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quinta-feira, 22 de julho de 2010

MEDITAÇÕES SOBRE O EVANGELHO SEGUNDO MATEUS - VI

INICIO DO MINISTÉRIO PUBLICO DE JESUS (Mt 4.12-25)



Por Alessandro Costa Vieira


A residência de Jesus em Cafarnaum (Mt 4.12-16): A época em que Jesus mudou-se para Cafarnaum foi quando João estava preso, Mateus vai relatar a sua prisão e os motivos em Mt 14.1-12. A cidade de Cafarnaum, onde Jesus foi habitar nessa época, era colônia romana, perto do Mar da Galiléia e o centro do Governo romano na Galiléia, foi bem ai que Jesus escolheu para começar se ministério terreno. Isso aconteceu para que se cumprisse a profecia de Is 9.1-2, Zebulom e Naftali fazia fronteira com Cafarnaum. A Grande luz, que é o nosso Senhor Jesus Cristo conforme vemos em Lc 2.32 e Jo 8.12, o povo de Zebulom e de Nafitali seriam os primeiro a ter o privilégio maravilhoso de ouvir a pregação diretamente dos lábios de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A mensagem que Jesus pregava (Mt 4.17): Arrependei-vos, é a mensagem do Senhor. O Senhor continuou a mensagem que João Batista pregava (Mt 3.2), e era a mesma mensagem que ordenou aos seus discípulos pregar Mt 10.7. Não deveria ser também a mensagem a ser pregada hoje pelos “pastores” de hoje? Por que pregam outro evangelho? Se o Evangelho constitui em entender que somos pecadores, nos arrepender de nossos pecados aceitando o sacrifício de Jesus no calvário? Essa é a mensagem que deve ser pregada aos homens deste mundo. As necessidades reais do ser humano não é carro, casa, saúde, e outras coisas terrenas, e sim o perdão do pecado (Mt 9.13; Lc 15.7,10; Lc 24.46-48; At 2.38; At 3.19).

A chamada dos quatro discípulos (Mt 4.18-22): Era fundamental no ministério de Jesus a escolha e preparação dos Doze, que iam compartilhar com Ele a responsabilidade de proclamar as boas novas, durante Sua vida, e de continuar a disseminá-las depois da Sua ascensão. Os dois pares de irmãos mencionados aqui já conheciam Jesus (Jo 1.15-42) e criam que fosse o Messias. Agora Ele os chama ao passo definitivo de deixarem a pescaria para segui-lO incondicionalmente. A vida de pescador os preparava bem nas qualidades de paciência e persistência necessárias para o serviço de ganhar os homens para Cristo. No entanto, precisava-se de mais ainda, e se estivessem dispostos a segui-lO naquela hora, Ele prometia fazer deles pescadores de homens. Quando Cristo os chama, Ele tem em mira, não tanto no que são agora, como no que se tornarão mais tarde pela obediência à Sua direção.  Simão, chamado Pedro, aqui Mateus já fala do nome desse discípulo mudado, porém em Jo 1.42 vemos a ocasião em que Jesus muda o nome de Simão para Pedro (Mt 16.18). Juntamente com Pedro seu irmão André também é chamado para ser discípulo de Jesus. Em seguida Cristo faz uma maravilhosa promessa a eles “Eu vos farei pescadores de homens”. Esta promessa é ligada à primeira de todas as chamadas do Evangelho, o que sugere que a tarefa principal do cristão, no mundo, é ganhar outros para Cristo. A tarefa da evangelização dos homens é extremamente nobre e Cristo nos entregou tal tarefa, e convém que cumpramos com zelo (At 22.15; At 1.8; 2Tm 4.2). Após a chamada de Pedro e André foram chamados para serem discípulos Tiago e João, que também eram irmãos. Ao receberem o chamado de Jesus o texto diz que “Deixando imediatamente o barco e seu Pai,  seguiram-no”. Seguir a Jesus às vezes significa o abandono da profissão e separação da família. A chamada do Evangelho requer lealdade absoluta, exigisse muitas vezes grandes renuncias (1Co 6.12; Lc 5.11; Mt 10.37-39; Lc 14.33).

O ministério (Mt 4.23-25): Jesus ensinava, pregava e curava os enfermos nas sinagogas em toda a região da Galiléia. Sinagogas eram salões, nas cidades províncias, onde as congregações dos judeus se reuniam para oração e louvor, no sábado, e para instrução, escola, e administração da justiça, nos outros dias da semana. Seu uso começou nos dias de Esdras e Neemias, quando o povo volta do cativeiro babilônico onde por necessidade de prestarem o seu culto a Deus e estarem longe de Jerusalém, começaram a se reunirem em salões que chamam de sinagogas. O Evangelho do Reino, as boas notícias que o Reino de Deus já ia estabelecer-se. Curando todas as enfermidades. Nosso Senhor cumpriu este ministério de curas pelo motivo de pura compaixão, em cumprimento da profecia, e assim evidenciou suas credenciais como o Messias. Síria. Província romana ao norte da Palestina. Decápolis, comarca de dez cidades gregas, a maior parte estando a leste do Jordão e atingindo, no Norte, até Damasco. A frase "além do Jordão" significa o distrito de Peréia, que é a Gileade do Velho Testamento.

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