INICIO DO MINISTÉRIO PUBLICO DE JESUS
(Mt 4.12-25)
Por
Alessandro Costa Vieira
A residência de Jesus em Cafarnaum
(Mt 4.12-16): A época em que Jesus mudou-se para
Cafarnaum foi quando João estava preso, Mateus vai relatar a sua prisão e os
motivos em Mt 14.1-12. A cidade de
Cafarnaum, onde Jesus foi habitar nessa época, era colônia romana, perto do Mar
da Galiléia e o centro do Governo romano na Galiléia, foi bem ai que Jesus
escolheu para começar se ministério terreno. Isso aconteceu para que se
cumprisse a profecia de Is 9.1-2,
Zebulom e Naftali fazia fronteira com Cafarnaum. A Grande luz, que é o nosso
Senhor Jesus Cristo conforme vemos em Lc
2.32 e Jo 8.12, o povo de Zebulom e de Nafitali seriam os primeiro a ter o
privilégio maravilhoso de ouvir a pregação diretamente dos lábios de Nosso
Senhor Jesus Cristo.
A mensagem que Jesus pregava (Mt 4.17): Arrependei-vos, é a mensagem do
Senhor. O Senhor continuou a mensagem que João Batista pregava (Mt 3.2), e era a mesma mensagem que
ordenou aos seus discípulos pregar Mt
10.7. Não deveria ser também a mensagem a ser pregada hoje pelos “pastores”
de hoje? Por que pregam outro evangelho? Se o Evangelho constitui em entender
que somos pecadores, nos arrepender de nossos pecados aceitando o sacrifício de
Jesus no calvário? Essa é a mensagem que deve ser pregada aos homens deste
mundo. As necessidades reais do ser humano não é carro, casa, saúde, e outras
coisas terrenas, e sim o perdão do pecado (Mt
9.13; Lc 15.7,10; Lc 24.46-48; At 2.38; At 3.19).
A chamada dos quatro discípulos (Mt
4.18-22): Era fundamental no ministério de
Jesus a escolha e preparação dos Doze, que iam compartilhar com Ele a
responsabilidade de proclamar as boas novas, durante Sua vida, e de continuar a
disseminá-las depois da Sua ascensão. Os dois pares de irmãos mencionados aqui
já conheciam Jesus (Jo 1.15-42) e
criam que fosse o Messias. Agora Ele os chama ao passo definitivo de deixarem a
pescaria para segui-lO incondicionalmente. A vida de pescador os preparava bem
nas qualidades de paciência e persistência necessárias para o serviço de ganhar
os homens para Cristo. No entanto, precisava-se de mais ainda, e se estivessem
dispostos a segui-lO naquela hora, Ele prometia fazer deles pescadores de
homens. Quando Cristo os chama, Ele tem em mira, não tanto no que são agora,
como no que se tornarão mais tarde pela obediência à Sua direção. Simão, chamado Pedro, aqui Mateus já fala do
nome desse discípulo mudado, porém em Jo
1.42 vemos a ocasião em que Jesus muda o nome de Simão para Pedro (Mt 16.18). Juntamente com Pedro seu
irmão André também é chamado para ser discípulo de Jesus. Em seguida Cristo faz
uma maravilhosa promessa a eles “Eu vos farei pescadores de homens”.
Esta promessa é ligada à primeira de todas as chamadas do Evangelho, o que
sugere que a tarefa principal do cristão, no mundo, é ganhar outros para
Cristo. A tarefa da evangelização dos homens é extremamente nobre e Cristo nos
entregou tal tarefa, e convém que cumpramos com zelo (At 22.15; At 1.8; 2Tm 4.2). Após a chamada de Pedro e André foram
chamados para serem discípulos Tiago e João, que também eram irmãos. Ao
receberem o chamado de Jesus o texto diz que “Deixando imediatamente o
barco e seu Pai, seguiram-no”.
Seguir a Jesus às vezes significa o abandono da profissão e separação
da família. A chamada do Evangelho requer lealdade absoluta, exigisse muitas
vezes grandes renuncias (1Co 6.12; Lc
5.11; Mt 10.37-39; Lc 14.33).
O ministério (Mt 4.23-25): Jesus ensinava,
pregava e curava os enfermos nas sinagogas em toda a região da Galiléia. Sinagogas eram salões, nas
cidades províncias, onde as congregações dos judeus se reuniam para oração e
louvor, no sábado, e para instrução, escola, e administração da justiça, nos
outros dias da semana. Seu uso começou nos dias de Esdras e Neemias, quando o
povo volta do cativeiro babilônico onde por necessidade de prestarem o seu
culto a Deus e estarem longe de Jerusalém, começaram a se reunirem em salões
que chamam de sinagogas. O Evangelho do Reino, as boas notícias que o Reino de
Deus já ia estabelecer-se. Curando todas as enfermidades. Nosso Senhor cumpriu
este ministério de curas pelo motivo de pura compaixão, em cumprimento da
profecia, e assim evidenciou suas credenciais como o Messias. Síria. Província
romana ao norte da Palestina. Decápolis, comarca de dez cidades gregas, a maior
parte estando a leste do Jordão e atingindo, no Norte, até Damasco. A frase
"além do Jordão" significa o distrito de Peréia, que é a Gileade do
Velho Testamento.
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