A PRIMEIRA GUERRA, A VITÓRIA DE ABRÃO E MELQUISEDEQUE ABENÇOA A ABRÃO (Gn 14)
Neste capítulo podemos observar novas manifestações do caráter justo de Abraão. Aqui também somos apresentados a Melquisedeque, o misterioso rei, que é tão importante na história da salvação.
A primeira guerra (Gn 14.1-12): Temos aqui a primeira menção da guerra na Bíblia. O homem não demorou muito tempo para aprender esta arte (Tg 4.1-2).
Sinear é a antiga Babel e que depois se tornou Babilônia (Gn 10.10; 11.12). Elesar, sua localização é incerta, mas alguns estudiosos acreditam que se localizava ao norte da Mesopotamia perto de Harã. Elão é mais tarde conhecida como Pérsia. E Goim acredita-se que era um povo nomade que não tinha um reino estabelecido ainda pois Goim significa nações. Todas estas nações eram da região da Mesopotamia. Os seus rei fizeram guerra contra os reis da região do vale do Mar Morto, que aqui neste texto é chamado de Mar Salgado. Recebe este nome por ser as suas agua as mais denssas de toda a terra, chega a ter uma concentração salina de 25% que torna imposivel a possibilidade de vida nele.
Ló havia acumulado tesouros na terra, e então os ladrões começaram a minar e roubar. Podemos imaginar se isso não fora um castigo de Deus, e se foi, Ló não aprendeu ou tirou proveito desta repreensão.
A Vitória de Abraão (Gn 14.13-15): Várias coisas são dignas de nossa atenção:
A. Nesta passagem podemos ver como Abraão era rico. Ele deve ter tido mais de mil servos, pois convocou trezentos e dezoito para entrarem em combate.
B. Vemos aqui a grande coragem e habilidade militar de Abraão. Muito provavelmente, ele não só comandou seus próprios homens, como também todas as forças confederadas [vers.13]. A sua estratégia militar foi sábia e muito bem executada. A habilidade para comandar forças armadas não seria incomum para um xeque nômade como Abraão.
O Caráter de Abraão (Gn 14.16-24): Abraão foi muito bem sucedido em sua campanha militar. Mais importante ainda, seu caráter como um homem de Deus se sobressaiu.
A. A atitude de Abraão para com Ló fala a respeito de seu caráter. Ele manteve um amor fraternal e um interesse por Ló, a despeito de sua atitude egoísta. Muitos teriam se alegrado em ver a situação de Ló ao invés de ajudá-lo.
B. Abraão deixou bem claro que ele não havia lutado a fim de aumentar suas riquezas. O rei de Sodoma reconheceu que Abraão tinha o poder de estabelecer os termos. Ele poderia ter ficado com toda a riqueza. Abraão, entretanto, queria que seus motivos fossem claramente entendidos. Ele levaria apenas aquela comida para os seus servos. As guerras feitas apenas por motivos financeiros são injustas. (Abraão permitiu que seus confederados recebessem suas recompensas ou despesas - vers. 24).
C. Note que a principal razão para Abraão se recusar a receber do espólio da guerra, foi sua preocupação em glorificar a Deus. Ele havia feito um voto a Deus de que não pegaria nada do malvado rei de Sodoma [vers. 22-23]. Ele não queria que o ímpio levasse o crédito das bênçãos que Deus havia lhe dado. Este interesse em glorificar a Deus, nos faz lembrar de alguns de Seus servos (2Rs 5.15-16; 2Co 11.9).
Melquisedeque (Gn 14.18-24): No versículo 18, encontramos uma das pessoas mais misteriosas da Bíblia. O autor de Hebreus não somente mostra a importância deste homem, como também deixa claro, que somente alguém espiritualmente maduro pode compreender este assunto (Hb 5.10-11).
A. O Relato Bíblico - versículos 18-20.
1. Melquisedeque foi um rei - vers. 18.
a. Ele foi rei de Salém. Salém significa "paz".
b. O nome "Melquisedeque" significa "rei da justiça".
Neste capítulo podemos observar novas manifestações do caráter justo de Abraão. Aqui também somos apresentados a Melquisedeque, o misterioso rei, que é tão importante na história da salvação.
A primeira guerra (Gn 14.1-12): Temos aqui a primeira menção da guerra na Bíblia. O homem não demorou muito tempo para aprender esta arte (Tg 4.1-2).
Sinear é a antiga Babel e que depois se tornou Babilônia (Gn 10.10; 11.12). Elesar, sua localização é incerta, mas alguns estudiosos acreditam que se localizava ao norte da Mesopotamia perto de Harã. Elão é mais tarde conhecida como Pérsia. E Goim acredita-se que era um povo nomade que não tinha um reino estabelecido ainda pois Goim significa nações. Todas estas nações eram da região da Mesopotamia. Os seus rei fizeram guerra contra os reis da região do vale do Mar Morto, que aqui neste texto é chamado de Mar Salgado. Recebe este nome por ser as suas agua as mais denssas de toda a terra, chega a ter uma concentração salina de 25% que torna imposivel a possibilidade de vida nele.
Ló havia acumulado tesouros na terra, e então os ladrões começaram a minar e roubar. Podemos imaginar se isso não fora um castigo de Deus, e se foi, Ló não aprendeu ou tirou proveito desta repreensão.
