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sábado, 18 de julho de 2009

CRIANÇAS ACUSADAS DE BRUXARIA

ESTE VIDEO É CHOCANTE, MAS NECESSARIO VERMOS.

CRIANÇAS QUE SÃO ACUSADAS DE BRUXARIA POR UM PASTOR EVANGÉLICO QUE DIZ QUE TEVE SUPOSTAS REVELAÇÕES SOBRE ESSAS CRIANÇAS.

ATÉ ONDE IRÃO CHEGAR?

VEJA O QUE A FALTA DE UMA INTERPRETAÇÃO CORRETA DAS ESCRITURAS FAZ.

terça-feira, 14 de julho de 2009

POR QUE DEUS DÁ TANTA ATENÇÃO A SI MESMO NAS ESCRITURAS?

O DEUS da BÍBLIA e o deus do alcorão.

UMA BREVE RESPOSTA, DE JOHN PIPER, SE O DEUS DA BÍBLIA É O MESMO DEUS DO ALCORÃO. BEM INTERESSANTE.


MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - LII

JOSÉ INTERPRETA O SONHO DE FARAÓ E SE TORNA GOVERNADOR DO EGITO (Gn 41)



A vida de José pode ser dividida em três etapas. Ele cresceu e foi criado na segurança do lar dos seus pais. Sendo vendido como escravo, passou muitos anos de sua vida como prisioneiro ou em regime de escravidão. Aqui podemos vê-lo sendo exaltado.

O Sonho do Faraó (Gn 41.1-8): Em um recente documentário da T.V, a respeito do antigo Egito, a importância dos sonhos naquela cultura foram muito enfatizados. Alguns dos seus livros mais importantes são voltados para este tema. Grandes templos foram dedicados para este aspecto da vida. Líderes religiosos e homens sábios gastaram suas vidas interpretando sonhos. Talvez isto explique porque Deus escolheu este meio para falar com o Faraó. Enquanto dormia, o Faraó teve um sonho bizarro e perturbador. Sete vacas gordas e formosas subiam do rio Nilo para se alimentarem. E após elas subiram sete vacas magras e feias que as devoraram. Entretanto, era chocante notar que elas não engordaram nenhum pouco. Os sonhos se repetiram novamente, só que em vez de vacas, agora eram espigas.
Deus fez com que o Faraó ficasse impressionado com a seriedade destes sonhos. Nosso Senhor não tem dificuldades para pegar a atenção do homem. Um dos homens mais poderosos da terra estava tremendo de preocupação. Como temos notado em nossos estudos, "Deus governa mesmo entre os grandes poderosos da terra" (Pv 21.1). Nenhum dos mágicos ou dos homens sábios do Faraó puderam interpretar o sonho. Era necessário que eles falhassem para provar ao Faraó que Deus estava verdadeiramente com José. Quando a nossa ajuda terrena falha, nós estamos prontos para dar crédito a Deus. Se José tivesse sido chamado primeiro, é provável que os outros iriam dizer que poderiam dar a mesma interpretação.

O Copeiro Lembra de José (Gn 41.9-13): Este acontecimento ilustra muito bem Romanos 8.28. Se o copeiro tivesse se lembrado de José da primeira vez, os planos de Deus teriam sido frustrados. Não há dúvidas de que José tenha ficado triste e amargurado por ter sido esquecido por dois anos. Após este fato, ele deve ter se alegrado muito pela sabedoria de Deus. Vamos aprender a confiar em Deus em toda e qualquer situação (1Ts 5.18).

Humildade (Gn 41.14-16): Somente as aflições podem nos preparar para o serviço de Deus. No tempo determinado por Deus, após anos de escravidão, José é colocado diante do Faraó. Ele é um crente maduro, estando acima da bajulação ou do engano de confiar em si próprio. Ele dá todo o crédito e glória a Deus. Humildade e confiança no poder de Deus é uma marca que distingui Seus servos.

A Interpretação dos Sonhos (Gn 41.17-32): José explicou que ambos os sonhos tinham a mesma interpretação. Deus estava mostrando á Faraó o que Ele estava prestes a fazer. As sete vacas gordas e as sete espigas boas representavam sete anos de fartura. As sete vacas magras e as sete espigas miúdas representam sete anos de fome. Note como todos são vistos saindo do rio Nilo. O Egito visto de cima parece um vasto deserto atravessado por uma faixa verde. Sua agricultura não dependia das chuvas, mas do transbordamento anual do Nilo, que regava e enriquecia plenamente as campinas ao redor dele. Houve ocasiões em que o Nilo não transbordou o suficiente. Isto ocorreu devido a falta de chuvas rio acima ou pela mudança temporária no canal do Nilo Branco, que alimentava o Nilo. Em outras ocasiões, o Nilo transbordou tanto, que quando as águas baixaram a estação de plantio estava perdida. Qualquer uma destas situações poderia provocar a fome. Em anos bons, o Nilo podia produzir uma safra abundante, mas em anos maus, nem uma espiga sequer. Sete anos sem nada, ou sete anos de inundação, seriam um desastre. Notemos duas verdades contidas aqui: 1- A verdadeira profecia vem somente de Deus (Is 41.21-23). 2- Deus controla as economias das nações. 3- Deus controla as nações deste mundo para o bem dos Seus eleitos.

O Conselho de José para o Faraó (Gn 41.33-36): José, movido pela vontade de Deus, dá conselhos ao Faraó. Sem dúvida nenhuma o Faraó percebeu que José não falou com orgulho, mas através da sabedoria divina. Muitos são tentados a pensar que o plano de José era cruel para com o povo do Egito. Vamos lembrar algumas coisas: 1- José recebeu este plano por intermédio da iluminação profética vinda de Deus, salvando o Egito e Canaã da fome. 2- Nós pagamos muito mais do que vinte por cento de impostos ao governo. 3- Se o governo tivesse distribuído os grãos durante os anos de fome, certamente haveria muito desperdício. Esmolas raramente são uma boa idéia. Em razão do povo não ter aumento em anos de fome, a venda de grãos servia para sustento do governo.

José é Exaltado (Gn 41.37-44): Esta é uma das mais extraordinárias mudanças vista na história. José em um dia é visto como um desconhecido prisioneiro estrangeiro, e no outro, como o segundo no comando de uma das maiores nações da terra.
Faraó entendeu que Deus havia colocado José naquela posição. Os estudantes da Bíblia têm visto aqui uma figura da exaltação de Cristo como Salvador do mundo. Como José governou para que Israel pudesse ser salvo, assim Cristo foi exaltado a fim de que o pão da vida pudesse ser dado (Ef 1.15-23, At 2.33). Na vida de ambos o sofrimento antecedeu a glória. Somente através do sofrimento é que eles foram colocados em uma posição de abençoar a outros (2Co 8.9).

