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domingo, 7 de dezembro de 2008

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - XV

O DILÚVIO (Gn 7.1-24)

Neste capítulo nós temos descrição do dilúvio. Este foi sem dúvida, o julgamento mais terrível de Deus sobre o pecado do homem que o mundo já viu. Na próxima vez que Deus julgar o mundo, será com fogo (2Pe 3.6-10). Pela seriedade do juízo que a de vir, assim como Deus chamou a Noé e este avisou a sua geração do que estava por vir, Deus nos chama a anunciar o que está por vir e que existe apenas uma maneira de escapar, que é estar na Arca da Salvação que é Jesus Cristo (Mc 16.15-16; Mt 28.19-20).

A Chamada de Deus (Gn 7.1): Deus cuidou dos justos. No tempo certo, Ele chamou Noé e sua família para entrarem na Arca. Vale notarmos que Deus parece chamar Noé para onde Ele está. Ele estava presente na Arca, pois, Ele nunca abandona seu povo (Hb 13:5-6).

Os Animais Limpos (Gn 7.2-3): Deus disse a Noé para trazer para dentro da Arca um par de cada espécie de animal, e aqui Ele nos dá mais detalhes sobre isto. Noé deveria levar sete de cada animal limpo. Os animais limpos serviriam de alimento para Noé e sua famílias e para os animais carnívoros. O sétimo animal ou número impar seria usado para o sacrifício (Gn 8.20). Mais tarde Deus deu à Moisés uma lista dos animais considerados cerimonialmente imundos para os Judeus (Levítico 11). Todavia, nós aprendemos neste capítulo que nos dias de Noé, Deus havia de alguma maneira revelado estas coisas. Entretanto, nós não temos que observar esta prática hoje, pois tais leis foram cumpridas em Cristo (Atos 10).

O Tempo do Julgamento chega (Gn 7.4-10): Deus informou a Noé que o dilúvio viria dentro de sete dias. Parece estranho que Noé e sua família teriam que permanecer sete dias dentro da Arca, antes do início do dilúvio. Talvez havia tarefas a serem feitas lá dentro. Não há dúvidas de que o mundo do lado de fora riu e zombou deles. Que coisa maravilhosa foi a obediência de Noé em tudo o que Deus lhe dissera. Ele é honrado por isso várias vezes (Gn 7.5; 6.22). Deus tem prazer em nossa obediência, por mais estranha que pareça a palavra de Deus aos nossos ouvidos e à lógica mundana, como por exemplo: “ame seu inimigo” (Mt 5.43-48); devemos entender que podemos glorificar a Deus por meio de nossa obediência (1Sm 15.22-23; Jo 15.10-12).

Como Ocorreu o Dilúvio (Gn 7.11-16): Quando Deus faz menção de algo, ninguém deveria duvidar de que Ele a cumprirá. O mundo nunca tinha visto um dilúvio, entretanto, ele veio de qualquer maneira. Da mesma forma, os homens ficarão surpresos quando Cristo retornar (2Pe 3.4; Mt 24.37-44). Nos versículos 11 e 12, nós somos informados a respeito da fonte das águas do dilúvio. A chuva caiu dos céus durante quarenta dias e quarenta noites, e os reservatórios subterrâneos foram abertos. No versículo 16 observamos que a arca foi fechada pelo próprio Deus. Dando, assim, a entender que somente Deus pode estabelecer o tempo de salvação para o homem. A porta só pode ser fechada por Deus e mais ninguém. Foi dito em Apocalipse que Jesus é o que tem a chave que abre e ninguém fecha e fecha e ninguém abra (Ap 3.7).

A Extensão do Dilúvio (Gn 7.17-23): Como mencionado nas lições anteriores, o dilúvio foi de ordem universal. A terra toda foi coberta com pelo menos 6,5 metros de água (Gn 7.19-20). Nenhuma criatura que vivia sobre a terra seca que respirava, sobreviveu fora da Arca (Gn 7.21-23). Existem outros versículos nas Escrituras Sagradas que cooperam com este ensino, portanto devemos entender que o dilúvio foi um evento global e não apenas uma enchente local (2Pe 2.5; 3.6; Hb 11.7).

A Duração do Dilúvio (Gn 7.24): O dilúvio teve a duração de quarenta ou de cento e cinqüenta dias? Segundo Gênesis 7.24 (e 8.3), as águas do dilúvio permaneceram durante 150 dias. Mas outros versículos nos dizem que foram apenas quarenta dias de dilúvio (Gn 7.4,12,17). Qual é o correto?
Para entendermos estes números é preciso saber que estão se referindo a coisas diferentes. Quarenta dias foi o tempo em que "houve copiosa chuva" (Gn 7.12), e 150 dias foi o tempo em que as águas do dilúvio "predominaram" (cf. 7.24).
Ao fim dos 150 dias, "as águas iam-se escoando" (Gn 8.3). Não foi senão após o quinto mês depois do início da chuva que a arca repousou no monte Ararate (Gn 8.4). Então, onze meses depois do início das chuvas, as águas secaram-se (7.11; 8.13). E exatamente um ano e dez dias depois do início do dilúvio, Noé e sua família saíram da arca e pisaram em solo seco (7.11; 8.14).

Que ocasião terrível foi esta, embora Noé estivesse seguro na Arca. Vamos nos lembrar da nossa salvação em Cristo. Nós merecemos o inferno e a ira de Deus (Rm 3.23; 6.23; Is 64.6), mas por causa de Cristo nós estamos protegidos (Rm 5.1,7-11, 21). Deus não somente nos chamou para a Arca da salvação, como também nos trancou em segurança dentro dela (Gn 7.16; Jo 10.27-29). Que maravilhoso Salvador!Que nossa confiança esteja na justiça de Cristo quando vier o juízo de Deus. Amém!

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