OS DIAS DA CRIAÇÃO – II (Gn 1.26-31)
O sexto dia da criação – II (26-31): Na nossa segunda aula já vimos que o ponto mais alto de toda a obra da criação é a criação do ser humano. Pois aqui observamos algo que é singular em toda a obra da criação que Deus realizou.
A primeira coisa que devemos analisar aqui é que a obra da criação do ser humano é uma manifestação do Deus Trino. O que observamos é que está implícito aqui a verdade da Trindade, pois quando se lê “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” entendemos claramente que mais de uma pessoa estão envolvidos nessa obra. A frase na primeira pessoa do plural (nós – oculto) deixa esta idéia muito evidente. Mas quem que está envolvido nesta obra? No Antigo Testamento a doutrina da Trindade é algo que só se percebe de forma implícita, mas é no Novo Testamento que vemos esta doutrina explícita. Para chegarmos a conclusão de quem são as pessoas envolvidas nesta obra devemos analisar, biblicamente, quais indivíduos que recebem tal capacidade. Devemos entender que a Bíblia atribui a Deus, somente, a obra da criação, inclusive do homem (Gn 5.1). E a Bíblia também diz que este Deus que criou o homem é único, conforme Deuteronômio 6.4, porém a palavra único neste texto é a palavra Echad, que significa uma unidade composta, diferente da palavra Yachyd, que significa uma unidade absoluta. Echad aparece em textos como Gn 2.24, que diz que homem e mulher seriam os dois uma só carne, o que devemos entender é que homem e mulher são duas pessoas mas que por ocasião do casamento se tornaria uma só carne, que nos mostra se uma unidade composta por duas pessoas, homem e mulher. Yachyd aparece em texto como Gn 22.2, que diz acerca do único filho de Abraão, Isaque. Aqui a palavra único significa uma unidade absoluta. É importante ressaltar que a palavra yachyd nunca aparece em referência à unidade de Deus. Agora voltemos a nossa questão, quem são as pessoas envolvidas na obra da criação do ser humano. É bem evidente, e isso não se costuma discutir, que Deus Pai é Criador do homem, pois sempre que aparece Deus como Criador do homem logo subtendesse como Deus Pai (Ec 7.29; Sl 100.3; Cl 3.10). A segunda pessoa que identificamos como Criador do homem é o Senhor Jesus Cristo, pois em diversos textos O vemos sendo identificado como tal (Jo 1.1-3; Jo 1.10; Cl 1.14-17). Até aqui já identificamos duas pessoas envolvidas na criação do homem. A terceira que encontramos envolvidos nesta obra é o Divino Espírito Santo (Jó 33.4; Sl 104.30). É importante ressaltar que os anjos não recebem tal poder, de criação, e é manifesto nas Escrituras que eles foram criados por Deus (Ez 28.14-15), portanto Deus não poderia está falando com os anjos para participarem da obra da criação, pois somente Deus tem o poder de criar, e somente Ele é identificado, biblicamente, como o Supremo Criador do ser humano. Vale frisar, mais uma vez, que o Deus que servimos é um, um único SER, e que o único Deus é três pessoas e cada pessoa da Divindade é plenamente Deus. Por isso Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo por nos criar.
A segunda questão que trataremos aqui é o que significa ser imagem e semelhança de Deus, pois o texto em questão diz: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...”, ressaltaremos alguns pontos necessários para compreender este texto: a) A criação do homem foi de fato algo muito especial, pois é o único ser criado que recebe o privilégio de receber tal honra, trazer em si a imagem e a semelhança do seu criador. Imagem esta que foi desfigurada devido o pecado de Adão, questão esta que estudaremos mais adiante, quando trataremos da questão da queda do homem. Lembrando que a imagem é semelhança de Deus no homem foi desfigurada e não retirada (Gn 9.6; Tg 3.9). E esta será restaurada no homem após ele ter um encontro real com Cristo, e totalmente restaurada na redenção final. b) Ser imagem e semelhança de Deus não é na nossa forma física, pois Deus não possui um corpo físico, pois Ele é Espírito (Jo 4.24), e um espírito não tem corpo (Lc 24.39). Em algumas passagens bíblicas lemos que há referências sobre “A mão de Deus”, “os olhos de Deus”, os pés de Deus” etc..., o que se deve entender é que estas expressões são conhecidas como antropomorfismo, vem de duas palavras gregas antropos – homem, ser humano – e morphe – forma. Termo que designa a atribuição de formas humanas a Deus, isso acontece para que nós seres humanos, que somos extremamente limitados, entendamos o Criador e como Ele age da melhor forma possível. c) Somos imagem e semelhança de Deus no caráter moral e natural. As características morais de Deus em nós foram manchadas com o pecado, pois Deus criou o homem perfeito, mas o pecado desfigurou isso no ser humano (Ec 7.29). Como características naturais de Deus em nós inclui características como vontade, justiça e santidade (Ef 4.24); intelecto, conhecimento (Cl 3.10), emoções, amor (1Jo 4.7). d) Não é só o homem, macho, que é imagem e semelhança de Deus, pois no texto de Gn 1.27 diz que tanto homem como mulher, macho e fêmea, foram criados a imagem e semelhança de Deus. Mostrando assim que o sexo do indivíduo não faz dele melhor do que o outro. Mostrando assim a igualdade diante de Deus entre homem e mulher, o que muda na verdade é a função que cada um recebe, sem que isso torne um mais importante do que o outro (Mt 19.4; Mc 10.6). e) É bom entendermos também que o fato de ser o homem imagem e semelhança de Deus faça dele um ser divino. Pois não é (Sl 8.5).