Um Novo Nome (Gn 41.45-49): Muitos crêem que o novo nome de José significava "Salvador do Mundo". Podemos ver como isto era apropriado, pois ele foi o homem que salvou o mundo civilizado de morrer de fome. Quanto mais e melhor este título pertence ao Salvador (Ap 5.9). Na tentativa de fazer José ser mais aceito pela nação, Faraó lhe deu a filha de um dos sacerdotes do alto escalão como esposa. Nós apenas podemos supor que José a levou ao conhecimento e adoração do Deus verdadeiro. Os nomes dos seus filhos parecem indicar isto, pois ambos tinham o nome de Deus. Nos vers 46-49 vemos José colocando em pratica o que Deus colocou em seu coração.

Um Testemunho Para Deus (Gn 41.50-52): Deus abençoou José com dois filhos. Ambos receberam nomes que testificavam da fidelidade dele para com Deus. José era um homem consagrado que viu a mão de Deus em todas as áreas de sua vida. Note que estes dois jovens foram mais tarde “adotados” por Jacó e se tornaram pais de duas tribos de Israel.


A Fome (Gn 41.53-57): Aqui a segunda parte dos sonhos proféticos é cumprida. Somente por causa do conhecimento de José, é que o Egito e os países vizinhos foram salvos. Esta fome foi a maneira pela qual Deus fez Israel e os outros descerem ao Egito. Deus, ao preservar Israel, fez com que os outros fossem alimentados também. Como os caminhos de Deus são estranhos aos nossos olhos. A presença neste mundo do povo eleito de Deus, traz muitos benefícios (Mt 5.13).

ATEÍSMO "GUELA" ABAIXO

VEJA ESTE VIDEO MUITO CRIATIVO MOSTRANDO COMO OS ATEUS TENTAM EMPURRAR SUAS TEORIAS FRAJUTAS "GUELA" ABAIXO SEM MOSTRAR NENHUMA EVIDÊNCIA DO QUE DECLARAM. MUITO ENGRAÇADO, MAS É VERDADE!




DÊ SUA OPINIÃO AI!!!

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - LI

JOSÉ INTERPRETA DOIS SONHOS NA PRISÃO (Gn 40)

Em certas ocasiões, José deve ter sentido que a vida dele não tinha sentido, e que era totalmente injusta. Sem dúvida, ele foi tentado a pensar que Deus não estava se importando com as suas provações. Como é maravilhoso recordar que a vida de José foi um exemplo marcante da providência especial de Deus sobre o Seu povo. Isto deve servir para o nosso conforto quando a vida parecer estar fora de controle.

Prisioneiros Importantes (Gn 40.1-4): Esta era uma prisão especial onde os funcionários do alto escalão eram enviados. Aparentemente, a casa de Potifar ficava junto a esta prisão [compare Gênesis 40.3 com Gênesis 39.1].

Depois de algum tempo que José tinha recebido a responsabilidade de supervisionar os prisioneiros, dois servos do Rei foram encarcerados lá. Não sabemos nada a respeito da culpa ou da inocência destes homens. O que fica evidente, é o fato do aprisionamento destes homens fazer parte dos planos de Deus. O momento, os sonhos, etc., tudo se encaixa perfeitamente no propósito de Deus.

Os Sonhos (Gn 40.5): Deus antigamente falava por intermédio dos sonhos. Os antigos Egípcios eram muito interessados na interpretação dos sonhos, e estes em particular, tinham a finalidade de impressioná-los. Se estes homens estivessem fora da prisão, certamente consultariam um interpretador profissional de sonhos. Havia muitos deles no Egito.

O Intérprete (Gn 40.6-8): Ao amanhecer, José notou o semblante triste daqueles homens. Sabendo do interesse deles, ele se ofereceu para interpretar os sonhos. Por iluminação divina, ele estava ciente de que possuía este dom profético. Provavelmente ele sabia a interpretação dos sonhos que Deus lhe dera anteriormente. Ele tinha vários motivos para não acreditar mais na Palavra de Deus dada por meio de sonhos. Porém ele demonstra estar confiante nas promessas de Deus ao interpretar os sonhos dos dois companheiros de cela dele. Devemos sempre confiar nas promessas de Deus, feitas por meio de sua Poderosa Palavra (Mt 24.35).

O Sonho do Copeiro (Gn 40.9-15): Logo após José interpretar o sonho, pediu ao copeiro que não se esquecesse dele no futuro. Ele expôs a sua causa e inocência, e também esperava sair em breve da prisão. Entretanto, o copeiro se esqueceu de José, e o deixou desapontado. Vamos lembrar que se nós compreendermos os planos de Deus, ficaremos alegres até mesmo diante dos desapontamentos (1Ts 5.18).

O Sonho do Padeiro (Gn 40.16-19): A interpretação deste sonho confirmou que José era verdadeiramente inspirado por Deus. Talvez as interpretações corretas destes sonhos, ajudaram José a reafirmar sua confiança nos seus próprios sonhos.

Algumas pessoas têm perguntado se José sentiu alguma compaixão pelo padeiro. Apesar dele sentir pena, não há razão para pensarmos que o padeiro não merecia tal punição. Quem sabe foi descoberto que o copeiro era inocente e que o padeiro era culpado do fato, que não sabemos, que os levou para a prisão.

Esquecimento (Gn 40.20-23): Provavelmente, o copeiro estava se sentindo em uma posição tão delicada diante do Faraó, que estava com medo de ajudar José. Talvez ele estivesse com medo de contrariar a esposa de Potifar. De qualquer forma, a raça humana é repleta de pessoas ingratas.

Duas considerações:

A. O copeiro não sabia que a sua ingratidão seria relembrada pela posteridade. Quantos como Pilatos ou Judas, nem imaginaram que seus atos infames seriam lembrados. Não podemos esquecer que todos os não salvos um dia terão suas próprias vidas declaradas publicamente (Ap 20.12).

B. José foi esquecido pelo copeiro, mas não por Deus (Hb 13.5-6). A ingratidão do copeiro fez com que tudo se encaixasse no tempo proposto por Deus. A depravação do homem não impede o propósito soberano de Deus.