A Vitória de Abraão (Gn 14.13-15): Várias coisas são dignas de nossa atenção:
A. Nesta passagem podemos ver como Abraão era rico. Ele deve ter tido mais de mil servos, pois convocou trezentos e dezoito para entrarem em combate.
B. Vemos aqui a grande coragem e habilidade militar de Abraão. Muito provavelmente, ele não só comandou seus próprios homens, como também todas as forças confederadas [vers.13]. A sua estratégia militar foi sábia e muito bem executada. A habilidade para comandar forças armadas não seria incomum para um xeque nômade como Abraão.
O Caráter de Abraão (Gn 14.16-24): Abraão foi muito bem sucedido em sua campanha militar. Mais importante ainda, seu caráter como um homem de Deus se sobressaiu.
A. A atitude de Abraão para com Ló fala a respeito de seu caráter. Ele manteve um amor fraternal e um interesse por Ló, a despeito de sua atitude egoísta. Muitos teriam se alegrado em ver a situação de Ló ao invés de ajudá-lo.
B. Abraão deixou bem claro que ele não havia lutado a fim de aumentar suas riquezas. O rei de Sodoma reconheceu que Abraão tinha o poder de estabelecer os termos. Ele poderia ter ficado com toda a riqueza. Abraão, entretanto, queria que seus motivos fossem claramente entendidos. Ele levaria apenas aquela comida para os seus servos. As guerras feitas apenas por motivos financeiros são injustas. (Abraão permitiu que seus confederados recebessem suas recompensas ou despesas - vers. 24).
C. Note que a principal razão para Abraão se recusar a receber do espólio da guerra, foi sua preocupação em glorificar a Deus. Ele havia feito um voto a Deus de que não pegaria nada do malvado rei de Sodoma [vers. 22-23]. Ele não queria que o ímpio levasse o crédito das bênçãos que Deus havia lhe dado. Este interesse em glorificar a Deus, nos faz lembrar de alguns de Seus servos (2Rs 5.15-16; 2Co 11.9).
Melquisedeque (Gn 14.18-24): No versículo 18, encontramos uma das pessoas mais misteriosas da Bíblia. O autor de Hebreus não somente mostra a importância deste homem, como também deixa claro, que somente alguém espiritualmente maduro pode compreender este assunto (Hb 5.10-11).
A. O Relato Bíblico - versículos 18-20.
1. Melquisedeque foi um rei - vers. 18.
a. Ele foi rei de Salém. Salém significa "paz".
b. O nome "Melquisedeque" significa "rei da justiça".
2. Ele era um sacerdote de Deus - vers. 18.
3. Ele alimentou Abraão quando este voltou da batalha.
4. Ele abençoou Abraão - vers. 19
5. Abraão pagou o dízimo a ele - vers. 20.
6. Não há registro de seu nascimento, morte ou parentesco (Hb 7.3).
3. Ele alimentou Abraão quando este voltou da batalha.
4. Ele abençoou Abraão - vers. 19
5. Abraão pagou o dízimo a ele - vers. 20.
6. Não há registro de seu nascimento, morte ou parentesco (Hb 7.3).
B. Quem foi Melquisedeque?
1. Alguns acreditam que ele foi Sem. Esta é uma teoria interessante, mas como nós temos o parentesco de Sem, ela acaba caindo por terra (Hb 7.3).
2. Outros ensinam que Melquisedeque não foi outro senão o próprio Jesus, aparecendo temporariamente em forma humana. Estas manifestações de Deus no Velho Testamento são chamadas de Teofanias, e não devem ser confundidas com a encarnação de Cristo como homem (Gn 18.22, Js 5.13-15).
Como Hebreus 7:3 e 15 deixam claro que Melquisedeque foi um tipo ou figura de Cristo, nós também devemos rejeitar esta idéia.
3. Hebreus 7:3 e 15 deixam claro que Melquisedeque foi um tipo de Jesus Cristo. Assim como Adão, Moisés, Arão ou Davi, ele foi um homem mortal, cuja pessoa e vida, de várias maneiras foram um símbolo de Jesus Cristo.
1. Alguns acreditam que ele foi Sem. Esta é uma teoria interessante, mas como nós temos o parentesco de Sem, ela acaba caindo por terra (Hb 7.3).
2. Outros ensinam que Melquisedeque não foi outro senão o próprio Jesus, aparecendo temporariamente em forma humana. Estas manifestações de Deus no Velho Testamento são chamadas de Teofanias, e não devem ser confundidas com a encarnação de Cristo como homem (Gn 18.22, Js 5.13-15).
Como Hebreus 7:3 e 15 deixam claro que Melquisedeque foi um tipo ou figura de Cristo, nós também devemos rejeitar esta idéia.
3. Hebreus 7:3 e 15 deixam claro que Melquisedeque foi um tipo de Jesus Cristo. Assim como Adão, Moisés, Arão ou Davi, ele foi um homem mortal, cuja pessoa e vida, de várias maneiras foram um símbolo de Jesus Cristo.
C. O sentido doutrinário de Melquisedeque. Em Salmos 110, e Hebreus 7:1-28, nós aprendemos que Jesus Cristo foi um sacerdote, não segundo a ordem Levítica, mas, segundo a ordem de Melquisedeque. Este é um dos mais preciosos ensinos bíblicos a respeito de nosso Salvador.
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