A terceira questão em analise é a função do homem em meio a criação. Aqui veremos alguns pontos importantes sobre esta questão: a) é bom, antes de vermos propriamente dita as funções do homem, analisar o propósito das outras coisas criadas, em relação ao homem. Pois o que vemos é que as coisas anteriormente criadas foram criadas para beneficio do homem, como lemos no texto de Gn 1.29-30. É bom lembrarmos que isso não nos dá o direito de usar do suprimento da natureza de uma forma desordenada, e que também o homem não é um intruso na terra, como pensam alguns naturalistas. b) Dominai: aqui vemos a primeira função que Deus dá ao homem (Gn 1.26 e 28), de dominar sobre a terra e sobre o reino animal. Dominar aqui significa cuidar também. Esta função o ser humano deixou de cumprir, pois devido ao pecado ele perde o domínio (Gn 3.17-19), esse é um dos motivos de Cristo ter assumido a forma humana. Para sub-julgar toda a criação e cumprir o propósito original do ser humano (Mt 28.18). c) Frutificai, multiplicai-vos, e enchei a terra (Gn 1.28): esta é outra função do ser humano, que é a de constituir famílias.
Aqui chegamos ao fim do relato do capítulo 1 de Gênesis e o desfecho glorioso é que tudo o que Deus fez e criou é bom, inclusive em cada dia que Deus realizou a sua obra Ele conclui que é bom, porém no sexto dia é declarado que tudo é muito bom. As obras de Deus são boas mas o pecado de Adão fez algumas desfigurações, porém o Cristo que servimos e adoramos restaurará a perfeição desta obra gloriosa. (Rm 8.19-25).Sendo assim rendemos honras e glórias ao Deus que tudo criou para sua glória. (Sl 19.1-4)
O sexto dia da criação – II (26-31): Na nossa segunda aula já vimos que o ponto mais alto de toda a obra da criação é a criação do ser humano. Pois aqui observamos algo que é singular em toda a obra da criação que Deus realizou.
A primeira coisa que devemos analisar aqui é que a obra da criação do ser humano é uma manifestação do Deus Trino. O que observamos é que está implícito aqui a verdade da Trindade, pois quando se lê “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” entendemos claramente que mais de uma pessoa estão envolvidos nessa obra. A frase na primeira pessoa do plural (nós – oculto) deixa esta idéia muito evidente. Mas quem que está envolvido nesta obra? No Antigo Testamento a doutrina da Trindade é algo que só se percebe de forma implícita, mas é no Novo Testamento que vemos esta doutrina explícita. Para chegarmos a conclusão de quem são as pessoas envolvidas nesta obra devemos analisar, biblicamente, quais indivíduos que recebem tal capacidade. Devemos entender que a Bíblia atribui a Deus, somente, a obra da criação, inclusive do homem (Gn 5.1). E a Bíblia também diz que este Deus que criou o homem é único, conforme Deuteronômio 6.4, porém a palavra único neste texto é a palavra Echad, que significa uma unidade composta, diferente da palavra Yachyd, que significa uma unidade absoluta. Echad aparece em textos como Gn 2.24, que diz que homem e mulher seriam os dois uma só carne, o que devemos entender é que homem e mulher são duas pessoas mas que por ocasião do casamento se tornaria uma só carne, que nos mostra se uma unidade composta por duas pessoas, homem e mulher. Yachyd aparece em texto como Gn 22.2, que diz acerca do único filho de Abraão, Isaque. Aqui a palavra único significa uma unidade absoluta. É importante ressaltar que a palavra yachyd nunca aparece em referência à unidade de Deus. Agora voltemos a nossa questão, quem são as pessoas envolvidas na obra da criação do ser humano. É bem evidente, e isso não se costuma discutir, que Deus Pai é Criador do homem, pois sempre que aparece Deus como Criador do homem logo subtendesse como Deus Pai (Ec 7.29; Sl 100.3; Cl 3.10). A segunda pessoa que identificamos como Criador do homem é o Senhor Jesus Cristo, pois em diversos textos O vemos sendo identificado como tal (Jo 1.1-3; Jo 1.10; Cl 1.14-17). Até aqui já identificamos duas pessoas envolvidas na criação do homem. A terceira que encontramos envolvidos nesta obra é o Divino Espírito Santo (Jó 33.4; Sl 104.30). É importante ressaltar que os anjos não recebem tal poder, de criação, e é manifesto nas Escrituras que eles foram criados por Deus (Ez 28.14-15), portanto Deus não poderia está falando com os anjos para participarem da obra da criação, pois somente Deus tem o poder de criar, e somente Ele é identificado, biblicamente, como o Supremo Criador do ser humano. Vale frisar, mais uma vez, que o Deus que servimos é um, um único SER, e que o único Deus é três pessoas e cada pessoa da Divindade é plenamente Deus. Por isso Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo por nos criar.