O DEBATE: DEUS, O DELÍRIO

UM DEBATE MUITO INTERESSANTE SOBRE O LIVRO DO ATEU RICHARD DAWKINS: DEUS, UM DELIRÍO.
DEFENDENDO A FÉ CRISTÃ NESTE DEBATE JOHN LENNOX. VALE A PENA ASSISTIR TUDO!!!






















MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - L

JOSÉ É LEVADO AO EGITO E VENDIDO PARA POTIFAR (Gn39)

Que contraste tem o comportamento e caráter de José comparado ao que vimos de Judá no capítulo anterior. Deus tem sempre pessoas fiéis lhe servindo, mesmo em épocas em que o pecado parece deixar tudo obscuro. (Ap 2.13)

O Justo é Abençoado (Gn 39.1-6): Os irmãos de José não tinham nenhum motivo para tratá-lo daquela maneira, a não ser o ódio e a inveja. Que alegria sabermos que qualquer maldade que os homens intentarem fazer contra nós, acabam sendo somente instrumentos para que Deus execute Seus propósitos para o nosso bem (Sl 105.16-19; Rm 8.28).

Que coisa maravilhosa foi a fidelidade deste jovem. Ele não podia entender porque tudo aquilo estava acontecendo. Ele estava longe de casa e da adoração pública a Deus. Nenhum pai ou pastor estava presente para vigiá-lo, no entanto, ele permaneceu fiel a Deus. Até mesmo os pagãos que o rodeavam podiam ver que Deus estava com José [vers. 3]. Sua história nos faz lembrar de Daniel e seus três amigos Hebreus. Que bom testemunho José dava! O seu mestre sabia que ele era diligente, honesto e totalmente confiável.

Vamos observar rapidamente algumas razões porque Deus permitiu que José fosse trabalhar para Potifar. Normalmente ficamos impacientes quando Deus age de uma maneira que nós não entendemos. Isto nos ajudará a ver que Deus sempre tem razões para o que Ele faz.

A. Ao trabalhar para Potifar, José se familiarizou com os costumes e a língua Egípcia. Isto seria útil para ele mais tarde.

B. José pode aprender administração, enquanto cuidava dos negócios de uma grande fazenda. Não há dúvidas de que esta experiência foi de valor inestimável quando ele foi promovido pelo Faraó.

C. José aprendeu a respeitar o perigo da tentação, e ficou fortalecido para enfrentar conflitos futuros. Andar em lugares escorregadios nos torna mais cautelosos.

D. José foi lançado na prisão onde encontraria o padeiro e o copeiro de Faraó. Na providência de Deus isto serviu para promovê-lo.

Muitos dos conflitos na vida do Cristão servem de preparo para serviços futuros. Deus molda e dispõe os Seus soldados, e somente Ele é quem tem e entende o panorama geral dos planos. Muitas vezes nos sentimos abandonados por Deus, quando na verdade estamos simplesmente num período de treinamento (Tg 1.2-3).

Tentação (Gn 39.7-20): José era um homem formoso [vers. 6]. Ao crescer em autoridade e competência, a mulher de Potifar começou a ter uma atração por ele. O padrão moral das mulheres Egípcias era muito baixo. Esta mulher, de origem pagã, era bruta e não tinha pudor nenhum em mostrar suas intenções.

Note que prova terrível foi esta situação para José:

A. Ele era jovem e solteiro (2Tm 2.22).

B. As investidas desta mulher, que ocupava uma posição de destaque, era uma lisonja.

C.A situação poderia, sem dúvida, ter sido usada para enriquecer ou dar uma posição de poder a José. Talvez esta mulher tenha insinuado isto. Um romance com ela, daria a José o controle sobre Potifar.

D. A moral dos Egípcios era tão baixa, que talvez ninguém olhasse para José como alguém que estivesse cometendo alguma coisa errada ou inesperada.

José, entretanto, permaneceu firme. É evidente que este homem tinha uma comunhão íntima com Deus. Veja a sabedoria que ele demonstrou:

1. Enquanto José resistia firmemente, ele foi cuidadoso em não repreender ou insultar esta mulher, pois até certo ponto, ela ocupava uma posição de poder.

2. Ele reconhecia o adultério como um roubo daquilo que pertencia a outro homem (vers. 9, Êx 20.17).

3. Ele reconhecia que o adultério era um grande pecado contra Deus [vers. 9].

4. Ele não somente se recusou a ser seduzido por ela, como também flertar com a tentação. Muitos sucumbiram a tentação não porque planejaram isto, mas porque não se desviaram do mau caminho (Rm 13.14).

5. Quando a tentação o assaltou, ele fugiu rapidamente (1Co 6.18). Que contraste foi a vida de José comparada com a vida de Judá e de outros (Pv 7.6-27).

Vamos observar outras coisas também: Nós, como Cristãos, muitas vezes esperamos bênçãos imediatas quando resistimos ao mal e obedecemos a Deus. A heróica permanência de José diante de Deus, entretanto, o levou a prisão. A mulher de Potifar era realmente uma "mulher desprezível". Suas mentiras enfureceram Potifar, embora não podemos saber até que ponto ele realmente acreditou em tudo isso. O ódio freqüentemente segue no calcanhar da luxúria.

Aprenda que nesta vida a retidão nem sempre recebe recompensa imediata. Fazer o que é correto pode trazer perseguição (Mt 5.10). No entanto, não precisamos ficar desesperados, pois as nossas provações são apenas uma forma de Deus nos preparar para as futuras bênçãos. José não somente foi fortalecido pela sua resistência ao diabo (Tg 4.7), como também foi colocado em uma posição que lhe traria bênçãos no futuro. Nós nem sempre entendemos, mas devemos sempre confiar. Vamos lembrar que o salário da obediência não é tão alto quanto o salário do pecado. Se José tivesse falhado, certamente atrairia muita miséria para a própria vida dele.

Prisão (Gn 39.21-23): Deus pode cuidar do seu povo mesmo na prisão. Até mesmo o coração dos carcereiros está na mão de Deus. Bem cedo este homem viu a honestidade, sabedoria e confiança de José. Podemos ver José, mais uma vez, ser elevado a uma posição de autoridade.

Que a nossa maneira de viver possa mostrar a todos que a nossa vida está nas mãos de Deus. E que também possamos aprender que Deus tem um plano para nós, e que o sucesso vem dEle. Assim como José, vamos confiar mesmo quando não podemos entender. Vamos servir a Deus aonde quer que Ele nos coloque.

JESUS BATERIA EM UMA CRIANÇA?

VEJA A OPINIÃO DE JOHN PIPER!




DÊ SUA OPINIÃO...

