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sexta-feira, 3 de julho de 2009

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS - XLV

JACÓ SE REENCONTRA COM ESAÚ. (Gn 33)

Deus atendeu a oração de Jacó, pois vemos Esaú chegar de uma maneira amorosa e pacífica. Como é maravilhoso o poder da oração feita a um Deus que exerce poder sobre os corações dos homens. Devemos confiar que tudo esta sobre o domínio de nosso Deus. Quando oramos estamos confessando que Deus pode tudo e que tem domínio sobre todas as coisas (2Cr 20.6)

A Ansiedade do Encontro (Gn 33.1-2): Jacó vê Esaú se aproximar com as tropas de homens armados. Não sabemos o que se passou na mente dele. Será que Jacó sentiu paz sabendo que Deus o tinha ouvido, ou ele ficou temeroso e ansioso? Por que ele organizou a família daquela maneira? Isso era apenas protocolo ou ele estava protegendo os seus favoritos? Mas ao analisarmos cuidadosamente este texto vemos que Jacó acreditou na benção que Deus lhe havia designado na noite anterior (episódio relatado no capitulo 32), pois Jacó vai a frente de todo o seu povo e de todo o seu rebanho ao encontro de seu irmão Esaú. Assim mais uma vez o servo de Deus, Jacó, nos da um belo exemplo de confiança em Deus. Que nós, como Jacó, possamos confiar em Deus sempre que sua palavra nos falar. (2Cr 20.20)

A Humildade de Jacó (Gn 33.3): As saudações orientais começam de grande distância e ocupam longo tempo para ser efetuadas. Parece haver certa indicação aqui, entretanto, de uma forma respeitosa de tratamento. Talvez isso se devesse ao fato que Jacó reconhecia o erro que havia feito contra seu irmão, e também era um modo explicito, ainda que sincero, de honrar a Esaú com o respeito devido a um irmão mais velho. Jacó fez todo o possível para assegurar a paz com Esaú. Ele foi generoso para com Esaú (Pv 21.14). Ele orou e usou palavras brandas (Pv 15.1), como também se aproximou com humildade. Nós também devemos fazer todo o possível para promover a paz sem comprometer a verdade (Rm 12.18). Assim como Jacó devemos nos preocupar em manter a paz com todos, pois é desejo de Deus para nossa vida e torna fácil a apresentação de nosso testemunho cristão às pessoas não convertidas ainda (Hb 4.12).

O Encontro (Gn 33.4-11): Jacó ficou feliz quando soube que Esaú não estava bravo, e que o amor fraternal havia voltado. Não há dúvidas de que Deus trabalhou no coração de Esaú como resposta as orações de Jacó (Gn 32.28).

Ambos usaram de sabedoria em não mencionar os problemas do passado. Muitas pessoas nunca aprendem a arte de abandonar os comentários que incitam provocações. Note como Jacó estava ansioso para que Esaú recebesse o presente dele. Nos tempos antigos, os presentes eram um sinal de boa vontade. Ele saberia pela recusa dos presentes qual seria a intenção de Esaú. Pois quando se recusasse um presente de alguém era sinal de que não queríamos a sua amizade, porém Jacó pede a Esaú que recebesse tais presentes como sinal de que ele não estava mais com raiva de Jacó. Jacó, no ver 10, diz que tinha visto o rosto de Esaú como se tivesse visto o rosto de Deus, isto nos parece indicar o alivio que Jacó sente em saber que seu irmão não tinha mais o desejo de mata-lo. Ou seja viu que Deus ouviu sua oração.

A Oferta de Esaú (Gn 33.12-16): Esaú queria viajar com Jacó. Entretanto, Jacó sabia que viajar com seus filhos, mulheres e gados, exigia lentidão, e isso seria irritante para aqueles homens. Esaú então sugeriu deixar um grupo de homens para protegê-los, mas, Jacó da mesma forma declinou da oferta e a considerou desnecessária. Esaú foi sincero em tudo o que falou e parecia um "bom amigo". Infelizmente, ainda que algumas pessoas tenham certas qualidades de caráter, diante de Deus elas são profanas (Hb 12.16). Aparentemente Jacó queria escapar de Esaú. Ele sabia que seus caminhos conduziam para diferentes direções. Viver em paz com as pessoas que não servem a Deus de modo verdadeiro, não é andar nos mesmos caminhos que elas. Podemos viver em paz com as pessoas sem viver em seus costumes (Sl 1.1-3). As Escrituras não escondem as faltas dos "santos"; e nem ocultam as virtudes das pessoas "profanas". A "depravação total" significa que cada porção (total) da natureza do homem está contaminada pelo pecado; mas não quer dizer que cada homem é tão ruim como é possível alguém ser ruim.

Sucote (Gn 33.16-17): Não sabemos porque Jacó parou antes de chegar ao monte Seir. Em Sucote ele construiu uma casa e cabanas para o seu gado. Sucote significa tendas.

Siquém (Gn 33.18-20): é um nome de uma cidade e do filho de um príncipe. Nesta cidade Jacó comprou um pedaço de terra. Alguns pensam que ele queria possuir um pedaço de terra em Canaã. Note que neste lugar ele edificou um altar para Deus e o chamou de "El-elohe-Israel que traz por: Deus, o Deus de Israel". Aqui Deus foi publicamente adorado e confessado. A adoração pública foi sempre uma marca de piedade verdadeira, onde tivermos uma tenda que Deus tenha um altar, ouseja, oude estivermos que Deus seja publicamente adorado. E pela primeira vez, depois do nome mudado, Jacó usa o seu novo nome e define a Deus como o seu Deus, ou seja o Deus de Israel.

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