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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

MEDITAÇÕES SOBRE O EVANGELHO SEGUNDO MATEUS - XI


O SERMÃO DO MONTE – V



Por Alessandro Costa Veira




O TESTEMUNHO DO CRISTÃO (Mt 5.13-16)

Sal da terra (Mt 5.13): Jesus Cristo continua o Sermão do Monte. Termina de falar das bem-aventuranças e passa a falar da importância do testemunho do Cristão. E a primeira analogia que Ele fez com relação ao testemunho do cristão é a do sal da terra. O sal era algo encontrado em todas as casas daquela época. Era essencial. A Bíblia fala que o sal era usado, inclusive, nas ofertas ao SENHOR (Lv 2.13); também fala que o sal já era usado nos dias de Jó para dar sabor (Jó 6.6); e também fala que nossas palavras devem ser temperadas com sal (Cl 4.6). E uma das propriedades do sal é ser asséptico, ou seja, isento de veneno, ou de contaminação. O sal não tem poder antisséptico, de ir contra o veneno, a contaminação. Ele não pode tornar uma carne contaminada em uma carne boa para o consumo, mas pode impedir que uma carne boa para o consumo não se contamine, corrompa. Ele ainda pode impedir que uma contaminação se alastre por toda a carne. Mas o que o sal ensina sobre o testemunho do cristão e sua influencia no mundo? O mundo está contaminado, corrompido, podemos perceber isso nas vidas que nos rodeiam. Não podemos descontaminar o mundo. Porém a igreja, os salvos, foram chamados para serem como o sal. Que impede que a contaminação se alastre pelo mundo, ou impedir que essa contaminação alcance a igreja em sua pratica. Uma das coisas que Deus colocou sobre em nossas mão para que não se contaminasse é a pregação do Evangelho (2Tm 1.13-14), a pregação do Evangelho é a pregação do Pode de Deus que transformou nossa vida, éramos escravos do pecado, estávamos mortos, mas Deus nos vivificou dando-nos o dom da fé e assim podemos praticar as obras de um salvo (Ef 2.1-10). O Senhor Jesus quer que nossa vida condiga com o que fazemos. Quando as nossas obras não confirma o que falamos as pessoas não dão credito e o nome do senhor é escandalizado em nós. Alguém disse: “Nunca diga algo com sua boca e desdiga com seus atos.”; A pregação do Evangelho deve ser seguida de uma vida piedosa (1Jo 1.5-6). E isso pode nos levar a ser perseguidos neste mundo (2Tm 3.12). Não podemos abrir mão de uma vida piedosa. Outra propriedade que o sal tem é a de dar sabor. Alguém disse que “o sal é o rei dos temperos, coloque toda qualidade de temperos, ervas finas de sua preferência e não coloque sal, não terá sabor.” Assim a mensagem o Evangelho quando pregada por um salvo piedoso, que vive o que prega, a mensagem se torna muito mais saborosa ao paladar (ouvidos, coração), pois vemos o Evangelho na pratica na vida da pessoa que prega. Mas é muito complicado ouvir verdades eternas do Evangelho da boca de um “crente” que não demonstra o que prega na sua vida. Outra propriedade que o sal possui é a de dar sede. A vida de um salvo que é como o sal é uma vida que desperta o desejo de outras pessoas ouvirem o Evangelho de Cristo. Deus pode usar nosso testemunho para despertar os eleitos que vivem neste mundo. Quando a igreja se torna como o mundo para nada mais serve, só para ser pisada pelos homens. Uma coisa que devemos tomar cuidado é: achar que a perseguição por causa dos erros é por vivemos uma vida de piedade (1Pe 4.10-16). Hoje vemos muitos “pregadores” agindo como o mundo e sendo “perseguidos” e dizem que é por sua piedade. Pregadores da prosperidade que enganam seus ouvintes (2Pe 2.1-3) e quando são questionados dizem ser perseguidos. O sal insípido, sem suas propriedades, é como areia, não serve para nada. Que venhamos crescer nas virtudes do cristão, as bem-aventuranças, e aceitar o chamado de ser sal desta terra, no pode do Espírito de Deus.

Luz do mundo (Mt 5.14-16): O Cristão é a luz do mundo, pois é filho da Luz (Jo 12.36). Os discípulos eram luz no Senhor, visto que, creram em Cristo. Sendo luz no mundo, isto indica que, assim como Jesus é, os salvos são neste mundo (1Jo 4.17). A função dos seguidores de Cristo é a de conceder luz ao mundo (casa) que está em trevas. Os seguidores de Jesus tornam-se luz, por serem nascidos da Luz (regeneração). Agora, na condição de filhos da luz, os nascidos de novo devem comportarem-se como filhos (Ef 5.8). Quem é nascido de novo deve comportar-se de modo digno da vocação para qual foi chamado, ou seja, não deve portar-se como andam os outros gentios (Ef 4.1,17). Ser luz deste mundo é viver de forma irrepreensível no meio de um mundo corrupto (Fl 2.14-16). O cristão genuíno vive como luz, é o efeito da conversão em nós (1Jo 1.5-7; Jo 3.19-21), quem anda na luz, ou é luz, ama seu irmão (1Jo 2.6-11). O objetivo de ser luz neste mundo não é simplesmente para ser visto pelos homens, pois o Senhor Jesus nos ensinou que não devemos fazer as obras boas para ser visto pelos homens (Mt 6.16), mas as nossas obras serão visíveis diante dos homens, mas a grande razão de realizarmos tais obras é pelo nome do Senhor (Cl 3.17; 1Pe 2.13), para que por meio de nós o Senhor seja glorificado, ou seja, aqueles que verem a luz em nós, e forem eleitos de Deus, venham para luz também.

Que Deus nos ajude a colocar em pratica a sua Palavra, que nos chama a responsabilidade de ser sal desta terra e luz deste mundo.

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