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - IL

A HISTÓRIA DE JUDÁ E TAMAR, SUA NORA (Gn 38)

Este é um dos capítulos mais estranhos da Bíblia. Paro o leitor descuidado, ele pode parecer estar fora de lugar ou não ter nenhum valor espiritual. Entretanto, para aqueles que meditam na Palavra de Deus, eles contém muitos ensinos espirituais. Como toda a Escritura, ele é de grande proveito (2Tm 3.16). Note também que este é o único capítulo que contém informações sobre a família de Jacó, desde quando José foi vendido, até o período de fome que os conduziu forçosamente ao Egito. Antes de avançarmos neste capítulo, vamos considerar algumas coisas importantes:

A. Como é chocante a vida dos filhos de Jacó. Rúben, Simeão, Levi e agora Judá são vistos cometendo atos horríveis. Todos os irmãos, exceto Rúben e Benjamim, participaram da venda de José. Não estamos insinuando que nenhum destes homens era salvo, mas alguém poderia duvidar facilmente disso. Não vamos imaginar que pelo fato de Israel ter sido escolhida como uma nação eleita por Deus, que todos os judeus foram salvos (Rm 2.28-29).

B. Se a Bíblia fosse escrita por homens, sem a inspiração divina, não teria exposto honesta e claramente a natureza má do ser humano. Os Judeus voluntariamente exporiam os erros e desgraças dos seus ancestrais? A plena honestidade das Escrituras é um testemunho da sua inspiração.

C. Enquanto a Bíblia é muito abrupta em revelar as imoralidades dos homens, ela nunca deixa de mostrar as complicações e conseqüências do pecado. Homens depravados escrevem livros, produzem peças de teatro e filmes mostrando os prazeres do pecado, mas eles escondem os perigos e sofrimentos que o pecado produz. (Quem ao ler o relato bíblico a respeito de Davi e Bate-seba não sente aversão, ao invés de atração, pelo adultério. Que terrível preço Davi pagou, e quão rapidamente as complicações vieram. Entretanto, deixe Hollywood fazer um filme a respeito disso, e o adultério será glorificado).

A Mudança de Judá (Gn 38.1): Judá deixou sua família e foi morar com um nativo de Canaã. Provavelmente isto era resultado da miséria que assolou a família como resultado da traição feita com José. Talvez ele não pudesse suportar o fato de ver a aflição do seu pai. Certamente sua consciência o incomodava.

Ainda que Hira tenha sido um amigo de Judá, ele não era um homem reto. As más companhias sempre nos causam problemas, como a história de Judá nos revela (Sl 1.1).

Judá Se Casa (Gn 38.2-5): O relacionamento de Judá com o povo de Canaã resultou em seu casamento com uma mulher Canaanita. Isto era uma afronta à vontade de Deus e ao exemplo de seu pai e avô. Devemos levar em conta que quando nos casamos estamos também escolhendo os pais dos nossos futuros filhos. Os Cristãos devem buscar um cônjuge temente a Deus, já pensando no futuro de seus filhos (Ml 2.15). Há um bom motivo para pensarmos que os problemas dos filhos de Judá foram causados pela influência pagã da mãe deles.

Morto Pelo Senhor (Gn 38.6-10): Judá tomou uma esposa para o seu primogênito. Deus tirou a vida deste jovem devido a uma maldade não definida. Judá então chama o seu segundo filho para que cumprisse o dever do casamento levirato (cunhado). Neste caso, o cunhado deveria se casar com a viúva do irmão morto que não tivesse filhos. O primeiro filho desta união levaria o nome do irmão morto (Dt 25.5-10).

Onã obedeceu a seu pai e se casou com Tamar. Ele consumou o casamento, no entanto, ele interrompia o intercurso das relações sexuais antes que Tamar pudesse conceber (daí vem o termo "Onanismo"). Ele fazia isto porque não queria suscitar filhos para o seu irmão. Deus na Sua ira lhe tirou a vida por este ato.

Por que esta sórdida história está na Bíblia? Você acredita que o nascimento do Salvador dependia do resultado deste capítulo? Muitas vezes Deus, em Sua soberania, faz com que os grandes eventos dependam dos pequenos ou estranhos acontecimentos.

Considere o seguinte:

A. Judá seria a tribo pela qual Cristo viria a nascer (Mt 1.2-3, Ap 5.5). Isto significa que um dos filhos de Judá estaria na linhagem Messiânica.

B. Ao interromper a concepção, Onã estava tentando impedir que a linhagem do primogênito tivesse continuidade. Nos perguntamos a nós mesmos até que ponto este jovem tinha conhecimento disto. Ele era apenas uma pessoa egoísta que não desejava dar continuidade a memória do seu irmão, ou existe outra razão para isso? Talvez a sua mãe lhe tivesse ensinado a amar a religião Canaanita. Talvez ele desejasse realmente interromper a linhagem Messiânica. Talvez seu irmão tenha sido morto pelo mesmo motivo [vers. 7]. Será que estes dois jovens determinaram não ter filhos para que a linhagem de Cristo fosse interrompida?

Embora tudo isso pudesse ter acontecido, nós sabemos que Satanás estava trabalhando aqui. Ele queria tornar impossível o nascimento de Cristo. Desta forma, nós vemos uma batalha antiga sendo travada (Gn 3.15). Satanás tentou destruir Cristo antes mesmo dEle nascer. E depois do nascimento do Senhor Jesus, Satanás tentou destrui-Lo antes que Ele pudesse chegar até a cruz (Mt 2.16).

A Estratégia de Tamar (Gn 38.11-23): Alguém pode pensar que Judá não estava tratando Tamar com o devido respeito. Aparentemente ele não desejava que Tamar se casasse com seu último filho. De qualquer forma, Tamar, ao ver o que estava acontecendo, planejou e executou um plano pessoal.

Que triste reflexão tem esta história sobre Judá. Não teria sido pelo fato de ver tendências imorais em Judá que levou Tamar a planejar e ter sucesso neste plano? Será que ela ouviu de outras escapadas de Judá? Que triste contraste é este comparado com a pureza de José ao ser tentado (Gn 39). Pelo menos as palavras do versículo 23 mostram que Judá tinha vergonha desta situação e não queria torná-la pública.

Apesar de não podermos justificar o comportamento de Tamar, é possível que a atitude dela não tenha sido motivada por puro egoísmo. Talvez ela estivesse tentando ser uma ancestral do Messias. Para isso ela deveria gerar um filho através de Judá ou de um de seus filhos. Talvez ela fosse uma convertida ignorante ao Deus de Israel. Novamente não podemos justificar suas atitudes, mas, também não devemos julga-la baseados em nosso nível de conhecimento. Ela cresceu em uma sociedade onde a prostituição religiosa era respeitada. Talvez em sua mente a fé e a ignorância estavam misturadas.

