ato.
Por que esta sórdida história está na Bíblia? Você acredita que o nascimento do Salvador dependia do resultado deste capítulo? Muitas vezes Deus, em Sua soberania, faz com que os grandes eventos dependam dos pequenos ou estranhos acontecimentos.
Considere o seguinte:
A. Judá seria a tribo pela qual Cristo viria a nascer (Mt 1.2-3, Ap 5.5). Isto significa que um dos filhos de Judá estaria na linhagem Messiânica.
B. Ao interromper a concepção, Onã estava tentando impedir que a linhagem do primogênito tivesse continuidade. Nos perguntamos a nós mesmos até que ponto este jovem tinha conhecimento disto. Ele era apenas uma pessoa egoísta que não desejava dar continuidade a memória do seu irmão, ou existe outra razão para isso? Talvez a sua mãe lhe tivesse ensinado a amar a religião Canaanita. Talvez ele desejasse realmente interromper a linhagem Messiânica. Talvez seu irmão tenha sido morto pelo mesmo motivo [vers. 7]. Será que estes dois jovens determinaram não ter filhos para que a linhagem de Cristo fosse interrompida?
Embora tudo isso pudesse ter acontecido, nós sabemos que Satanás estava trabalhando aqui. Ele queria tornar impossível o nascimento de Cristo. Desta forma, nós vemos uma batalha antiga sendo travada (Gn 3.15). Satanás tentou destruir Cristo antes mesmo dEle nascer. E depois do nascimento do Senhor Jesus, Satanás tentou destrui-Lo antes que Ele pudesse chegar até a cruz (Mt 2.16).
A Estratégia de Tamar (Gn 38.11-23): Alguém pode pensar que Judá não estava tratando Tamar com o devido respeito. Aparentemente ele não desejava que Tamar se casasse com seu último filho. De qualquer forma, Tamar, ao ver o que estava acontecendo, planejou e executou um plano pessoal.
Que triste reflexão tem esta história sobre Judá. Não teria sido pelo fato de ver tendências imorais em Judá que levou Tamar a planejar e ter sucesso neste plano? Será que ela ouviu de outras escapadas de Judá? Que triste contraste é este comparado com a pureza de José ao ser tentado (Gn 39). Pelo menos as palavras do versículo 23 mostram que Judá tinha vergonha desta situação e não queria torná-la pública.
Apesar de não podermos justificar o comportamento de Tamar, é possível que a atitude dela não tenha sido motivada por puro egoísmo. Talvez ela estivesse tentando ser uma ancestral do Messias. Para isso ela deveria gerar um filho através de Judá ou de um de seus filhos. Talvez ela fosse uma convertida ignorante ao Deus de Israel. Novamente não podemos justificar suas atitudes, mas, também não devemos julga-la baseados em nosso nível de conhecimento. Ela cresceu em uma sociedade onde a prostituição religiosa era respeitada. Talvez em sua mente a fé e a ignorância estavam misturadas.
Hipocrisia (Gn 38.24-26): Quando Judá soube que Tamar estava grávida, não sabendo que era o pai, ele estava pronto a queimá-la por causa do pecado dela. Talvez ele estivesse contente por descartá-la pelo fato de não desejar dar a ela o seu filho mais novo.
Como a natureza humana é hipócrita. Devemos sempre considerar as palavras de Jesus a respeito da mulher adúltera (Jo 8.1-11). Quão facilmente nós justificamos nossos pecados enquanto condenamos outros. A única coisa que podemos dizer em defesa de Judá, é que quando ele foi confrontado com a evidência de sua culpa, ele fez uma corajosa confissão e não repetiu o seu pecado. Esperamos que ele realmente tenha se arrependido.
A Linhagem de Cristo (Gn 38.27-30): Temos aqui o nascimento dos filhos gêmeos de Judá e Tamar. Através de Perez a genealogia de Cristo teve continuidade (Mt 1.3). Que maravilhosa providência é manifestada aqui. O homem se afunda na lama do pecado, desobedece a Deus, e faz planos baseados na sabedoria carnal. Satanás fez todo o possível para destruir a linhagem do Messias. Apesar do pecado do homem, e da ira do Diabo, o plano de Deus nunca pode ser impedido (Is 46.10). Deus pode produzir o bem em meio da maldade e confusão do homem. Seus propósitos são infalíveis.