A segunda questão que trataremos aqui é o que significa ser imagem e semelhança de Deus, pois o texto em questão diz: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...”, ressaltaremos alguns pontos necessários para compreender este texto: a) A criação do homem foi de fato algo muito especial, pois é o único ser criado que recebe o privilégio de receber tal honra, trazer em si a imagem e a semelhança do seu criador. Imagem esta que foi desfigurada devido o pecado de Adão, questão esta que estudaremos mais adiante, quando trataremos da questão da queda do homem. Lembrando que a imagem é semelhança de Deus no homem foi desfigurada e não retirada (Gn 9.6; Tg 3.9). E esta será restaurada no homem após ele ter um encontro real com Cristo, e totalmente restaurada na redenção final. b) Ser imagem e semelhança de Deus não é na nossa forma física, pois Deus não possui um corpo físico, pois Ele é Espírito (Jo 4.24), e um espírito não tem corpo (Lc 24.39). Em algumas passagens bíblicas lemos que há referências sobre “A mão de Deus”, “os olhos de Deus”, os pés de Deus” etc..., o que se deve entender é que estas expressões são conhecidas como antropomorfismo, vem de duas palavras gregas antropos – homem, ser humano – e morphe – forma. Termo que designa a atribuição de formas humanas a Deus, isso acontece para que nós seres humanos, que somos extremamente limitados, entendamos o Criador e como Ele age da melhor forma possível. c) Somos imagem e semelhança de Deus no caráter moral e natural. As características morais de Deus em nós foram manchadas com o pecado, pois Deus criou o homem perfeito, mas o pecado desfigurou isso no ser humano (Ec 7.29). Como características naturais de Deus em nós inclui características como vontade, justiça e santidade (Ef 4.24); intelecto, conhecimento (Cl 3.10), emoções, amor (1Jo 4.7). d) Não é só o homem, macho, que é imagem e semelhança de Deus, pois no texto de Gn 1.27 diz que tanto homem como mulher, macho e fêmea, foram criados a imagem e semelhança de Deus. Mostrando assim que o sexo do indivíduo não faz dele melhor do que o outro. Mostrando assim a igualdade diante de Deus entre homem e mulher, o que muda na verdade é a função que cada um recebe, sem que isso torne um mais importante do que o outro (Mt 19.4; Mc 10.6). e) É bom entendermos também que o fato de ser o homem imagem e semelhança de Deus faça dele um ser divino. Pois não é (Sl 8.5).
A terceira questão em analise é a função do homem em meio a criação. Aqui veremos alguns pontos importantes sobre esta questão: a) é bom, antes de vermos propriamente dita as funções do homem, analisar o propósito das outras coisas criadas, em relação ao homem. Pois o que vemos é que as coisas anteriormente criadas foram criadas para beneficio do homem, como lemos no texto de Gn 1.29-30. É bom lembrarmos que isso não nos dá o direito de usar do suprimento da natureza de uma forma desordenada, e que também o homem não é um intruso na terra, como pensam alguns naturalistas. b) Dominai: aqui vemos a primeira função que Deus dá ao homem (Gn 1.26 e 28), de dominar sobre a terra e sobre o reino animal. Dominar aqui significa cuidar também. Esta função o ser humano deixou de cumprir, pois devido ao pecado ele perde o domínio (Gn 3.17-19), esse é um dos motivos de Cristo ter assumido a forma humana. Para sub-julgar toda a criação e cumprir o propósito original do ser humano (Mt 28.18). c) Frutificai, multiplicai-vos, e enchei a terra (Gn 1.28): esta é outra função do ser humano, que é a de constituir famílias.
Aqui chegamos ao fim do relato do capítulo 1 de Gênesis e o desfecho glorioso é que tudo o que Deus fez e criou é bom, inclusive em cada dia que Deus realizou a sua obra Ele conclui que é bom, porém no sexto dia é declarado que tudo é muito bom. As obras de Deus são boas mas o pecado de Adão fez algumas desfigurações, porém o Cristo que servimos e adoramos restaurará a perfeição desta obra gloriosa. (Rm 8.19-25).Sendo assim rendemos honras e glórias ao Deus que tudo criou para sua glória. (Sl 19.1-4)
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