Hipocrisia (Gn 38.24-26): Quando Judá soube que Tamar estava grávida, não sabendo que era o pai, ele estava pronto a queimá-la por causa do pecado dela. Talvez ele estivesse contente por descartá-la pelo fato de não desejar dar a ela o seu filho mais novo.

Como a natureza humana é hipócrita. Devemos sempre considerar as palavras de Jesus a respeito da mulher adúltera (Jo 8.1-11). Quão facilmente nós justificamos nossos pecados enquanto condenamos outros. A única coisa que podemos dizer em defesa de Judá, é que quando ele foi confrontado com a evidência de sua culpa, ele fez uma corajosa confissão e não repetiu o seu pecado. Esperamos que ele realmente tenha se arrependido.

A Linhagem de Cristo (Gn 38.27-30): Temos aqui o nascimento dos filhos gêmeos de Judá e Tamar. Através de Perez a genealogia de Cristo teve continuidade (Mt 1.3). Que maravilhosa providência é manifestada aqui. O homem se afunda na lama do pecado, desobedece a Deus, e faz planos baseados na sabedoria carnal. Satanás fez todo o possível para destruir a linhagem do Messias. Apesar do pecado do homem, e da ira do Diabo, o plano de Deus nunca pode ser impedido (Is 46.10). Deus pode produzir o bem em meio da maldade e confusão do homem. Seus propósitos são infalíveis.

Em Gênesis 38, somos lembrados também da espetacular linhagem e encarnação de Cristo. Na genealogia de Cristo encontramos Raabe a meretriz, Rute a Moabita e aqui Tamar que praticou um incesto. Cristo realmente se humilhou a si mesmo para ser feito à semelhança dos homens pecadores (Rm 8.3). Ele verdadeiramente deixou a Sua glória para vir a este mundo. Lembre-se, portanto, que o nosso Salvador nasceu de uma virgem, e nEle não há pecado. (Hb 4.15)

A BÍBLIA

UM BOM DOCUMENTÁRIO SOBRE A BÍBLIA: SUA ESTRUTURA, IDIOMAS QUE FOI ESCRITA, MATERIAL E TRADUÇÕES!


sexta-feira, 10 de julho de 2009

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO


por


Gary Fisher



Se você imaginasse Jesus na cruz toda vez que encontrasse seu nome na Bíblia, você acabaria atordoado. A cruz foi, na verdade, uma parte importante de sua obra, mas não foi tudo. Ele fez muitas coisas antes de vir à terra, viveu uma vida plena aqui, e agora senta-se à direita de Deus. Sabendo disto, reconhecemos que a obra de Jesus tem múltiplas facetas. Mas quando as pessoas lêem a respeito do Espírito Santo, elas freqüentemente o vêem fazendo somente uma obra de um único modo. O resultado é absoluta confusão. Para estudar a obra de Jesus de modo lógico, organizemos sua carreira em categorias: Jesus antes de sua encarnação, sua vida na terra, sua crucificação, sua ressurreição, seu reino no Céu, sua volta, etc. Devemos fazer o mesmo com o Espírito Santo.

O Velho Testamento

O Espírito Santo estava ativo no Velho Testamento. Ele participou da criação: "A terra... estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas" (Gênesis 1:2). Quando Deus disse, "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança", ele estava provavelmente falando ao Filho e ao Espírito, desde que todos os três trabalharam ativamente para criar o homem (Gênesis 1:26). O Espírito revelou as palavras do Velho Testamento a homens como Davi: "O Espírito do Senhor fala por meu intermédio, e a sua palavra está na minha língua" (2 Samuel 23:2). O Novo Testamento confirma que "homens... falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1-21; veja Hebreus 10:15; Atos 28:25).

Os Apóstolos

João Batista predisse que alguns seriam batizados com o Espírito Santo: "Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Mateus 3:10-11). Para João, o fogo simbolizava castigo. Ele advertia quanto à árvore infrutífera sendo "lançada ao fogo" e dizia que o Senhor queimaria como "a palha em fogo inextinguível" (Mateus 3:10, 12). Portanto, João não poderia estar falando que todas as pessoas presentes seriam batizadas com o Espírito Santo e com fogo. Ele simplesmente identificou Jesus como aquele que administraria os batismos; o cumprimento revelaria quais pessoas os receberiam.

Jesus se referiu à promessa de João quando ele instruiu seus apóstolos imediatamente antes de sua ascensão: "E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes. Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias" (Atos 1:4-5). Os apóstolos obedeceram Jesus voltando a Jerusalém e, poucos dias depois, no Pentecostes, foram batizados no Espírito Santo (Atos 2:1-4). Os Doze tinham sido escolhidos por Jesus para serem seus representantes e revelarem a mensagem do evangelho (Efésios 3:5; 2 Pedro 3:2; Judas 17). O Espírito Santo iria equipá-los para esta obra. Ele lhes lembraria o que Jesus disse a eles (João 14:26) e os guiaria em toda a verdade (João 16:13) de modo que eles pudessem testificar de Jesus (João 15:26-27). Como testemunhas oculares da ressurreição de Jesus (Lucas 24:48; Atos 1:8, 22; 2:32; 3:15; 4:33; 5:32; 10:39-41; 13:31; 1 Pedro 5:1; 1 João 1:2) o testemunho deles foi crucial para o desenvolvimento da igreja primitiva (Atos 2:37, 42:43; 4:33-37; 5:12, 18, 40; 8:14-18), da qual eles foram o alicerce (Efésios 2:20; Apocalipse 21:14).

Aqueles que estão hoje esperando ter uma experiência "Pentecostal" podem cometer o mesmo engano que alguém que viajasse para Jerusalém para ver Jesus na Cruz. O batismo dos apóstolos com o Espírito Santo no dia de Pentecostes foi um evento único, sem repetição. Isto não significa que o Espírito Santo deixou de trabalhar hoje, mas que ele não está fazendo o mesmo trabalho hoje como o fez nos apóstolos. O alicerce da igreja foi lançado perfeitamente; não precisa ser lançado de novo.

Cornélio

Desde o tempo do chamado de Abraão, os judeus foram o povo escolhido de Deus. Ainda que Deus tenha prometido que através dos descendentes de Abraão bênçãos viriam sobre todas as nações (Gênesis 12:3), os primeiros beneficiados de seu cuidado, durante 2000 anos, foram os judeus. João Batista era judeu, Jesus era judeu, os apóstolos eram judeus e os primeiros cristãos eram judeus. Neste ambiente, os cristãos judeus não seriam facilmente persuadidos de que Deus quisesse que os gentios recebessem o evangelho.