Em Gênesis 38, somos lembrados também da espetacular linhagem e encarnação de Cristo. Na genealogia de Cristo encontramos Raabe a meretriz, Rute a Moabita e aqui Tamar que praticou um incesto. Cristo realmente se humilhou a si mesmo para ser feito à semelhança dos homens pecadores (Rm 8.3). Ele verdadeiramente deixou a Sua glória para vir a este mundo. Lembre-se, portanto, que o nosso Salvador nasceu de uma virgem, e nEle não há pecado. (Hb 4.15)
A BÍBLIA
sábado, 11 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
A OBRA DO ESPÍRITO SANTO
A OBRA DO ESPÍRITO SANTO
por
Gary Fisher
Se você imaginasse Jesus na cruz toda vez que encontrasse seu nome na Bíblia, você acabaria atordoado. A cruz foi, na verdade, uma parte importante de sua obra, mas não foi tudo. Ele fez muitas coisas antes de vir à terra, viveu uma vida plena aqui, e agora senta-se à direita de Deus. Sabendo disto, reconhecemos que a obra de Jesus tem múltiplas facetas. Mas quando as pessoas lêem a respeito do Espírito Santo, elas freqüentemente o vêem fazendo somente uma obra de um único modo. O resultado é absoluta confusão. Para estudar a obra de Jesus de modo lógico, organizemos sua carreira em categorias: Jesus antes de sua encarnação, sua vida na terra, sua crucificação, sua ressurreição, seu reino no Céu, sua volta, etc. Devemos fazer o mesmo com o Espírito Santo.
O Velho Testamento
O Espírito Santo estava ativo no Velho Testamento. Ele participou da criação: "A terra... estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas" (Gênesis 1:2). Quando Deus disse, "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança", ele estava provavelmente falando ao Filho e ao Espírito, desde que todos os três trabalharam ativamente para criar o homem (Gênesis 1:26). O Espírito revelou as palavras do Velho Testamento a homens como Davi: "O Espírito do Senhor fala por meu intermédio, e a sua palavra está na minha língua" (2 Samuel 23:2). O Novo Testamento confirma que "homens... falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1-21; veja Hebreus 10:15; Atos 28:25).
Os Apóstolos
João Batista predisse que alguns seriam batizados com o Espírito Santo: "Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Mateus 3:10-11). Para João, o fogo simbolizava castigo. Ele advertia quanto à árvore infrutífera sendo "lançada ao fogo" e dizia que o Senhor queimaria como "a palha em fogo inextinguível" (Mateus 3:10, 12). Portanto, João não poderia estar falando que todas as pessoas presentes seriam batizadas com o Espírito Santo e com fogo. Ele simplesmente identificou Jesus como aquele que administraria os batismos; o cumprimento revelaria quais pessoas os receberiam.
Jesus se referiu à promessa de João quando ele instruiu seus apóstolos imediatamente antes de sua ascensão: "E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes. Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias" (Atos 1:4-5). Os apóstolos obedeceram Jesus voltando a Jerusalém e, poucos dias depois, no Pentecostes, foram batizados no Espírito Santo (Atos 2:1-4). Os Doze tinham sido escolhidos por Jesus para serem seus representantes e revelarem a mensagem do evangelho (Efésios 3:5; 2 Pedro 3:2; Judas 17). O Espírito Santo iria equipá-los para esta obra. Ele lhes lembraria o que Jesus disse a eles (João 14:26) e os guiaria em toda a verdade (João 16:13) de modo que eles pudessem testificar de Jesus (João 15:26-27). Como testemunhas oculares da ressurreição de Jesus (Lucas 24:48; Atos 1:8, 22; 2:32; 3:15; 4:33; 5:32; 10:39-41; 13:31; 1 Pedro 5:1; 1 João 1:2) o testemunho deles foi crucial para o desenvolvimento da igreja primitiva (Atos 2:37, 42:43; 4:33-37; 5:12, 18, 40; 8:14-18), da qual eles foram o alicerce (Efésios 2:20; Apocalipse 21:14).
Aqueles que estão hoje esperando ter uma experiência "Pentecostal" podem cometer o mesmo engano que alguém que viajasse para Jerusalém para ver Jesus na Cruz. O batismo dos apóstolos com o Espírito Santo no dia de Pentecostes foi um evento único, sem repetição. Isto não significa que o Espírito Santo deixou de trabalhar hoje, mas que ele não está fazendo o mesmo trabalho hoje como o fez nos apóstolos. O alicerce da igreja foi lançado perfeitamente; não precisa ser lançado de novo.
