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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - XXVII

DEUS APARECE PARA ABRAÃO E LHE FALA SOBRE SUES PLANOS (Gn 18.1-33)

Quanto mais estudamos a vida de Abraão, mais nós ficamos impressionados com a variedade de lições e verdades que extraímos dela, e que podem ser de grande valor para a nossa jornada espiritual.

Uma Teofania (Gn 18.1-8): Deus tem através da história aparecido de muitas maneiras para o Seu povo (Hb 1.1). As várias aparições de Deus no Velho Testamento são chamadas de Teofanias. No Velho Testamento, Deus aparecia somente em forma de homem. Na encarnação, Cristo não só tomou a forma de homem, como também permaneceu sendo Deus (Fl 2.6-11).
Alguns têm tentado ver nestes três homens uma alusão a Trindade. Isto é ir longe demais. Enquanto um dos "homens" era o Senhor [vers. 1, 13, 17, 22, 31], os outros dois eram apenas anjos (Gn 19.1).
Ao levantar a sua cabeça, Abraão notou a aparência destes três homens. Imediatamente ele demonstrou respeito e ofereceu sua hospitalidade. Nós só podemos imaginar como é que Abraão notou alguma coisa de especial nestes homens. Não há duvidas de que eles haviam uma dignidade nas suas aparências.
Note agora as duas lições que podemos aprender do exemplo de Abraão:
A. A Importância da Hospitalidade. A atitude de Abraão é um grande exemplo da hospitalidade Cristã (Hb 13.2). A hospitalidade é um dever amplamente esquecido hoje, mas freqüentemente ensinado nas Escrituras (Mt 10.42; At 4.34-35; 1Tm 3.2). A nossa hospitalidade deveria ser exercida especialmente para com o povo de Deus. (A hospitalidade Cristã não nos impede de tomar os devidos cuidados nos negócios com estranhos). Alguns também se tornam indignos da hospitalidade (2Ts 3.10).
B. A Fé na Providência [vers. 5]. Abraão acreditava que Deus controlava os eventos de sua vida. Enquanto ele não sabia a razão daqueles homens estarem lá, ele havia aprendido que nada acontece por acaso. Nós também deveríamos crer o que os eventos de nossa vida estão sob o controle providencial de Deus.

Uma Mensagem de Deus (Gn 18.9-15): Enquanto eles estavam comendo, um dos homens repentinamente perguntou a respeito de Sara. O fato de o estranho conhecer o seu nome (seu novo nome - Gênesis 17.15) deve ter alertado Abraão de que quem estava falando era Deus. O Senhor então repetiu a promessa de que Sara teria um filho. Pelo fato do protocolo não permitir que Sara se misturasse com aqueles estrangeiros, não é surpresa a encontrarmos sentada em um lugar onde não seria vista, mas que pudesse ouvir a conversa. Ela estava curiosa a respeito destes distintos hóspedes. Ao ouvir que ela teria um filho, riu consigo mesma. Não somente ela havia passado da idade de poder gerar um filho, como Abraão com noventa e oito anos, já estava longe de poder exercer a paternidade (Rm 4.19). Grande foi a sua consternação quando ela percebeu que o estranho soubera de sua risada silenciosa. Ela imediatamente notou que estes estranhos eram especiais. Em seu temor ela negou ter dado risada. Esta atitude recebeu uma pronta e imediata repreensão [vers.15].
Como a nossa falta de fé ofende ao Senhor. Que pergunta Deus faz no versículo 14! Que nós possamos viver nossas vidas como aqueles que sabem que não há nada difícil demais para o Senhor. Perceba que na repreensão do Senhor [vers.14] Ele simplesmente repete Sua promessa. Que a Palavra de Deus seja sempre suficiente para nós.

Deus Revela os Seu Plano (Gn 18.16-22): Um importante princípio bíblico é revelado aqui. Deus não esconde os Seus planos de Seus filhos (Sl 25.14; Jo 15.15). Somente os Cristãos sabem o curso e os resultados desta geração.
Note as duas razões pelas quais Deus não escondeu de Abraão o Seu plano:
A. Abraão seria o recipiente de grandes promessas (ver.18). Mesmo hoje, os salvos têm um futuro abençoado com Deus, pelo qual eles anseiam. Por que então Deus esconderia deles os Seus presentes planos para este mundo?
B. Deus sabia que Abraão, diferente dos habitantes de Sodoma, instruiria seus filhos no caminho da justiça. Deus nos responsabiliza por isso (Ver. 19).

Abraão, o Intercessor (Gn 18.20-33): Há dois temas importantes aqui:
A. A Justiça de Deus - Deus deixou claro que o Seu julgamento sobre as cidades da planície estaria baseado em uma cuidadosa investigação de seus pecados [vers. 20-21]. Deus nunca é injusto em Seus julgamentos. Quando examinamos a Bíblia ficamos surpresos ao ver como a palavra "justo" está ligada com o julgamento de Deus. O Senhor não destrói o justo com o injusto, e não trata ninguém com injustiça. Ao falar aqui como se fosse homem, nós sabemos que Deus está utilizando uma linguagem de acomodação. Ele sabe tudo a nosso respeito o tempo todo (Pv 15.3). Tal linguagem foi usada, e os dois anjos foram enviados a Sodoma, para que nós pudéssemos claramente entender que Ele nunca executa um julgamento sem um completo conhecimento.
B. A Necessidade de Intercessão [vers. 23-32]. Esta porção da Escrituras é freqüentemente usada para mostrar a necessidade da oração intercessora (1Tm 2.1). Nós como Cristãos, precisamos orar em favor dos perdidos e também dos salvos. Abraão temia que Ló e outras pessoas justas fossem destruídas. Suas ações servem de modelo para as nossas orações intercessoras:
1. Ele veio diante do Senhor (ver 22-23).
3. Ele discutiu o problema. Deus deseja ouvir de nós aquilo que Ele já sabe (2Rs 19.14-19). O intercessor precisa trazer a situação diante do Senhor.
4. Ele se lembrou das promessas que Deus havia lhe feito. Talvez isto fortaleça a nossa fé mais do que qualquer outra coisa.
5. Abraão foi persistente [vers. 27, 30-33]. O Senhor exige persistência na oração como um teste da profundidade de nosso desejo (Lc 18.1-7; Mt 15.21-28).
6. Ele era ousado e ao mesmo tempo reverente [vers. 27 e 32].
7. Ele demonstrou grande compaixão. A compaixão é um ingrediente básico da oração intercessora (Rm 9.1-3).

Um comentário:

Pastor Rodolfo Silva disse...

SAUDAÇÃO MEU IRMÃO...AQUI É O PR.RODOLFO. OBRIGADO POR DEIXAR UM COMENTÁRIO EM MEU BLOG...DEUS CONTINUE TE ABENÇOANDO RICAMENTE....
AH! DEPOIS VOU TE ADICIONAR NO MEU MSN.