Três milagres notáveis acompanharam a pregação a Cornélio, o primeiro gentio a ser convertido. Primeiro, o anjo lhe disse que mandasse chamar Pedro em Jope. Segundo, enquanto Pedro estava no seu terraço esperando o jantar, ele viu um lençol descendo do céu cheio de todos os tipos de animais. Uma voz disse a Pedro que os matasse e comesse, mas ele instintivamente recusou, dizendo que nunca tinha comido nenhum animal imundo. A voz replicou "Ao que Deus purificou não consideres comum" (Atos 10:15). Por causa desta visão, Pedro foi com os mensageiros de Cornélio, pregou aos seus amigos e parentes e assentou-se em sua casa. O terceiro milagre ocorreu enquanto Pedro pregava: o Espírito Santo veio sobre os que estavam ouvindo Pedro e eles começaram a falar em línguas.

Quando Cornélio e sua família receberam o Espírito Santo, Pedro imediatamente ordenou que fossem batizados na água. Antes disto, nenhum gentio tinha sido batizado, mas Pedro reconheceu que, dando-lhes o Espírito Santo, Deus estava testemunhando que eles também deveriam receber o evangelho. Para encontrar um paralelo ao modo pelo qual Cornélio tinha recebido o Espírito, Pedro teve que voltar a quando ele tinha descido sobre os apóstolos "no princípio" (Atos 11:15). Isso lembrou-o da promessa de João que alguns seriam batizados no Espírito Santo, e convenceu os judeus céticos de que "aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para vida" (Atos11:18). Este evento muito significante foi relatado três vezes em Atos (Atos 10; 11:1-18; 15:7-11).

Além destes dois, não há nenhum outro relato do batismo no Espírito Santo. No Pentecostes, os apóstolos foram batizados no Espírito para que pudessem dar testemunho de Jesus e revelar o evangelho. Então Cornélio e sua família foram batizados com o Espírito para demonstrar a aceitação dos gentios por Deus. Em Atos 2, houve dois batismos. Em Atos 10, houve dois batismos. Depois disso, houve só um batismo (Efésios 4:5), batismo em água para o perdão dos pecados (Efésios 5:26). Ninguém, hoje, recebe o Espírito Santo do mesmo modo que os apóstolos e Cornélio.

Dons espirituais

Paulo mencionou diversos dons espirituais (1 Coríntios 12:1-11) incluindo línguas, curas, milagres e profecias. Estes dons serviam a dois propósitos: revelar e confirmar a palavra. Antes que o Novo Testamento fosse escrito, homens com dons espirituais falaram a mensagem para que a igreja pudesse ser edificada (1 Coríntios 14). Desde que era uma nova revelação, o Senhor a confirmava com sinais da mesma forma como tinha feito nos dias de Moisés e Elias. Os dons espirituais autentificavam a mensagem que estava sendo revelada (Hebreus 2:3-4; 1 Coríntios 14:22; Marcos 16:17-20).

Os discípulos no primeiro século recebiam estes dons espirituais através da imposição das mãos dos apóstolos (Atos 8:14-18; 19:6). Não há registro de alguém, além dos apóstolos, tendo o poder de transmitir o Espírito deste modo. Portanto, após a morte dos apóstolos, os dons tinham que terminar; nunca foram destinados a continuar. 1 Coríntios 13:8-13 mostra que eles foram desnecessários depois que a mensagem do Novo Testamento foi completamente revelada (veja O Que A Bíblia Ensina sobre Falar em Línguas por Gary Fisher),

Habitação

Hoje, Deus habita nos corações de seus servos fiéis. Seus corpos são seu templo (1 Coríntios 6:19-20; Romanos 8:9-11). Isto não significa que o Espírito Santo sussurra coisas nos ouvidos deles, ou lhes dá algum sentimento ou intuição especial; de fato, a Bíblia não diz nenhuma palavra sobre como nos sentimos quando o Espírito está em nós. Esta habitação não é alguma experiência mística na qual a pessoa sente mesmo a condução do Espírito em sua vida. Quando a pessoa segue seus próprios palpites e diz que isso é aceitar a orientação do Espírito Santo, ela realmente acha que seus próprios sentimentos sejam Deus. O verdadeiro modo pelo qual o Espírito nos guia é através de sua palavra, "a espada do Espírito" (Efésios 6:17). Se alguém vive em nós significa que pensamos nele todo o tempo, que temos as mesmas atitudes que ele teria, que o amamos, que respondemos prontamente ao que ele nos peça para fazer e queremos ser o que ele quiser que sejamos. Estamos tão perto do Senhor que possa ser dito verdadeiramente que o Espírito Santo habita em nós?

Conclusão

Podemos entender mais facilmente o Espírito Santo e sua obra distinguindo as várias coisas que ele fez e os diferentes modos pelos quais os fez. No Novo Testamento, os apóstolos e Cornélio foram batizados no Espírito para revelar a mensagem do evangelho e para demonstrar a aprovação de Deus para a conversão dos gentios. Os apóstolos impuseram suas mãos em alguns indivíduos dando-lhes dons espirituais para edificar a igreja e confirmar a palavra. Ninguém hoje recebe o Espírito Santo do mesmo modo; hoje o Espírito Santo habita nos corações dos cristãos.


Fonte: estudosdabiblia.net

ESPÍRITO SANTO COMPANHEIRO!

Espírito Santo Companheiro
por
R. A. Torrey



Uma das promessas mais preciosas em toda a Palavra de Deus para esta era da Igreja está em João 14.16-17:
"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que esteja convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece. Mas vós o conheceis, pois habita convosco, e estará em vós".
Aqui o Espírito Santo é apresentado como um outro Consolador que vem para tomar o lugar do nosso Senhor Jesus. Até este momento, Jesus sempre fora o amigo dos seus discípulos, sempre presente para ajudá-los em cada emergência que surgisse. Mas agora ele ia embora, e seus corações estavam cheios de consternação e ele queria lhes dizer que enquanto estivesse ausente, um outro tomaria seu lugar.
Enquanto Jesus estiver longe, até o dia glorioso em que há de voltar, uma outra pessoa, tão divina quanto ele, tão amoroso e carinhoso e forte para ajudar, estará ao meu lado sempre, sim, habitando no meu coração em cada momento para comungar comigo e ajudar-me em cada emergência que possa porventura surgir.
A palavra grega que foi traduzida "Consolador" nesta passagem significa muito mais que consolador. A palavra é "parakletos", que é uma palavra composta de "para", que significa "ao lado de", e "kletos", que significa "chamado". Assim a palavra completa significa "alguém chamado para estar ao lado de", alguém que foi chamado para tomar sua parte e ajudá-lo em qualquer emergência que pudesse surgir. A idéia é de um ajudante, sempre presente com seu conselho e sua força e qualquer outra forma de ajuda que for necessária. Que idéia preciosa e maravilhosa!
Neste pensamento do Espírito Santo ser um amigo pessoal, sempre presente, está a cura para toda solidão. Se o pensamento do Espírito Santo como um amigo sempre presente, sempre à disposição, entrar no seu coração e ali permanecer, você nunca mais sentirá solidão enquanto viver.