Cornélio
Desde o tempo do chamado de Abraão, os judeus foram o povo escolhido de Deus. Ainda que Deus tenha prometido que através dos descendentes de Abraão bênçãos viriam sobre todas as nações (Gênesis 12:3), os primeiros beneficiados de seu cuidado, durante 2000 anos, foram os judeus. João Batista era judeu, Jesus era judeu, os apóstolos eram judeus e os primeiros cristãos eram judeus. Neste ambiente, os cristãos judeus não seriam facilmente persuadidos de que Deus quisesse que os gentios recebessem o evangelho.
Três milagres notáveis acompanharam a pregação a Cornélio, o primeiro gentio a ser convertido. Primeiro, o anjo lhe disse que mandasse chamar Pedro
Quando Cornélio e sua família receberam o Espírito Santo, Pedro imediatamente ordenou que fossem batizados na água. Antes disto, nenhum gentio tinha sido batizado, mas Pedro reconheceu que, dando-lhes o Espírito Santo, Deus estava testemunhando que eles também deveriam receber o evangelho. Para encontrar um paralelo ao modo pelo qual Cornélio tinha recebido o Espírito, Pedro teve que voltar a quando ele tinha descido sobre os apóstolos "no princípio" (Atos 11:15). Isso lembrou-o da promessa de João que alguns seriam batizados no Espírito Santo, e convenceu os judeus céticos de que "aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para vida" (Atos11:18). Este evento muito significante foi relatado três vezes em Atos (Atos 10; 11:1-18; 15:7-11).
Além destes dois, não há nenhum outro relato do batismo no Espírito Santo. No Pentecostes, os apóstolos foram batizados no Espírito para que pudessem dar testemunho de Jesus e revelar o evangelho. Então Cornélio e sua família foram batizados com o Espírito para demonstrar a aceitação dos gentios por Deus. Em Atos 2, houve dois batismos. Em Atos 10, houve dois batismos. Depois disso, houve só um batismo (Efésios 4:5), batismo em água para o perdão dos pecados (Efésios 5:26). Ninguém, hoje, recebe o Espírito Santo do mesmo modo que os apóstolos e Cornélio.
Dons espirituais
Paulo mencionou diversos dons espirituais (1 Coríntios 12:1-11) incluindo línguas, curas, milagres e profecias. Estes dons serviam a dois propósitos: revelar e confirmar a palavra. Antes que o Novo Testamento fosse escrito, homens com dons espirituais falaram a mensagem para que a igreja pudesse ser edificada (1 Coríntios 14). Desde que era uma nova revelação, o Senhor a confirmava com sinais da mesma forma como tinha feito nos dias de Moisés e Elias. Os dons espirituais autentificavam a mensagem que estava sendo revelada (Hebreus 2:3-4; 1 Coríntios 14:22; Marcos 16:17-20).
Os discípulos no primeiro século recebiam estes dons espirituais através da imposição das mãos dos apóstolos (Atos 8:14-18; 19:6). Não há registro de alguém, além dos apóstolos, tendo o poder de transmitir o Espírito deste modo. Portanto, após a morte dos apóstolos, os dons tinham que terminar; nunca foram destinados a continuar. 1 Coríntios 13:8-13 mostra que eles foram desnecessários depois que a mensagem do Novo Testamento foi completamente revelada (veja O Que A Bíblia Ensina sobre Falar em Línguas por Gary Fisher),
Habitação
Hoje, Deus habita nos corações de seus servos fiéis. Seus corpos são seu templo (1 Coríntios 6:19-20; Romanos 8:9-11). Isto não significa que o Espírito Santo sussurra coisas nos ouvidos deles, ou lhes dá algum sentimento ou intuição especial; de fato, a Bíblia não diz nenhuma palavra sobre como nos sentimos quando o Espírito está
Conclusão
Podemos entender mais facilmente o Espírito Santo e sua obra distinguindo as várias coisas que ele fez e os diferentes modos pelos quais os fez. No Novo Testamento, os apóstolos e Cornélio foram batizados no Espírito para revelar a mensagem do evangelho e para demonstrar a aprovação de Deus para a conversão dos gentios. Os apóstolos impuseram suas mãos em alguns indivíduos dando-lhes dons espirituais para edificar a igreja e confirmar a palavra. Ninguém hoje recebe o Espírito Santo do mesmo modo; hoje o Espírito Santo habita nos corações dos cristãos.
Fonte: estudosdabiblia.net