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sexta-feira, 19 de março de 2010

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - LX

JACÓ ABENÇOA REÚNE E ABENÇOA SUES FILHOS E SUA MORTE (Gn 49)



Jacó, como um profeta, reuniu os seus filhos para falar a respeito do futuro deles como tribos de Israel. A profundidade e beleza das suas palavras revelam a espiritualidade deste patriarca. Lembre-se de que o cumprimento de algumas profecias tem importância futura. Estas tribos ainda existem dentro da nação Judaica e são reconhecidas por Deus, embora a maioria dos registros tenha sido perdido ao homem (Mt 19.28).
Princípios Para Relembrar (Gn 49.1-2): A. Enquanto estamos vivos, e sabendo que um dia morreremos, o nosso principal interesse deveria estar na vida espiritual dos nossos filhos e descendentes. Nossas palavras e ações deveriam refletir o nosso interesse pelo bem-estar eterno (2Pe 1.13-15; Sl 71.18). Muitas personagens da Bíblia fizeram um discurso para aqueles que ficaram em vida (Dt 33; Js 24). B. Nossas vidas afetam os nossos descendentes. Enquanto Jacó possuía a habilidade profética de conhecer o futuro, isto não o impedia de fazer observações a respeito do caráter deles. Muitas vezes o caráter dos filhos afetou as tribos que descendiam deles. C. A profecia tem o valor prático de ajudar o povo de Deus nos dias obscuros. Demoraria muito tempo até que Israel voltasse para a terra de Canaã e muito mais para a vinda do Messias. Estas profecias deram esperança durante este período de longa espera. As profecias que ainda não se cumpriram são um conforto para o povo de Deus (1Ts 4.13-18).
Os Filhos de Lia (Gn 49.3-15): A. Rúben (3-4) O pecado pode remover as pessoas das posições de liderança que ocupam no reino de Deus. A perda da honra de primogênito que Rúben sofreu, foi mencionada para nos lembrar de como o pecado pode deteriorar nossas vidas (1Cr 5.1). O incesto cometido por ele, revelou o seu caráter instável. A tribo de Rúben nunca produziu um grande líder e se tornou um povo sem importância em Israel. B. Simeão e Levi (5-6) foram culpados por usar de violência e total desrespeito para com a autoridade de Jacó como pai (Gn 34.25-31). Eles eram irmãos ou homens de caráter idênticos. Jacó descartou qualquer cumplicidade com as suas ações. Sem dúvida, estas duras repreensões tinham a finalidade de torná-los mais humildes. Estas duas tribos foram dispersas quando Israel herdou Canaã. A herança de Simeão foi espalhada pela porção de Judá (Js 19.1-9). Levi, é claro, se tornou uma tribo sacerdotal e recebeu das cidades distribuídas para todo Israel (Js 21). Neste caso a punição se tornou em bênção. C. Judá (8-10) Podemos sentir a alegria de Jacó ao considerar Judá. Vamos viver de tal maneira; que venhamos a trazer alegria aos nossos pais (Pv 10.1). As profecias mais abrangentes foram as relacionadas a Judá e José. 1. O v8 declara que Judá, como uma tribo, iria ocupar uma posição de liderança. Pelo comportamento sábio demonstrado por Judá durante a última parte de sua vida, ganhou aquela posição de liderança que Rúben perdeu por causa do pecado. 2. O v9 explica que Judá, da mesma maneira que o leão, iria se tornar uma tribo poderosa. 3. Os vs11-12 revelam que a vinda do Messias traria novos dias de prosperidade. As vinhas se tornariam tão comum que alguém poderia amarrar um animal a ela por não se preocuparem em quebrar a vinha e então não produzir mais fruto. O lagar ficaria tão cheio, que não somente os pés, mas também a roupa dos que pisassem as uvas ficariam manchadas. Este povo seria muito saudável em virtude da abundância de alimentos. Muitas vezes no Velho Testamento os dois adventos de Cristo não são separados. Estas palavras demonstram a prosperidade espiritual trazida pela vinda de Cristo, e também a prosperidade material que acompanhará a Sua segunda vinda. D. Zebulom (13) seria uma tribo que enriqueceria pela prática do comércio marítimo. E. Issacar (14-15) seria uma tribo forte e próspera, mas não zelaria demais da sua liberdade. Eles se tornariam até mesmo servos ou pagariam tributos às outras nações para o privilégio de gozar prosperidade material.
 
Os Filhos das Servas (Gn 49.16-21): A. Dã (16-17) significa juiz. Esta tribo seria um inimigo sagaz que poderia vencer um adversário maior do que ela, assim como a serpente fere o cavalo. Sansão era da tribo de Dã. (Alguns escritores antigos acreditavam que o anticristo viria desta tribo. Isto se deve ao fato dela não ser mencionada em Ap 7.4-8. Eles também acreditavam que Jacó se inflamou por este motivo no v18. Tudo isso é mera teoria). B. O Êxtase de Louvor de Jacó - v18. Jacó tinha falado a respeito da liderança de Judá, da força de Issacar e da astúcia de Dã. Aqui ele relembra a todos que Deus era a sua força e não estas coisas. C. Gade (19) como uma tribo seria exposta aos ataques de bandos saqueadores, mas lutaria e os venceria. O seu território ficaria exposto aos ataques devido a localização geográfica. D. Aser (20) seria uma tribo produtiva com fruto digno de servir aos banquetes reais. E. Naftali (21) Este povo amante de liberdade faria lembrar os cervos. Eles também seriam um povo eloqüente. Pense a respeito do cântico de Débora e Baraque (Jz 4.6 e 5.1-31).
 
Os Filhos de Raquel (Gn 49.22-27): A. José (22-26). A respeito de José houve uma larga e maravilhosa profecia. Nos vs22-23, nos é dado um quadro da sua juventude e perseguição. O versículo 24, explica que ele era sustentado por Deus, o Pastor e a Rocha de Israel. Os versículos 25-26 explicam como Deus abençoou abundantemente a José. A palavra benção é usado cinco vezes para descrever o tratamento que José recebeu do Senhor. Ambos os filhos de José se tornaram em tribos. Pode ser que no v26 uma referência seja dada ao fato de que todos os filhos de Jacó constituíram tribos. Jacó foi o único patriarca que não teve nenhum dos seus filhos cortado do programa de Deus para Israel. B. Benjamim (27) Como um lobo, Benjamim seria um feroz e bem sucedido oponente. Nos vêm a mente homens como Mordecai e Ehud. O Velho Testamento menciona várias vezes a habilidade dos soldados desta tribo. Nós pensamos também do apóstolo Paulo que era um batalhador pela causa do Evangelho (Fl 3.5).
A Morte de Jacó (Gn 49.28-33): Jacó deveria morrer, mas morreria na fé. O pedido para ser enterrado em Canaã revelou a sua fé nas futuras promessas de Deus. Ele desejava ser enterrado onde as tribos de Israel um dia viveriam e governariam. Duas coisas a respeito da morte devem ser notadas aqui: A. A morte reúne a nossa alma com o nosso povo. Quem é o seu povo? B. O enterro é enfatizado porque um dia o corpo será ressuscitado. Os Cristãos sabem que Deus tem um plano futuro para o corpo (Fl 3.21).
Conclusão: Você está preparado para morrer? Você tem procurado preparar sua família para a eternidade futura? Note Pv 14.32.

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