Companheiro na Solidão
Minha vida durante a maior parte dos últimos vinte e cinco anos tem sido uma vida solitária. Muitas vezes fui separado da minha família por meses seguidos, às vezes não pude estar com minha esposa por períodos de dois ou três meses, e uma vez não vi nenhum membro da minha família além da minha esposa por dezoito meses.
Uma noite eu estava andando no convés de um navio no Mar da Tasmânia, entre Nova Zelândia e Tasmânia. Era uma noite de tempestade. A maioria dos passageiros estava embaixo, com enjôo, e nenhum dos oficiais ou marinheiros podia ficar comigo, já que tinham tanto a fazer para cuidar do navio. Quatro dos cinco membros da minha família estavam do outro lado do globo terrestre, a mais de vinte e sete mil quilômetros pela rota mais curta que se pudesse traçar, e o outro membro que estava mais próximo tampouco estava comigo naquela noite. Enquanto fiquei ali andando no convés sozinho, comecei a pensar nos meus quatro filhos àquela distância, e estava a ponto de sentir muito solitário, quando me veio o pensamento de que o Espírito Santo estava ao meu lado, e que enquanto andava para cima e para baixo no convés ali de noite com aquela tempestade, ele estava andando comigo, dando passo a passo junto comigo. Com isto minha solidão foi embora.
Contei esta experiência alguns anos atrás na cidade de St. Paul, EUA, e no final da pregação, um médico se aproximou para dizer: "Eu queria agradecer-lhe muito pela lição. Muitas vezes sou chamado para sair de noite sozinho, passando por escuridão e tempestades nos campos, e me tenho sentido muito sozinho. Agora sei que nunca mais ficarei sozinho, pois vou saber que a cada passo do caminho o Espírito Santo está comigo nos meus atendimentos solitários."
Esta verdade preciosa do Espírito Santo como amigo pessoal sempre presente traz cura para o coração quebrantado. Oh, quantas pessoas quebrantadas existem no mundo hoje! Muitos perderam um familiar ou alguém querido, mas não precisariam passar por um momento de dor se tão-somente conhecessem a "comunhão do Espírito Santo". Quem sabe, seja uma mulher que há um ano, ou há apenas alguns meses, semanas ou até dias, tinha ao seu lado um homem forte e sábio, ao ponto de se sentir livre de qualquer senso de responsabilidade ou preocupação, já que todos os fardos estavam sobre os ombros dele. Como foram brilhantes e felizes os dias do seu companheirismo! Mas chegou o dia escuro em que aquele amado lhe foi tirado, e como ficou solitária, vazia, infrutífera e sobrecarregada a sua vida depois disso! Ouça, mulher, há alguém que anda exatamente ao seu lado hoje, que é muito mais sábio e forte, mais amoroso e mais capaz de guiar e ajudar, do que o marido mais sábio, mais forte, e mais amoroso que já viveu; e ele está pronto para carregar todos os fardos e responsabilidades da vida para você, sim pronto para entrar e habitar no seu coração, enchendo cada cantinho e espaço vazio do seu coração partido, e assim banir a solidão e dor para sempre.
Falei sobre isto certa tarde no salão St. Andrew, em Glasgow, Escócia. No final da palestra, quando estava saindo, uma senhora veio rapidamente atrás de mim, para falar comigo. Ela usava roupas de viúva, e seu rosto trazia marcas de profunda tristeza, mas agora havia uma expressão feliz no seu rosto.
"Dr. Torrey," ela me disse, "está fazendo um ano que meu querido esposo faleceu (ele era um dos cristãos mais proeminentes em Glasgow), e vim aqui hoje na esperança de que o senhor tivesse algo para me ajudar. E realmente teve, pois a palavra era exatamente o que eu precisava. Nunca mais sentirei solidão, nunca mais meu coração ficará com esta dor terrível. Vou deixar o Espírito Santo entrar e encher cada canto dolorido do meu coração."
Dezoito meses depois, enquanto estava novamente na Escócia, num breve período de férias, encontrei novamente com esta senhora. Quando ela me viu, veio correndo para me dizer: "Oh, Dr. Torrey, a lição que o senhor ensinou naquela tarde continua comigo até hoje, e não tive uma hora solitária ou triste daquele dia até hoje."

