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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - XXIX

A DESTRUIÇÃO DE SODOMA E GOMORRA SE CONCRETIZA (Gn 19.24-38)

O julgamento que Deus operou sobre Sodoma e Gomorra serve de alerta para toda a humanidade. Pois foi prometido antes e só escaparam aqueles que acreditaram a Palavra de Deus. Os homens daquela região e época não deram ouvidos para a mensagem de Deus, e eles acreditando ou não a mensagem se cumpriu. Nos dias de hoje não é diferente, existe uma promessa de um julgamento sobre esta terra. Porém os homens de hoje não dão ouvidos para a Palavra de Deus que promove um livramento para os que nela confiam. Esses homens surpresos ficaram quando verem a justiça de Deus imposta sobre os habitantes da Terra.

O Julgamento (Gn 19.24-25): O julgamento destas cidades permanece como um tipo, exemplo, do julgamento final que Deus exercerá sobre os ímpios (Judas 7). Mesmo hoje, esta área é um lugar quente e miserável, coberta de escavações de betume. Os restos de Sodoma e Gomorra, segundo estudos arqueológicos, parecem estar sob o fundo raso do Mar Morto. Toda a área parece guardar marcas do juízo efetuado por Deus. Vamos nos lembrar que estas cidades têm um encontro marcado com Deus no futuro (Mt 11.24). Nenhum julgamento nesta vida é comparável com o julgamento final. Ou seja o julgamento deles ainda não terminou.

A Mulher de Ló (Gn 19.26): O coração da mulher de Ló nunca deixou Sodoma. Por causa de sua hesitação e demora, ela foi submetida ao julgamento, sendo então coberta com sal e minerais. Ela permanece como um aviso para aqueles que têm o coração dividido entre fugir do pecado e buscar a Cristo (Lc 17.32). O verdadeiro convertido se refugia em Cristo (Hb 6.18).

O Intercessor (Gn 19.27-29): Que contraste! Enquanto Ló estava fugindo da destruição e perdia tudo o que possuía, Abraão observava do seu lugar de comunhão com Deus. Aqui fica evidente a vantagem de ser espiritualmente consagrado. O salvo só tem a perder quando se embaraça com este mundo. Podemos notar também aqui, o poder da oração intercessora. O versículo 29 declara que o livramento de Ló estava ligado ao relacionamento entre Deus e Abraão.

A Desgraça de Ló (Gn 19.30-38): Que terrível desperdício e prejuízo o pecado produz. A vida de Ló se tornou em um desastre após o outro. Os Cristãos não podem perder a sua alma, mas certamente podem desperdiçar suas vidas e perder suas famílias. O incesto é enfaticamente denunciado em muitas passagens bíblicas (cf. Lv 18:6; 20:17). De fato, o Senhor declarou: "Maldito aquele que se deitar com sua irmã, filha de seu pai, ou filha de sua mãe" (Dt 27:22). Contudo Ló cometeu incesto com suas duas filhas, do qual resultaram as nações de Moabe e Amom, Por que Ló não é repreendido?
Não há dúvida alguma de que Ló pecou de diversas maneiras, para não dizer nada quanto à violação das leis do incesto que mais tarde Moisés deu como mandamentos a Israel. Ló embebedou-se e pecou com suas duas filhas. A alma reta dele tinha sido perturbada com os muitos pecados por sua longa permanência junto com o povo de Sodoma. Mas nenhum desses pecados recebe aprovação nesta passagem. De fato, a narrativa seca do episódio, sem nenhum comentário positivo do escritor, indica que não se pretendeu esconder o horror desses pecados. Eis aqui um bom exemplo do princípio de que nem tudo que a Bíblia narra ela aprova. As filhas de Ló tinham muitas desculpas para a conspiração pecaminosa que empreenderam. Elas foram oferecidas pelo próprio pai a uma multidão de homens insanos. Elas não tinham nenhuma esperança de maridos. Os filhos eram uma proteção para os velhos e sem eles o nome da família desapareceria, pois não haveria descendentes. O pecado delas teve prosseguimento, e foi motivado pela falta de fé de que Deus iria suprir suas necessidades, e também pela ausência de padrões morais. Os filhos deste incesto foram os ancestrais de duas nações (Moabitas e Amonitas) que se tornaram um problema habitual para Israel.

Há muitas lições em tudo isso:
A. A vida que não é vivida de acordo com a direção de Deus, é como desmoronar montanha abaixo.

B. Se nós criamos nossos filhos da mesma maneira que o mundo cria, não devemos nos surpreender se eles aprenderem os caminhos do mundo.

C. A embriaguez é um grande pecado que abre a porta para pecados ainda maiores.

D. O fruto da vida de um Cristão carnal freqüentemente produz muitas tentações e provas para aqueles que estão tentando obedecer a Deus. Tal comprometimento deixa muitos "Moabitas e Amonitas" em torno daqueles que no futuro servirão a Deus, e que com certeza, terão o objetivo de impedi-los.

Conclusão: Que a vida que Ló levou sirva para nós de exemplo para não agirmos de forma a não levar em conta a vontade de Deus. Ló é o exemplo claro de um cristão carnal que vive de acordo com seus próprios desejos. Que a Bíblia Sagrada seja sempre o mapa que nos conduz a vontade de Deus.

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