Apoio no Ministério
Mas é no nosso trabalho cristão que esta mesma lição vem com mais poder e eficácia. Veja a minha própria experiência. Tornei-me ministro do Evangelho porque senti que se não atendesse o chamado, perderia minha vida. Não era uma questão de salvação, pois isto é somente pelo sangue de Jesus, mas a minha própria decisão de aceitar Jesus veio junto com a decisão de ser um pregador.
Durante vários anos não quis assumir minha posição de cristão porque não tinha disposição de pregar, e sentia que se me tornasse cristão eu teria de pregar. Na noite que entreguei minha vida a Deus, eu não disse: "Aceito Jesus", nem "Estou deixando meus pecados", mas: "Serei um pregador".
Ao mesmo tempo, se já houve alguém que pelo seu temperamento natural estava totalmente desqualificado para pregar, esta pessoa era eu. Como jovem, era anormalmente acanhado, e um estranho quase não podia nem falar comigo sem que eu ficasse corado até as raízes dos meus cabelos. Quando saía de casa para visitar outros parentes, mal comia na mesa, tamanha era minha vergonha de estar entre estranhos. De todas as torturas que suportei na escola, nenhuma era pior que a obrigação de recitar algo na frente. Quase não conseguia suportar a tarefa de ficar na plataforma onde todos ficavam olhando para mim; até mesmo quando meu próprio pai ou mãe pediam que eu recitasse algo somente para eles antes de ir para a escola, eu simplesmente não conseguia. Imagine uma pessoa assim entrando no ministério! Mais tarde, quando era estudante universitário e estava de férias em casa, na hora de conhecer e conversar com as pessoas que vinham visitar meus pais, nenhuma palavra saía da minha boca. Eu tentava falar, mas as palavras paravam na garganta, e não passavam dali.
Eu nunca havia falado, nem mesmo numa reunião de oração, até a época que entrei no seminário teológico. Depois pensei que se fosse tornar-me pregador, deveria pelo menos ser capaz de falar numa reunião da minha própria igreja. Resolvi que falaria. Peguei uma mensagem, decorei-a por inteiro (tanto que lembro-me de partes dela até hoje), mas quando fui para entregar, acho que pulei alguns pedaços, de tão nervoso que estava. Na hora que eu tinha de começar, agarrei no encosto do outro banco à minha frente, para me segurar em pé. Sentia como se houvesse uma catarata de Niágara subindo do meu lado esquerdo, e outra descendo do meu lado direito. Repeti o quanto que consegui me lembrar da mensagem decorada, e depois caí de volta para meu assento.
No final da reunião, uma amável senhora de idade veio e agradeceu: "Oh, Sr. Torrey, quero agradecer-lhe pelo que você transmitiu esta noite. Me fez tão bem, você falou com tanto sentimento."
Sentimento? O único sentimento que tive era de estar assustado quase à morte! Imagine alguém assim entrando no ministério!
E realmente, os primeiros anos de ministério foram tortura. Pregava três vezes aos domingos. Decorava os sermões, e depois enquanto pregava, ficava torcendo o botão de cima do paletó, até que tivesse terminado de pôr o sermão para fora. Quando o terceiro e último sermão do dia tinha terminado, eu caía na cadeira atrás do púlpito, com um grande senso de alívio de que havia terminado mais um domingo. Mas logo vinha o pensamento terrível que já teria de começar a me preparar para o próximo domingo. Que vida angustiada eu tinha!
Mas finalmente veio o dia feliz em que este conceito que estamos falando tomou posse da minha vida. Entendi que quando eu ficava em pé para pregar, embora as pessoas vissem a mim, havia uma outra pessoa a quem não viam, mas que estava ao meu lado, e sobre quem estava toda a responsabilidade. Tudo que eu tinha de fazer era me afastar o máximo possível, e deixar que ele fizesse a pregação. Daquele dia em diante, pregar tem sido a alegria da minha vida. Prefiro pregar a comer. Algumas vezes, quando me levanto para pregar, antes de falar uma palavra sequer, o pensamento dele em pé ao meu lado, capaz e disposto a tomar conta da reunião inteira, e a fazer tudo que precisa ser feito ali, tem enchido meu coração de alegria a tal ponto que mal consigo me conter.

Peça Ajuda – E Confie!
É a mesma coisa com todas as áreas de serviço. Se você é professor de Escola Dominical, e está sempre preocupado, achando que irá dizer algo que não deveria, ou que deixará de dizer algo importante, e o peso da responsabilidade está praticamente o esmagando, escute o que estou dizendo: Lembre-se sempre que estiver ensinando sua classe: existe alguém bem ao seu lado que sabe exatamente o que deve ser dito, e o que deve ser feito. Ao invés de carregar a responsabilidade da classe, deixe-a para ele, deixe que ele ensine.
Um dia encontrei um dos cristãos leigos mais fiéis que tive a oportunidade de conhecer, e que era também um mestre da Bíblia muito talentoso. Neste dia, ele estava muito abatido sobre seu fracasso, ou aquilo que sentia ser seu fracasso, em dar aula. Ele abriu o coração para mim, e fiquei ali ouvindo. Quando terminou, eu disse para ele: "Sr. Dyer, você não pediu sabedoria de Deus antes de dar sua aula?"
"Sim," ele respondeu.
"E você não creu que ele lhe daria?"
"Sim," ele afirmou novamente.
"Então, que direito você tem de duvidar que ele realmente lhe deu?" eu perguntei.
"Nunca pensei disto antes," ele respondeu. "Nunca mais vou ficar preocupado sobre minha aula."
É assim também no seu trabalho pessoal. Quando alguém lhe pede no final de um culto para ir falar com alguém, quantas vezes você deseja ir, mas não tem coragem. Você pensa: "Posso falar algo errado. Posso fazer mais mal do que bem."
Sim, você vai dizer algo errado, se for sozinho. Mas, confie no Espírito Santo para falar, e ele falará a coisa certa através de você. Entregue-lhe seus lábios para que ele fale. Pode não parecer a coisa certa na hora, mas um dia verá que foi exatamente aquilo que precisava.
Uma noite na Tasmânia, quando a Sra. Torrey e eu estávamos saindo da reunião, ela virou para mim e disse: "Archie, perdi a noite inteira. Estive falando com a moça mais frívola que você possa imaginar. Acho que ela não tinha um pensamento sério na sua cabeça, e gastei a noite toda com ela."
"Clara," respondi-lhe, "como você pode saber que desperdiçou a noite? Você não pediu a Deus para guiá-la?"
"Sim."
"E você não creu que ele o faria?"
"Sim."
"Então, deixe o resto com ele."
Na noite seguinte, no final da reunião, a mesma moça aparentemente frívola e leviana aproximou-se da Sra. Torrey, trazendo sua mãe junto com ela. "Sra. Torrey," ela falou, "por favor fale com a minha mãe. A senhora me conduziu a Cristo ontem à noite, e agora leve a minha mãe a ele também."
Em síntese, o Espírito Santo é uma pessoa. Na teoria, todos nós já acreditamos nisto, mas no seu pensamento, na sua atitude prática para com ele, você o trata como pessoa? Você realmente considera o Espírito Santo como uma pessoa tão real, tão amorosa, tão sábia, tão carinhosa, tão fiel, tão forte, e tão digna de confiança, amor e entrega, quanto Jesus Cristo? Você pensa dele como uma pessoa divina sempre ao seu lado? O Espírito Santo foi enviado pelo Pai para este mundo para ser para os discípulos de Jesus nesta dispensação, até a volta dele, exatamente o que Jesus foi para eles durante o tempo da sua comunhão pessoal com eles na terra. É isto que ele é para você? Você conhece a "comunhão do Espírito Santo", o companheirismo do Espírito Santo, a parceria do Espírito Santo, a amizade do Espírito Santo? Este foi o meu objetivo neste artigo: apresentar você ao meu amigo, o Espírito Santo.

fonte: www.monergismo.com